RETORNO TRIUNFAL: OSSUFO MOMADE É RECEBIDO COM EUFORIA PELOS MEMBROS E SIMPATIZANTES DA RENAMO
Após mais de dez dias ausente da campanha eleitoral, o General Ossufo Momade, líder da RENAMO e candidato à Presidência da República de Moçambique, f…
"Se apoiar a Frelimo é ser Lambe Bota, não há problema. Eu quero lamber a bota do Chapo até ele ganhar e ajudar-nos a alcançar aquilo que é o objetivo comum dos moçambicanos, ver um Moçambique melhor", declarou o cantor.
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"Estamos a fazer todos os esforços para contornar esses obstáculos e garantir que a mensagem de mudança do Venâncio Mondlane chegue a todos os moçambicanos", afirmou o líder do PODEMOS.
A arte, em sua essência, deve ser livre e independente, um reflexo puro da sociedade e das emoções humanas. No entanto, o que estamos testemunhando em Moçambique é uma tentativa sistemática de capturar e manipular o poder transformador da música para fins políticos. A música, que sempre foi uma voz do povo, está agora sendo usada como uma ferramenta de propaganda, e isso é profundamente preocupante.Muitos músicos, que deveriam ser os porta-vozes da nossa cultura e identidade, estão sendo forçados a alinhar-se a partidos políticos para sobreviverem no meio artístico. Essa partidarização das artes não só corrompe a pureza da música, mas também sufoca a criatividade e a diversidade de pensamentos. Precisamos lutar para que a arte permaneça um espaço de liberdade, onde cada artista possa expressar-se sem medo de retaliação ou censura.A cultura moçambicana é rica e diversificada, e é nosso dever proteger essa herança. A música, em particular, tem o poder de unir e inspirar, mas para isso, precisa ser criada e interpretada livremente, sem amarras políticas. Apelo a todos os artistas e ao público em geral para resistirem a essa partidarização e defenderem a arte em sua forma mais pura e autêntica.
"Vamos investir todos os esforços necessários para destruir as células partidárias que comprometem a imparcialidade e a eficácia das instituições públicas", afirmou Muchanga.
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Cartaz do show divulgado por Guyzelh Ramos que contaria com a presença do astro brasileiro MC PH. |
"Não foi culpa minha, eu cumpri com todos os passos de negociação, e na última hora a equipe do Ph informou que não viria para cá", declarou Guyzelh em sua transmissão ao vivo.
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Show divulgado pelo artista, que será realizado amanhã, dia 30 de agosto em São Paulo - Brasil |
“Estamos profundamente envergonhados pelo ocorrido. Reconhecemos que o processo não foi conduzido com a devida diligência, o que resultou em uma decisão prematura e injusta para o CAD e para Venâncio Mondlane”, declarou a CNE em seu comunicado oficial.
Carta completa:
Carta para alguns músicos do meu país…Eu sei que vocês andam ocupados em gravar músicas para os vossos candidatos. Sei que fazem isso em nome dessa coisa estranha que se chama cidadania. Eu sei. Também sei que cada um escolhe o seu caminho. Eu sei de tudo isso.Meus queridos músicos, eu não sei se isso de cantar “vivas, vivas” de boca aberta, à espera de um naco de pão, é mesmo essa coisa estranha chamada cidadania. Eu não sei se vale a pena fazer do estúdio um pequeno santuário para recolher míseros dízimos políticos e nem sei se a vossa língua, depois de tanto ser usada, ainda reconhecerá o sabor delicioso de uma fatia de um bolo que se chama honra.A lista é longa de músicos que caíram num lodaçal de nada mesmo depois de terem usado a língua como tapete para diversos candidatos. Quantos músicos morreram de malária nos corredores do hospital central sem uma moeda para comprar uma rede que lhes pescasse a vida, quantos músicos morrem em silêncio e depois transformam os seus fãs em pais para custear uns metros de uma cova no cemitério? Os queridos candidatos, nessa altura, enviam comunicados de pesar e nada mais.Vocês são os responsáveis pela vossa pobreza, vocês perpetuam a fome, a miséria e a desgraça... Não é por acaso que, hoje, a associação dos músicos virou um bar, não é por acaso que hoje vocês dependem de feriados para ter espectáculos e concertos. Não é por acaso que transformam a música, em períodos eleitorais, em um pequeno corredor que dá acesso à copa na qual ficam toalhas de mesa cheias de restos…E amanhã, quando a campanha terminar, correrão atrás de banhos-marias dos nossos casamentos e aniversários, trocarão as ordens dos coordenadores da campanha pelas ordens feitas pelo dedo indicador dos padrinhos nos noivados e cantarão “vivas” de amor a casais que não conhecem: isso só para terem algumas moedinhas. E assim vão vivendo, meus queridos músicos.E, amanhã, quando um manto de febre cobrir-vos o corpo, correrão para o povo mendigar moedinhas para comprar uma cápsula de paracetamol. Eu sei que amanhã aparecerão nas telas a dizer que esse país não considera os músicos e vão chamar nomes a empresários sem, no mínimo, mencionar os vossos queridos candidatos.Em outros países, tão pobres como o nosso, quando chega o período eleitoral, os músicos vigiam as ideias dos candidatos sobre as suas ideias culturais, os músicos não ficam em estudos gravando louvores políticos, eles apertam os candidatos em debates e correm, à estalada, os candidatos que se esquecem que os músicos também são profissionais como os médicos, engenheiros e advogados.Queridos músicos, desejo-vos uma boa campanha eleitoral. E espero, que amanhã, usem as vossas músicas para, também, cantarem as promessas que não serão cumpridas pelos vossos candidatos.Por Sérgio Raimundo - Militar
Que triste que meus amigos se esqueceram de mim quando eu estava guardando o portão deles.
"Se apoiar a Frelimo é ser Lambe Bota, não há problema. Eu quero lamber a bota do Chapo até ele ganhar e ajudar-nos a alcançar aquilo que é o objetivo comum dos moçambicanos, ver um Moçambique melhor", declarou o cantor.
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"Estamos a fazer todos os esforços para contornar esses obstáculos e garantir que a mensagem de mudança do Venâncio Mondlane chegue a todos os moçambicanos", afirmou o líder do PODEMOS.
A arte, em sua essência, deve ser livre e independente, um reflexo puro da sociedade e das emoções humanas. No entanto, o que estamos testemunhando em Moçambique é uma tentativa sistemática de capturar e manipular o poder transformador da música para fins políticos. A música, que sempre foi uma voz do povo, está agora sendo usada como uma ferramenta de propaganda, e isso é profundamente preocupante.Muitos músicos, que deveriam ser os porta-vozes da nossa cultura e identidade, estão sendo forçados a alinhar-se a partidos políticos para sobreviverem no meio artístico. Essa partidarização das artes não só corrompe a pureza da música, mas também sufoca a criatividade e a diversidade de pensamentos. Precisamos lutar para que a arte permaneça um espaço de liberdade, onde cada artista possa expressar-se sem medo de retaliação ou censura.A cultura moçambicana é rica e diversificada, e é nosso dever proteger essa herança. A música, em particular, tem o poder de unir e inspirar, mas para isso, precisa ser criada e interpretada livremente, sem amarras políticas. Apelo a todos os artistas e ao público em geral para resistirem a essa partidarização e defenderem a arte em sua forma mais pura e autêntica.
"Vamos investir todos os esforços necessários para destruir as células partidárias que comprometem a imparcialidade e a eficácia das instituições públicas", afirmou Muchanga.
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Cartaz do show divulgado por Guyzelh Ramos que contaria com a presença do astro brasileiro MC PH. |
"Não foi culpa minha, eu cumpri com todos os passos de negociação, e na última hora a equipe do Ph informou que não viria para cá", declarou Guyzelh em sua transmissão ao vivo.
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Show divulgado pelo artista, que será realizado amanhã, dia 30 de agosto em São Paulo - Brasil |
“Estamos profundamente envergonhados pelo ocorrido. Reconhecemos que o processo não foi conduzido com a devida diligência, o que resultou em uma decisão prematura e injusta para o CAD e para Venâncio Mondlane”, declarou a CNE em seu comunicado oficial.
Carta completa:
Carta para alguns músicos do meu país…Eu sei que vocês andam ocupados em gravar músicas para os vossos candidatos. Sei que fazem isso em nome dessa coisa estranha que se chama cidadania. Eu sei. Também sei que cada um escolhe o seu caminho. Eu sei de tudo isso.Meus queridos músicos, eu não sei se isso de cantar “vivas, vivas” de boca aberta, à espera de um naco de pão, é mesmo essa coisa estranha chamada cidadania. Eu não sei se vale a pena fazer do estúdio um pequeno santuário para recolher míseros dízimos políticos e nem sei se a vossa língua, depois de tanto ser usada, ainda reconhecerá o sabor delicioso de uma fatia de um bolo que se chama honra.A lista é longa de músicos que caíram num lodaçal de nada mesmo depois de terem usado a língua como tapete para diversos candidatos. Quantos músicos morreram de malária nos corredores do hospital central sem uma moeda para comprar uma rede que lhes pescasse a vida, quantos músicos morrem em silêncio e depois transformam os seus fãs em pais para custear uns metros de uma cova no cemitério? Os queridos candidatos, nessa altura, enviam comunicados de pesar e nada mais.Vocês são os responsáveis pela vossa pobreza, vocês perpetuam a fome, a miséria e a desgraça... Não é por acaso que, hoje, a associação dos músicos virou um bar, não é por acaso que hoje vocês dependem de feriados para ter espectáculos e concertos. Não é por acaso que transformam a música, em períodos eleitorais, em um pequeno corredor que dá acesso à copa na qual ficam toalhas de mesa cheias de restos…E amanhã, quando a campanha terminar, correrão atrás de banhos-marias dos nossos casamentos e aniversários, trocarão as ordens dos coordenadores da campanha pelas ordens feitas pelo dedo indicador dos padrinhos nos noivados e cantarão “vivas” de amor a casais que não conhecem: isso só para terem algumas moedinhas. E assim vão vivendo, meus queridos músicos.E, amanhã, quando um manto de febre cobrir-vos o corpo, correrão para o povo mendigar moedinhas para comprar uma cápsula de paracetamol. Eu sei que amanhã aparecerão nas telas a dizer que esse país não considera os músicos e vão chamar nomes a empresários sem, no mínimo, mencionar os vossos queridos candidatos.Em outros países, tão pobres como o nosso, quando chega o período eleitoral, os músicos vigiam as ideias dos candidatos sobre as suas ideias culturais, os músicos não ficam em estudos gravando louvores políticos, eles apertam os candidatos em debates e correm, à estalada, os candidatos que se esquecem que os músicos também são profissionais como os médicos, engenheiros e advogados.Queridos músicos, desejo-vos uma boa campanha eleitoral. E espero, que amanhã, usem as vossas músicas para, também, cantarem as promessas que não serão cumpridas pelos vossos candidatos.Por Sérgio Raimundo - Militar
Que triste que meus amigos se esqueceram de mim quando eu estava guardando o portão deles.
"Se apoiar a Frelimo é ser Lambe Bota, não há problema. Eu quero lamber a bota do Chapo até ele ganhar e ajudar-nos a alcançar aquilo que é o objetivo comum dos moçambicanos, ver um Moçambique melhor", declarou o cantor.
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"Estamos a fazer todos os esforços para contornar esses obstáculos e garantir que a mensagem de mudança do Venâncio Mondlane chegue a todos os moçambicanos", afirmou o líder do PODEMOS.
A arte, em sua essência, deve ser livre e independente, um reflexo puro da sociedade e das emoções humanas. No entanto, o que estamos testemunhando em Moçambique é uma tentativa sistemática de capturar e manipular o poder transformador da música para fins políticos. A música, que sempre foi uma voz do povo, está agora sendo usada como uma ferramenta de propaganda, e isso é profundamente preocupante.Muitos músicos, que deveriam ser os porta-vozes da nossa cultura e identidade, estão sendo forçados a alinhar-se a partidos políticos para sobreviverem no meio artístico. Essa partidarização das artes não só corrompe a pureza da música, mas também sufoca a criatividade e a diversidade de pensamentos. Precisamos lutar para que a arte permaneça um espaço de liberdade, onde cada artista possa expressar-se sem medo de retaliação ou censura.A cultura moçambicana é rica e diversificada, e é nosso dever proteger essa herança. A música, em particular, tem o poder de unir e inspirar, mas para isso, precisa ser criada e interpretada livremente, sem amarras políticas. Apelo a todos os artistas e ao público em geral para resistirem a essa partidarização e defenderem a arte em sua forma mais pura e autêntica.
"Vamos investir todos os esforços necessários para destruir as células partidárias que comprometem a imparcialidade e a eficácia das instituições públicas", afirmou Muchanga.
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Cartaz do show divulgado por Guyzelh Ramos que contaria com a presença do astro brasileiro MC PH. |
"Não foi culpa minha, eu cumpri com todos os passos de negociação, e na última hora a equipe do Ph informou que não viria para cá", declarou Guyzelh em sua transmissão ao vivo.
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Show divulgado pelo artista, que será realizado amanhã, dia 30 de agosto em São Paulo - Brasil |
“Estamos profundamente envergonhados pelo ocorrido. Reconhecemos que o processo não foi conduzido com a devida diligência, o que resultou em uma decisão prematura e injusta para o CAD e para Venâncio Mondlane”, declarou a CNE em seu comunicado oficial.
Carta completa:
Carta para alguns músicos do meu país…Eu sei que vocês andam ocupados em gravar músicas para os vossos candidatos. Sei que fazem isso em nome dessa coisa estranha que se chama cidadania. Eu sei. Também sei que cada um escolhe o seu caminho. Eu sei de tudo isso.Meus queridos músicos, eu não sei se isso de cantar “vivas, vivas” de boca aberta, à espera de um naco de pão, é mesmo essa coisa estranha chamada cidadania. Eu não sei se vale a pena fazer do estúdio um pequeno santuário para recolher míseros dízimos políticos e nem sei se a vossa língua, depois de tanto ser usada, ainda reconhecerá o sabor delicioso de uma fatia de um bolo que se chama honra.A lista é longa de músicos que caíram num lodaçal de nada mesmo depois de terem usado a língua como tapete para diversos candidatos. Quantos músicos morreram de malária nos corredores do hospital central sem uma moeda para comprar uma rede que lhes pescasse a vida, quantos músicos morrem em silêncio e depois transformam os seus fãs em pais para custear uns metros de uma cova no cemitério? Os queridos candidatos, nessa altura, enviam comunicados de pesar e nada mais.Vocês são os responsáveis pela vossa pobreza, vocês perpetuam a fome, a miséria e a desgraça... Não é por acaso que, hoje, a associação dos músicos virou um bar, não é por acaso que hoje vocês dependem de feriados para ter espectáculos e concertos. Não é por acaso que transformam a música, em períodos eleitorais, em um pequeno corredor que dá acesso à copa na qual ficam toalhas de mesa cheias de restos…E amanhã, quando a campanha terminar, correrão atrás de banhos-marias dos nossos casamentos e aniversários, trocarão as ordens dos coordenadores da campanha pelas ordens feitas pelo dedo indicador dos padrinhos nos noivados e cantarão “vivas” de amor a casais que não conhecem: isso só para terem algumas moedinhas. E assim vão vivendo, meus queridos músicos.E, amanhã, quando um manto de febre cobrir-vos o corpo, correrão para o povo mendigar moedinhas para comprar uma cápsula de paracetamol. Eu sei que amanhã aparecerão nas telas a dizer que esse país não considera os músicos e vão chamar nomes a empresários sem, no mínimo, mencionar os vossos queridos candidatos.Em outros países, tão pobres como o nosso, quando chega o período eleitoral, os músicos vigiam as ideias dos candidatos sobre as suas ideias culturais, os músicos não ficam em estudos gravando louvores políticos, eles apertam os candidatos em debates e correm, à estalada, os candidatos que se esquecem que os músicos também são profissionais como os médicos, engenheiros e advogados.Queridos músicos, desejo-vos uma boa campanha eleitoral. E espero, que amanhã, usem as vossas músicas para, também, cantarem as promessas que não serão cumpridas pelos vossos candidatos.Por Sérgio Raimundo - Militar
Que triste que meus amigos se esqueceram de mim quando eu estava guardando o portão deles.
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