A missão de observação eleitoral da União Europeia em Moçambique, anunciada nesta terça-feira (13/08), tem gerado controvérsia. Manuel de Araújo, presidente do município de Quelimane e membro da RENAMO, criticou a eficácia dessas missões, afirmando que elas "chegam tarde, saem cedo e têm impacto limitado no combate à fraude eleitoral".
De Araújo destacou que, apesar de as missões ajudarem a reduzir a probabilidade de fraudes, elas falham em causar impacto direto nos resultados eleitorais. "Essas missões são, em grande parte, 'para inglês ver' e não alteram o que realmente acontece", disse ele. Além disso, criticou o fato de muitos observadores estarem mais interessados em turismo do que em resolver os problemas reais do processo eleitoral moçambicano.
Durante a entrevista à DW África, Araújo afirmou que a verdadeira importância dessas missões reside na sua capacidade preventiva, pois onde há observadores, a probabilidade de fraude é menor. No entanto, ele questiona a credibilidade e eficácia das missões, considerando-as insuficientes para enfrentar os desafios eleitorais de Moçambique.
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