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STEWART SUKUMA: PARTIDARIZAÇÃO DAS ARTES


O renomado artista moçambicano, Stewart Sukuma, utilizou a sua conta pessoal para abordar um tema sensível e de grande relevância para a classe artística do país: a partidarização das artes, com destaque para o setor da música. Em seu artigo, Sukuma expressou sua preocupação com a crescente influência política no mundo artístico e como isso tem afetado a liberdade criativa e a integridade dos músicos.

Trecho do artigo de Stewart Sukuma:


A arte, em sua essência, deve ser livre e independente, um reflexo puro da sociedade e das emoções humanas. No entanto, o que estamos testemunhando em Moçambique é uma tentativa sistemática de capturar e manipular o poder transformador da música para fins políticos. A música, que sempre foi uma voz do povo, está agora sendo usada como uma ferramenta de propaganda, e isso é profundamente preocupante.

Muitos músicos, que deveriam ser os porta-vozes da nossa cultura e identidade, estão sendo forçados a alinhar-se a partidos políticos para sobreviverem no meio artístico. Essa partidarização das artes não só corrompe a pureza da música, mas também sufoca a criatividade e a diversidade de pensamentos. Precisamos lutar para que a arte permaneça um espaço de liberdade, onde cada artista possa expressar-se sem medo de retaliação ou censura.

A cultura moçambicana é rica e diversificada, e é nosso dever proteger essa herança. A música, em particular, tem o poder de unir e inspirar, mas para isso, precisa ser criada e interpretada livremente, sem amarras políticas. Apelo a todos os artistas e ao público em geral para resistirem a essa partidarização e defenderem a arte em sua forma mais pura e autêntica.

Sukuma conclui seu artigo afirmando que a resistência à partidarização é essencial para que a música continue a ser um reflexo verdadeiro da alma moçambicana e uma força unificadora em tempos de divisão.

Redação: RadarMZ

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