Navio gerador turco Karpowership (Via Canal energia)
O Governo de Moçambique autorizou a instalação de um navio-gerador turco na baía de Maputo, que utiliza heavy fuel oil (HFO) para produzir energia elétrica. Este combustível é conhecido por ser altamente poluente e potencialmente cancerígeno, levantando sérias preocupações sobre os impactos ambientais e de saúde pública que podem afetar a população local.
A decisão de trazer o navio para as águas moçambicanas foi tomada em um esforço para atender à demanda energética da África do Sul (RSA), que enfrenta uma crise de energia. Ironicamente, a própria RSA recusou-se a permitir que o navio operasse em suas águas, devido aos riscos ambientais e à poluição que ele pode gerar. Essa recusa levanta questões sobre os critérios utilizados por Moçambique para aceitar o navio-gerador, especialmente considerando os riscos associados ao uso de HFO.
A instalação do navio na baía de Maputo tem gerado indignação entre ambientalistas e cidadãos preocupados com os possíveis efeitos adversos à saúde. O uso de heavy fuel oil em regiões próximas a áreas residenciais é altamente controverso, pois este tipo de combustível libera uma quantidade significativa de emissões tóxicas, incluindo substâncias cancerígenas, que podem causar sérios danos à saúde humana e ao meio ambiente.
Críticos acusam o governo de ignorar os riscos em favor de interesses econômicos e políticos. Há também alegações de que corrupção, falta de informação adequada e decisões tomadas sem considerar as consequências ambientais e de saúde pública contribuíram para a chegada do navio-gerador ao país.
A comunidade é instada a se manter informada e a exigir transparência nas ações governamentais, especialmente quando estas têm o potencial de impactar diretamente a saúde e o bem-estar das famílias moçambicanas. A poluição e os riscos de câncer associados à operação deste navio-gerador são uma ameaça real e presente, que deve ser enfrentada com seriedade e responsabilidade.
Neste momento crítico, a mobilização e a conscientização pública são essenciais para pressionar as autoridades a reavaliar a presença do navio na baía de Maputo e a buscar alternativas mais seguras e sustentáveis para a geração de energia, que não coloquem em risco a saúde das populações locais.
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