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CONDENAÇÃO DE CHANG E AS MENTIRAS DE ZANDAMELA


Fontes familiarizadas com o sistema judiciário norte-americano revelaram a esta página que Manuel Chang, ex-ministro das Finanças de Moçambique, poderá enfrentar uma condenação de, no mínimo, 20 anos de prisão. O silêncio de Chang, que optou por não se defender após quase seis anos à espera de um julgamento, é apontado como um dos principais fatores que contribuíram para essa situação. Diferente de Jean Boustani, considerado o "mestre do calote", que, mesmo diante de acusações graves, foi inocentado após lutar ativamente por sua defesa, Chang escolheu ficar calado, uma atitude que muitos interpretam como uma admissão de culpa.

Boustani, em contraste, contou com o apoio incondicional de sua família, incluindo sua esposa e filho de quatro anos, que estiveram presentes durante o julgamento, reforçando sua imagem de chefe de família e homem íntegro. Chang, por outro lado, esteve sozinho; sua esposa foi afastada há muito tempo, e nem sua filha, nem seu genro, que supostamente agiriam como seus testas de ferro, compareceram ao tribunal.

Além disso, o silêncio de Chang não foi a única controvérsia envolvendo seu nome. A alegação de Rogério Zandamela, de que Chang devolveu sete milhões de dólares em 2019, continua a levantar suspeitas. Se tal devolução realmente tivesse ocorrido, seria uma contradição Chang continuar a se declarar inocente e gastar mais dinheiro com advogados para provar sua inocência. Devolver o dinheiro seria equivalente a admitir culpa, e o governo moçambicano certamente teria divulgado amplamente esse fato como parte de sua estratégia para repatriar Chang. Isso levanta a questão: por que o "xerife" Zandamela apoiaria tal narrativa se ela fosse falsa?

#justicanacional

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