Estátua de Eduardo Mondlane será corrigida e responsáveis podem ser penalizados
O Governo de Moçambique, através do Ministério da Cultura e Turismo, confirmou que a controversa estátua de Eduardo Mondlane, recentemente inaugurada…
Portal de notícias que marcaram a atualidade
DESTAQUES DA SEMANA
DESTAQUES DO MÊS
O Governo de Moçambique, através do Ministério da Cultura e Turismo, confirmou que a controversa estátua de Eduardo Mondlane, recentemente inaugurada, passará por correções. A ministra Eldevina Materula anunciou que uma equipe técnica será formada para avaliar detalhadamente o monumento e determinar os ajustes necessários. Este grupo de especialistas, que incluirá profissionais nacionais e internacionais, terá também a tarefa de apurar possíveis responsabilidades por eventuais falhas na concepção da estátua.
A estátua, erguida em substituição a um monumento anterior e inaugurada durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), foi duramente criticada pela opinião pública. Muitas vozes expressaram que a obra não reflete adequadamente a imagem de Eduardo Mondlane, fundador da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e figura central na luta pela independência do país. Mondlane é amplamente reverenciado como o símbolo da unidade nacional, e a estátua, criada pela empresa Arte de Gema e finalizada na China, gerou descontentamento, sendo acusada de não fazer jus à sua importância histórica.
A ministra Materula enfatizou que, além de corrigir os aspectos artísticos e estéticos da estátua, o governo também está comprometido em avaliar a responsabilização daqueles envolvidos na criação do monumento. "Estamos a trabalhar com seriedade e responsabilidade", disse Materula, frisando que qualquer falha identificada será tratada com as devidas consequências, especialmente considerando a importância simbólica de Eduardo Mondlane para o país.
O governo pretende definir, após a avaliação técnica, os custos e o tempo necessário para as correções, além dos próximos passos para que o monumento honre devidamente o legado de Mondlane.
Milhares de manifestantes reuniram-se em Lisboa no último fim de semana para protestar contra o que descrevem como imigração "ilegal" e "descontrolada". O evento foi marcado por faixas com mensagens como "Nem mais um", pedindo o fim da imigração em massa e a expulsão de imigrantes envolvidos em crimes. Os manifestantes, muitos deles agitando bandeiras de Portugal e entoando o hino nacional, foram mobilizados pelo partido de extrema-direita Chega, que atualmente é a terceira maior força política no país.
De acordo com a Agência para a Integração, Migração e Asilo, o número de estrangeiros em Portugal aumentou 33,6% no último ano, totalizando mais de um milhão de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 10% da população total do país. Este aumento expressivo da imigração tem gerado debates acalorados, principalmente com relação às políticas de integração e segurança.
Entre os países com maior número de imigrantes em Portugal, Angola ocupa a primeira posição, seguida por Brasil, França, Moçambique e Cabo Verde. Este fluxo migratório tem sido motivo de preocupação para parte da população, que teme o impacto social e econômico dessa crescente presença de estrangeiros.
O Chega, partido que convocou o protesto, tem ganhado apoio em setores que criticam as políticas de imigração do governo e defendem medidas mais rigorosas. Durante a manifestação, líderes do partido reiteraram suas promessas de endurecer as regras de imigração e promover políticas de deportação mais eficazes.
Fontes: VOA Português e RFI
Na manhã de hoje, uma operação da Polícia de Segurança Pública (PSP) em Lisboa resultou na detenção de três indivíduos e na constituição de dois outros como arguidos, entre os quais se destacam dois agentes da Polícia Municipal. Este desdobramento chocante levanta sérias questões sobre a integridade das instituições responsáveis pela segurança pública.
As autoridades estão a investigar uma suposta rede de tráfico de seres humanos e lenocínio agravado, que teria como alvo a exploração sexual. A operação, que ocorreu em várias zonas da cidade, teve como objetivo desmantelar esta organização criminosa que, segundo as informações disponíveis, atuava de forma sofisticada e coordenada.
Os agentes da PSP envolvidos, que têm a responsabilidade de proteger a comunidade, agora enfrentam acusações graves que podem comprometer a confiança do público nas forças de segurança. A investigação revelou indícios de que os suspeitos, enquanto exercem funções de autoridade, estariam a facilitar ou a participar ativamente em atividades ilegais.
A PSP não tardou em emitir um comunicado, afirmando que "os procedimentos internos estão em vigor e que qualquer comportamento que contrarie os princípios éticos e legais será tratado com a máxima seriedade". Além disso, a corporação garantiu que a investigação será conduzida com total transparência.
As detenções ocorreram após várias denúncias que alertaram as autoridades para a possível existência de práticas de exploração e abuso. A operação também resultou na apreensão de material que será crucial para a continuação das investigações.
A população lisboeta acompanha atentamente o desenrolar deste caso, que coloca em evidência a importância de mecanismos de fiscalização e de denúncia. A comunidade espera que as autoridades tomem medidas eficazes para garantir que aqueles que traem a confiança do público sejam responsabilizados.
A operação ainda está em andamento, e novas informações poderão surgir nos próximos dias. As autoridades fazem um apelo para que qualquer pessoa que tenha informações sobre atividades suspeitas se dirija às forças de segurança e colabore com as investigações.
[Fonte: RTP Notícias|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Ana Sofia Rodrigues - RTP || Maputo, 2024]
A tensão entre Vanito Romeu e a TV Sucesso e o candidato presidencial Venâncio Mondlane está a aumentar, com novas acusações sendo veiculadas na imprensa. Hoje, durante o programa "Integração Matinal" da TV Miramar, Luciano entrevistou Raul Novinte, que se defendeu das alegações de que teria feito ameaças de morte a Mondlane, caso o candidato visitasse Nacala Porto.
Novinte afirmou em direto que as informações veiculadas pela TV Sucesso são "mentira" e que não se comunica com Mondlane desde julho, tanto pessoalmente quanto por telefone. Ele reafirmou seu apoio a Mondlane como candidato à presidência, mas deixou claro que não apoia o partido Podemos, argumentando que as ideologias não estão alinhadas.
Apesar das negativas de Novinte, a TV Sucesso continuou a veicular a mesma narrativa no seu Jornal Principal das 13 horas, persistindo nas alegações sem apresentar provas concretas. Isso levantou questões sobre as intenções da emissora e se há um plano deliberado para denegrir a imagem de Venâncio Mondlane e minar sua campanha.
A situação levanta preocupações sobre a ética na cobertura jornalística e o impacto que tais acusações podem ter na percepção pública de Mondlane, especialmente à medida que se aproxima a data das eleições presidenciais. Enquanto Vanito Romeu e a TV Sucesso insistem em suas afirmações, a resposta de Mondlane e de seus apoiantes poderá ser crucial para desmentir as informações e preservar sua imagem perante os eleitores.
[Fonte: TV Miramar|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Getty Images
|| Maputo, 2024]
O candidato independente à presidência de Moçambique, Venâncio Mondlane, anunciou uma série de promessas ambiciosas durante um comício em Chimoio, na província de Manica. Em suas declarações, Mondlane assegurou que, a partir de 2025, "todas as empresas que estão a extrair riquezas minerais em Manica vão ter de pagar impostos". Ele enfatizou a necessidade de "devolver Moçambique aos moçambicanos", reforçando sua posição contra a exploração de recursos naturais por empresas estrangeiras.
Mondlane também expressou sua visão para a região, afirmando que, com os impostos gerados, "Chimoio vai ser o novo Dubai ou Qatar". Essa promessa foi recebida com entusiasmo por seus apoiantes, que o aclamaram como "Messias".
Além disso, o candidato apresentou outras propostas, incluindo "fibra ótica de borla para todas as escolas", a distribuição de tablets para os alunos e lanches oferecidos pelo Estado para estudantes do ensino primário até a sexta classe. Ele ainda mencionou a construção de um "comboio elétrico de alta velocidade que iria ligar Maputo a Cabo Delgado em quatro horas".
Durante seu discurso, Mondlane atraiu uma multidão entusiasta que cantava palavras de ordem como "Salva Moçambique. Este país é nosso!" e "Povo no poder!". No entanto, a caminhada do candidato foi marcada por momentos de tensão com a presença de viaturas de propaganda da FRELIMO, o partido no poder, o que gerou reações dos jovens apoiantes.
A próxima quarta-feira será um dia crucial para Moçambique, pois ocorrerão as sétimas eleições presidenciais, legislativas e para assembleias provinciais. Com mais de 17 milhões de eleitores inscritos, Mondlane concorre contra Daniel Chapo, da Frelimo, Ossufo Momade, da Renamo, e Lutero Simango, do MDM.
A recém-licenciada angolana Mary Brilhosa gerou controvérsia nas redes sociais após um comentário debochado dirigido a seus colegas que, segundo ela, recorreram de notas na universidade. Em sua publicação, Mary insinuou que um grupo de estudantes teria utilizado corrupção para conseguir aprovação, enquanto ela e seus colegas, segundo suas palavras, pagaram ao professor para evitar a reprovação.
A jovem escreveu:
"Nós que dávamos nossos 15 mil ao professor para não deixar cadeira nos licenciamos. Os armados em barra a esta hora estão a patinar pra pagar monografia. Se nos deixassem olhar nas vossas provas para copiar, podíamos vos fazer lá vaquinha. Agora temos diploma, você só tem bom na folha de prova!"
A postagem rapidamente viralizou, atraindo tanto apoio quanto críticas, e levantou questões sobre a ética acadêmica e a integridade das instituições de ensino em Angola. Enquanto alguns usuários aplaudiram sua sinceridade, outros a acusaram de desmerecer o esforço dos colegas e de minimizar o problema da corrupção no sistema educacional.
Com a repercussão do caso, há preocupações de que a licenciatura de Mary Brilhosa possa ser anulada, visto que suas declarações poderiam ser interpretadas como um reconhecimento de práticas inadequadas no contexto acadêmico. As autoridades educacionais ainda não se pronunciaram sobre a situação, mas a discussão em torno do tema da corrupção e das práticas desleais nas universidades continua a ser um assunto sensível em Angola.
A história de Mary Brilhosa serve como um alerta para a necessidade de maior transparência e ética nas instituições de ensino, além de destacar o impacto das redes sociais na vida dos estudantes.
Um trágico naufrágio ocorrido na noite de terça-feira no rio Níger, no estado homônimo, resultou na morte de pelo menos 60 pessoas, enquanto dezenas permanecem desaparecidas. A embarcação, que transportava cerca de 300 passageiros, partiu da cidade de Mundi com destino a Gbajibo para participar do festival religioso Maulid, que celebra o aniversário do nascimento do profeta Maomé.
De acordo com relatos da imprensa nigeriana, a embarcação afundou sob circunstâncias ainda não esclarecidas. Os serviços de emergência confirmaram que, até o momento, apenas 150 passageiros foram resgatados com vida. O número de corpos recuperados atualmente é de 60, mas as autoridades alertam que o total de mortos pode aumentar à medida que continuam os esforços para localizar os desaparecidos.
Este acidente tragicamente ilustra os riscos associados ao transporte fluvial na Nigéria, onde naufrágios são frequentemente atribuídos a embarcações sobrecarregadas e à falta de regulamentação eficaz no setor. As autoridades locais estão intensificando as operações de busca e salvamento na esperança de encontrar mais sobreviventes.
O naufrágio levanta preocupações sobre a segurança das embarcações que operam em rios e lagos da Nigéria, um problema recorrente que precisa de atenção urgente para evitar novas tragédias. As autoridades ainda não divulgaram informações sobre possíveis medidas para melhorar a segurança do transporte aquático na região.
O Governo de Moçambique, através do Ministério da Cultura e Turismo, confirmou que a controversa estátua de Eduardo Mondlane, recentemente inaugurada, passará por correções. A ministra Eldevina Materula anunciou que uma equipe técnica será formada para avaliar detalhadamente o monumento e determinar os ajustes necessários. Este grupo de especialistas, que incluirá profissionais nacionais e internacionais, terá também a tarefa de apurar possíveis responsabilidades por eventuais falhas na concepção da estátua.
A estátua, erguida em substituição a um monumento anterior e inaugurada durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), foi duramente criticada pela opinião pública. Muitas vozes expressaram que a obra não reflete adequadamente a imagem de Eduardo Mondlane, fundador da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e figura central na luta pela independência do país. Mondlane é amplamente reverenciado como o símbolo da unidade nacional, e a estátua, criada pela empresa Arte de Gema e finalizada na China, gerou descontentamento, sendo acusada de não fazer jus à sua importância histórica.
A ministra Materula enfatizou que, além de corrigir os aspectos artísticos e estéticos da estátua, o governo também está comprometido em avaliar a responsabilização daqueles envolvidos na criação do monumento. "Estamos a trabalhar com seriedade e responsabilidade", disse Materula, frisando que qualquer falha identificada será tratada com as devidas consequências, especialmente considerando a importância simbólica de Eduardo Mondlane para o país.
O governo pretende definir, após a avaliação técnica, os custos e o tempo necessário para as correções, além dos próximos passos para que o monumento honre devidamente o legado de Mondlane.
Milhares de manifestantes reuniram-se em Lisboa no último fim de semana para protestar contra o que descrevem como imigração "ilegal" e "descontrolada". O evento foi marcado por faixas com mensagens como "Nem mais um", pedindo o fim da imigração em massa e a expulsão de imigrantes envolvidos em crimes. Os manifestantes, muitos deles agitando bandeiras de Portugal e entoando o hino nacional, foram mobilizados pelo partido de extrema-direita Chega, que atualmente é a terceira maior força política no país.
De acordo com a Agência para a Integração, Migração e Asilo, o número de estrangeiros em Portugal aumentou 33,6% no último ano, totalizando mais de um milhão de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 10% da população total do país. Este aumento expressivo da imigração tem gerado debates acalorados, principalmente com relação às políticas de integração e segurança.
Entre os países com maior número de imigrantes em Portugal, Angola ocupa a primeira posição, seguida por Brasil, França, Moçambique e Cabo Verde. Este fluxo migratório tem sido motivo de preocupação para parte da população, que teme o impacto social e econômico dessa crescente presença de estrangeiros.
O Chega, partido que convocou o protesto, tem ganhado apoio em setores que criticam as políticas de imigração do governo e defendem medidas mais rigorosas. Durante a manifestação, líderes do partido reiteraram suas promessas de endurecer as regras de imigração e promover políticas de deportação mais eficazes.
Fontes: VOA Português e RFI
Na manhã de hoje, uma operação da Polícia de Segurança Pública (PSP) em Lisboa resultou na detenção de três indivíduos e na constituição de dois outros como arguidos, entre os quais se destacam dois agentes da Polícia Municipal. Este desdobramento chocante levanta sérias questões sobre a integridade das instituições responsáveis pela segurança pública.
As autoridades estão a investigar uma suposta rede de tráfico de seres humanos e lenocínio agravado, que teria como alvo a exploração sexual. A operação, que ocorreu em várias zonas da cidade, teve como objetivo desmantelar esta organização criminosa que, segundo as informações disponíveis, atuava de forma sofisticada e coordenada.
Os agentes da PSP envolvidos, que têm a responsabilidade de proteger a comunidade, agora enfrentam acusações graves que podem comprometer a confiança do público nas forças de segurança. A investigação revelou indícios de que os suspeitos, enquanto exercem funções de autoridade, estariam a facilitar ou a participar ativamente em atividades ilegais.
A PSP não tardou em emitir um comunicado, afirmando que "os procedimentos internos estão em vigor e que qualquer comportamento que contrarie os princípios éticos e legais será tratado com a máxima seriedade". Além disso, a corporação garantiu que a investigação será conduzida com total transparência.
As detenções ocorreram após várias denúncias que alertaram as autoridades para a possível existência de práticas de exploração e abuso. A operação também resultou na apreensão de material que será crucial para a continuação das investigações.
A população lisboeta acompanha atentamente o desenrolar deste caso, que coloca em evidência a importância de mecanismos de fiscalização e de denúncia. A comunidade espera que as autoridades tomem medidas eficazes para garantir que aqueles que traem a confiança do público sejam responsabilizados.
A operação ainda está em andamento, e novas informações poderão surgir nos próximos dias. As autoridades fazem um apelo para que qualquer pessoa que tenha informações sobre atividades suspeitas se dirija às forças de segurança e colabore com as investigações.
[Fonte: RTP Notícias|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Ana Sofia Rodrigues - RTP || Maputo, 2024]
A tensão entre Vanito Romeu e a TV Sucesso e o candidato presidencial Venâncio Mondlane está a aumentar, com novas acusações sendo veiculadas na imprensa. Hoje, durante o programa "Integração Matinal" da TV Miramar, Luciano entrevistou Raul Novinte, que se defendeu das alegações de que teria feito ameaças de morte a Mondlane, caso o candidato visitasse Nacala Porto.
Novinte afirmou em direto que as informações veiculadas pela TV Sucesso são "mentira" e que não se comunica com Mondlane desde julho, tanto pessoalmente quanto por telefone. Ele reafirmou seu apoio a Mondlane como candidato à presidência, mas deixou claro que não apoia o partido Podemos, argumentando que as ideologias não estão alinhadas.
Apesar das negativas de Novinte, a TV Sucesso continuou a veicular a mesma narrativa no seu Jornal Principal das 13 horas, persistindo nas alegações sem apresentar provas concretas. Isso levantou questões sobre as intenções da emissora e se há um plano deliberado para denegrir a imagem de Venâncio Mondlane e minar sua campanha.
A situação levanta preocupações sobre a ética na cobertura jornalística e o impacto que tais acusações podem ter na percepção pública de Mondlane, especialmente à medida que se aproxima a data das eleições presidenciais. Enquanto Vanito Romeu e a TV Sucesso insistem em suas afirmações, a resposta de Mondlane e de seus apoiantes poderá ser crucial para desmentir as informações e preservar sua imagem perante os eleitores.
[Fonte: TV Miramar|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Getty Images
|| Maputo, 2024]
O candidato independente à presidência de Moçambique, Venâncio Mondlane, anunciou uma série de promessas ambiciosas durante um comício em Chimoio, na província de Manica. Em suas declarações, Mondlane assegurou que, a partir de 2025, "todas as empresas que estão a extrair riquezas minerais em Manica vão ter de pagar impostos". Ele enfatizou a necessidade de "devolver Moçambique aos moçambicanos", reforçando sua posição contra a exploração de recursos naturais por empresas estrangeiras.
Mondlane também expressou sua visão para a região, afirmando que, com os impostos gerados, "Chimoio vai ser o novo Dubai ou Qatar". Essa promessa foi recebida com entusiasmo por seus apoiantes, que o aclamaram como "Messias".
Além disso, o candidato apresentou outras propostas, incluindo "fibra ótica de borla para todas as escolas", a distribuição de tablets para os alunos e lanches oferecidos pelo Estado para estudantes do ensino primário até a sexta classe. Ele ainda mencionou a construção de um "comboio elétrico de alta velocidade que iria ligar Maputo a Cabo Delgado em quatro horas".
Durante seu discurso, Mondlane atraiu uma multidão entusiasta que cantava palavras de ordem como "Salva Moçambique. Este país é nosso!" e "Povo no poder!". No entanto, a caminhada do candidato foi marcada por momentos de tensão com a presença de viaturas de propaganda da FRELIMO, o partido no poder, o que gerou reações dos jovens apoiantes.
A próxima quarta-feira será um dia crucial para Moçambique, pois ocorrerão as sétimas eleições presidenciais, legislativas e para assembleias provinciais. Com mais de 17 milhões de eleitores inscritos, Mondlane concorre contra Daniel Chapo, da Frelimo, Ossufo Momade, da Renamo, e Lutero Simango, do MDM.
A recém-licenciada angolana Mary Brilhosa gerou controvérsia nas redes sociais após um comentário debochado dirigido a seus colegas que, segundo ela, recorreram de notas na universidade. Em sua publicação, Mary insinuou que um grupo de estudantes teria utilizado corrupção para conseguir aprovação, enquanto ela e seus colegas, segundo suas palavras, pagaram ao professor para evitar a reprovação.
A jovem escreveu:
"Nós que dávamos nossos 15 mil ao professor para não deixar cadeira nos licenciamos. Os armados em barra a esta hora estão a patinar pra pagar monografia. Se nos deixassem olhar nas vossas provas para copiar, podíamos vos fazer lá vaquinha. Agora temos diploma, você só tem bom na folha de prova!"
A postagem rapidamente viralizou, atraindo tanto apoio quanto críticas, e levantou questões sobre a ética acadêmica e a integridade das instituições de ensino em Angola. Enquanto alguns usuários aplaudiram sua sinceridade, outros a acusaram de desmerecer o esforço dos colegas e de minimizar o problema da corrupção no sistema educacional.
Com a repercussão do caso, há preocupações de que a licenciatura de Mary Brilhosa possa ser anulada, visto que suas declarações poderiam ser interpretadas como um reconhecimento de práticas inadequadas no contexto acadêmico. As autoridades educacionais ainda não se pronunciaram sobre a situação, mas a discussão em torno do tema da corrupção e das práticas desleais nas universidades continua a ser um assunto sensível em Angola.
A história de Mary Brilhosa serve como um alerta para a necessidade de maior transparência e ética nas instituições de ensino, além de destacar o impacto das redes sociais na vida dos estudantes.
Um trágico naufrágio ocorrido na noite de terça-feira no rio Níger, no estado homônimo, resultou na morte de pelo menos 60 pessoas, enquanto dezenas permanecem desaparecidas. A embarcação, que transportava cerca de 300 passageiros, partiu da cidade de Mundi com destino a Gbajibo para participar do festival religioso Maulid, que celebra o aniversário do nascimento do profeta Maomé.
De acordo com relatos da imprensa nigeriana, a embarcação afundou sob circunstâncias ainda não esclarecidas. Os serviços de emergência confirmaram que, até o momento, apenas 150 passageiros foram resgatados com vida. O número de corpos recuperados atualmente é de 60, mas as autoridades alertam que o total de mortos pode aumentar à medida que continuam os esforços para localizar os desaparecidos.
Este acidente tragicamente ilustra os riscos associados ao transporte fluvial na Nigéria, onde naufrágios são frequentemente atribuídos a embarcações sobrecarregadas e à falta de regulamentação eficaz no setor. As autoridades locais estão intensificando as operações de busca e salvamento na esperança de encontrar mais sobreviventes.
O naufrágio levanta preocupações sobre a segurança das embarcações que operam em rios e lagos da Nigéria, um problema recorrente que precisa de atenção urgente para evitar novas tragédias. As autoridades ainda não divulgaram informações sobre possíveis medidas para melhorar a segurança do transporte aquático na região.
O Governo de Moçambique, através do Ministério da Cultura e Turismo, confirmou que a controversa estátua de Eduardo Mondlane, recentemente inaugurada, passará por correções. A ministra Eldevina Materula anunciou que uma equipe técnica será formada para avaliar detalhadamente o monumento e determinar os ajustes necessários. Este grupo de especialistas, que incluirá profissionais nacionais e internacionais, terá também a tarefa de apurar possíveis responsabilidades por eventuais falhas na concepção da estátua.
A estátua, erguida em substituição a um monumento anterior e inaugurada durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), foi duramente criticada pela opinião pública. Muitas vozes expressaram que a obra não reflete adequadamente a imagem de Eduardo Mondlane, fundador da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e figura central na luta pela independência do país. Mondlane é amplamente reverenciado como o símbolo da unidade nacional, e a estátua, criada pela empresa Arte de Gema e finalizada na China, gerou descontentamento, sendo acusada de não fazer jus à sua importância histórica.
A ministra Materula enfatizou que, além de corrigir os aspectos artísticos e estéticos da estátua, o governo também está comprometido em avaliar a responsabilização daqueles envolvidos na criação do monumento. "Estamos a trabalhar com seriedade e responsabilidade", disse Materula, frisando que qualquer falha identificada será tratada com as devidas consequências, especialmente considerando a importância simbólica de Eduardo Mondlane para o país.
O governo pretende definir, após a avaliação técnica, os custos e o tempo necessário para as correções, além dos próximos passos para que o monumento honre devidamente o legado de Mondlane.
Milhares de manifestantes reuniram-se em Lisboa no último fim de semana para protestar contra o que descrevem como imigração "ilegal" e "descontrolada". O evento foi marcado por faixas com mensagens como "Nem mais um", pedindo o fim da imigração em massa e a expulsão de imigrantes envolvidos em crimes. Os manifestantes, muitos deles agitando bandeiras de Portugal e entoando o hino nacional, foram mobilizados pelo partido de extrema-direita Chega, que atualmente é a terceira maior força política no país.
De acordo com a Agência para a Integração, Migração e Asilo, o número de estrangeiros em Portugal aumentou 33,6% no último ano, totalizando mais de um milhão de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 10% da população total do país. Este aumento expressivo da imigração tem gerado debates acalorados, principalmente com relação às políticas de integração e segurança.
Entre os países com maior número de imigrantes em Portugal, Angola ocupa a primeira posição, seguida por Brasil, França, Moçambique e Cabo Verde. Este fluxo migratório tem sido motivo de preocupação para parte da população, que teme o impacto social e econômico dessa crescente presença de estrangeiros.
O Chega, partido que convocou o protesto, tem ganhado apoio em setores que criticam as políticas de imigração do governo e defendem medidas mais rigorosas. Durante a manifestação, líderes do partido reiteraram suas promessas de endurecer as regras de imigração e promover políticas de deportação mais eficazes.
Fontes: VOA Português e RFI
Na manhã de hoje, uma operação da Polícia de Segurança Pública (PSP) em Lisboa resultou na detenção de três indivíduos e na constituição de dois outros como arguidos, entre os quais se destacam dois agentes da Polícia Municipal. Este desdobramento chocante levanta sérias questões sobre a integridade das instituições responsáveis pela segurança pública.
As autoridades estão a investigar uma suposta rede de tráfico de seres humanos e lenocínio agravado, que teria como alvo a exploração sexual. A operação, que ocorreu em várias zonas da cidade, teve como objetivo desmantelar esta organização criminosa que, segundo as informações disponíveis, atuava de forma sofisticada e coordenada.
Os agentes da PSP envolvidos, que têm a responsabilidade de proteger a comunidade, agora enfrentam acusações graves que podem comprometer a confiança do público nas forças de segurança. A investigação revelou indícios de que os suspeitos, enquanto exercem funções de autoridade, estariam a facilitar ou a participar ativamente em atividades ilegais.
A PSP não tardou em emitir um comunicado, afirmando que "os procedimentos internos estão em vigor e que qualquer comportamento que contrarie os princípios éticos e legais será tratado com a máxima seriedade". Além disso, a corporação garantiu que a investigação será conduzida com total transparência.
As detenções ocorreram após várias denúncias que alertaram as autoridades para a possível existência de práticas de exploração e abuso. A operação também resultou na apreensão de material que será crucial para a continuação das investigações.
A população lisboeta acompanha atentamente o desenrolar deste caso, que coloca em evidência a importância de mecanismos de fiscalização e de denúncia. A comunidade espera que as autoridades tomem medidas eficazes para garantir que aqueles que traem a confiança do público sejam responsabilizados.
A operação ainda está em andamento, e novas informações poderão surgir nos próximos dias. As autoridades fazem um apelo para que qualquer pessoa que tenha informações sobre atividades suspeitas se dirija às forças de segurança e colabore com as investigações.
[Fonte: RTP Notícias|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Ana Sofia Rodrigues - RTP || Maputo, 2024]
A tensão entre Vanito Romeu e a TV Sucesso e o candidato presidencial Venâncio Mondlane está a aumentar, com novas acusações sendo veiculadas na imprensa. Hoje, durante o programa "Integração Matinal" da TV Miramar, Luciano entrevistou Raul Novinte, que se defendeu das alegações de que teria feito ameaças de morte a Mondlane, caso o candidato visitasse Nacala Porto.
Novinte afirmou em direto que as informações veiculadas pela TV Sucesso são "mentira" e que não se comunica com Mondlane desde julho, tanto pessoalmente quanto por telefone. Ele reafirmou seu apoio a Mondlane como candidato à presidência, mas deixou claro que não apoia o partido Podemos, argumentando que as ideologias não estão alinhadas.
Apesar das negativas de Novinte, a TV Sucesso continuou a veicular a mesma narrativa no seu Jornal Principal das 13 horas, persistindo nas alegações sem apresentar provas concretas. Isso levantou questões sobre as intenções da emissora e se há um plano deliberado para denegrir a imagem de Venâncio Mondlane e minar sua campanha.
A situação levanta preocupações sobre a ética na cobertura jornalística e o impacto que tais acusações podem ter na percepção pública de Mondlane, especialmente à medida que se aproxima a data das eleições presidenciais. Enquanto Vanito Romeu e a TV Sucesso insistem em suas afirmações, a resposta de Mondlane e de seus apoiantes poderá ser crucial para desmentir as informações e preservar sua imagem perante os eleitores.
[Fonte: TV Miramar|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Getty Images
|| Maputo, 2024]
O candidato independente à presidência de Moçambique, Venâncio Mondlane, anunciou uma série de promessas ambiciosas durante um comício em Chimoio, na província de Manica. Em suas declarações, Mondlane assegurou que, a partir de 2025, "todas as empresas que estão a extrair riquezas minerais em Manica vão ter de pagar impostos". Ele enfatizou a necessidade de "devolver Moçambique aos moçambicanos", reforçando sua posição contra a exploração de recursos naturais por empresas estrangeiras.
Mondlane também expressou sua visão para a região, afirmando que, com os impostos gerados, "Chimoio vai ser o novo Dubai ou Qatar". Essa promessa foi recebida com entusiasmo por seus apoiantes, que o aclamaram como "Messias".
Além disso, o candidato apresentou outras propostas, incluindo "fibra ótica de borla para todas as escolas", a distribuição de tablets para os alunos e lanches oferecidos pelo Estado para estudantes do ensino primário até a sexta classe. Ele ainda mencionou a construção de um "comboio elétrico de alta velocidade que iria ligar Maputo a Cabo Delgado em quatro horas".
Durante seu discurso, Mondlane atraiu uma multidão entusiasta que cantava palavras de ordem como "Salva Moçambique. Este país é nosso!" e "Povo no poder!". No entanto, a caminhada do candidato foi marcada por momentos de tensão com a presença de viaturas de propaganda da FRELIMO, o partido no poder, o que gerou reações dos jovens apoiantes.
A próxima quarta-feira será um dia crucial para Moçambique, pois ocorrerão as sétimas eleições presidenciais, legislativas e para assembleias provinciais. Com mais de 17 milhões de eleitores inscritos, Mondlane concorre contra Daniel Chapo, da Frelimo, Ossufo Momade, da Renamo, e Lutero Simango, do MDM.
A recém-licenciada angolana Mary Brilhosa gerou controvérsia nas redes sociais após um comentário debochado dirigido a seus colegas que, segundo ela, recorreram de notas na universidade. Em sua publicação, Mary insinuou que um grupo de estudantes teria utilizado corrupção para conseguir aprovação, enquanto ela e seus colegas, segundo suas palavras, pagaram ao professor para evitar a reprovação.
A jovem escreveu:
"Nós que dávamos nossos 15 mil ao professor para não deixar cadeira nos licenciamos. Os armados em barra a esta hora estão a patinar pra pagar monografia. Se nos deixassem olhar nas vossas provas para copiar, podíamos vos fazer lá vaquinha. Agora temos diploma, você só tem bom na folha de prova!"
A postagem rapidamente viralizou, atraindo tanto apoio quanto críticas, e levantou questões sobre a ética acadêmica e a integridade das instituições de ensino em Angola. Enquanto alguns usuários aplaudiram sua sinceridade, outros a acusaram de desmerecer o esforço dos colegas e de minimizar o problema da corrupção no sistema educacional.
Com a repercussão do caso, há preocupações de que a licenciatura de Mary Brilhosa possa ser anulada, visto que suas declarações poderiam ser interpretadas como um reconhecimento de práticas inadequadas no contexto acadêmico. As autoridades educacionais ainda não se pronunciaram sobre a situação, mas a discussão em torno do tema da corrupção e das práticas desleais nas universidades continua a ser um assunto sensível em Angola.
A história de Mary Brilhosa serve como um alerta para a necessidade de maior transparência e ética nas instituições de ensino, além de destacar o impacto das redes sociais na vida dos estudantes.
Um trágico naufrágio ocorrido na noite de terça-feira no rio Níger, no estado homônimo, resultou na morte de pelo menos 60 pessoas, enquanto dezenas permanecem desaparecidas. A embarcação, que transportava cerca de 300 passageiros, partiu da cidade de Mundi com destino a Gbajibo para participar do festival religioso Maulid, que celebra o aniversário do nascimento do profeta Maomé.
De acordo com relatos da imprensa nigeriana, a embarcação afundou sob circunstâncias ainda não esclarecidas. Os serviços de emergência confirmaram que, até o momento, apenas 150 passageiros foram resgatados com vida. O número de corpos recuperados atualmente é de 60, mas as autoridades alertam que o total de mortos pode aumentar à medida que continuam os esforços para localizar os desaparecidos.
Este acidente tragicamente ilustra os riscos associados ao transporte fluvial na Nigéria, onde naufrágios são frequentemente atribuídos a embarcações sobrecarregadas e à falta de regulamentação eficaz no setor. As autoridades locais estão intensificando as operações de busca e salvamento na esperança de encontrar mais sobreviventes.
O naufrágio levanta preocupações sobre a segurança das embarcações que operam em rios e lagos da Nigéria, um problema recorrente que precisa de atenção urgente para evitar novas tragédias. As autoridades ainda não divulgaram informações sobre possíveis medidas para melhorar a segurança do transporte aquático na região.
