Analistas estão criticando duramente as recentes promessas de Daniel Chapo, candidato à presidência da República pelo partido FRELIMO, argumentando que suas propostas não diferem das ações de governos anteriores do mesmo partido. As críticas se concentram especialmente na promessa de uma distribuição equitativa dos ganhos da exploração dos recursos naturais, algo que, segundo os críticos, nunca foi alcançado nos governos passados da FRELIMO.
Chapo, que prometeu usar os recursos minerais de Tete para beneficiar todas as províncias e não apenas as regiões exploradas, foi comparado a antigos presidentes que, segundo os analistas, não conseguiram cumprir tais promessas. Eles alegam que os recursos naturais têm historicamente beneficiado apenas uma minoria, deixando a maioria da população sem os prometidos frutos do desenvolvimento.
Durante um comício em Chitima, Chapo destacou sua experiência de governação, afirmando que foi essa trajetória que levou o partido a escolhê-lo como candidato. No entanto, críticos consideram que as promessas feitas por Chapo, como restaurar a paz, desenvolver o capital humano e melhorar o acesso à habitação, são repetições de promessas anteriores que nunca foram plenamente realizadas.
A posição dos críticos levanta questões sobre a viabilidade das promessas de Chapo, especialmente no que diz respeito à distribuição justa dos ganhos provenientes dos recursos naturais e à implementação de programas sociais que realmente beneficiem a população em geral.
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