A Associação dos Combatentes da Luta de Libertação de Moçambique (ACCLIN) declarou publicamente seu distanciamento das ações do ex-ministro Manuel Chang, recentemente condenado pela justiça norte-americana no escândalo das dívidas ocultas.
Durante uma conferência de imprensa realizada em Nampula, Fernando Faustino, secretário-geral da ACCLIN, fez uma declaração contundente, referindo-se às ações de Chang como "falcatruas" e enfatizando que suas ações são de natureza pessoal, sem qualquer vínculo com a FRELIMO, partido ao qual ele pertenceu.
Faustino afirmou: “O que ocorreu é resultado das escolhas pessoais dele e não reflete o que é a FRELIMO. Estar no partido não isenta ninguém de responsabilidade, e ser membro não significa que se deve participar em práticas corruptas.”
O secretário-geral também ressaltou que, dentro da FRELIMO, há uma clara linha de responsabilidade, onde qualquer membro que cometa irregularidades deve arcar com as consequências: “Na FRELIMO, quando alguém comete uma infração, essa pessoa deve responder pelas suas ações e será sancionada. Cada um deve assumir a sua própria responsabilidade.”
Manuel Chang, ex-ministro das Finanças de Moçambique, foi condenado na última quinta-feira (08) nos Estados Unidos, em decorrência de seu envolvimento no caso das dívidas ocultas.
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