Em meio ao clima de tensão pós-eleitoral que domina Moçambique, a Amnistia Internacional fez um apelo contundente por responsabilização e respeito aos direitos humanos, pedindo o fim imediato da violência policial contra os cidadãos. Em sua página oficial, a organização de direitos humanos declarou que o governo moçambicano tem a "responsabilidade primária de respeitar e defender os direitos humanos".
A Amnistia também enfatizou a importância do posicionamento dos países vizinhos e de organizações internacionais, como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a União Africana (UA). A organização instou esses atores regionais a intervirem vigorosamente para evitar o aumento das mortes ilegais e outras violações dos direitos humanos, que têm crescido à medida que os protestos ganham força em diversas regiões do país.
"Este capítulo ultrajante da história de Moçambique deve terminar agora, e os autores desses atos devem ser levados à justiça", declarou Khanyo Farise, representante da Amnistia Internacional. Ela ainda reforçou que o governo moçambicano precisa adotar uma postura de moderação, evitando ações que intensifiquem as violações dos direitos humanos.
Com a escalada dos protestos e as denúncias de uso excessivo da força, organizações da sociedade civil e a comunidade internacional observam atentamente os desdobramentos no país, exigindo respostas rápidas e eficazes para proteger os direitos dos cidadãos.
[Fonte: DW|| Redação: Radar Magazine — MZ]
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