Na noite de sábado, 16 de novembro, a cidade de Maxixe, na província de Inhambane, foi palco de protestos intensos contra os resultados das eleições gerais de Moçambique. Jovens manifestantes bloquearam ruas e avenidas, queimando pneus e destruindo blocos de cimento para impedir a circulação de veículos.
Edson Henriques, coordenador provincial do partido PODEMOS em Inhambane, afirmou à DW que as ações fazem parte de uma estratégia liderada por Venâncio Mondlane, candidato presidencial do partido, que vem incentivando manifestações através das redes sociais. "Estamos a receber ordens para manifestar de várias formas, como bater panelas à noite e pressionar o Governo para divulgar a verdade sobre as eleições", declarou Henriques.
Os manifestantes denunciaram ameaças de morte e intimidações por parte das autoridades governamentais, que supostamente estão utilizando a polícia para conter os protestos. Alguns membros do PODEMOS relataram que, desde sábado, foram obrigados a abandonar suas residências por temerem represálias e possíveis execuções por esquadrões da morte.
O ambiente de instabilidade política em Maxixe reflete o descontentamento de uma parcela da população que questiona a integridade do processo eleitoral e reivindica maior transparência.
[Fonte: DW África|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Arquivo Radar]
.png)
.jpeg)
.jpeg)
0 التعليقات:
إرسال تعليق