A jovem de 29 anos, que foi atropelada por um veículo blindado das Forças Armadas de Moçambique (FADM), encontra-se fora de perigo, embora continue sob cuidados médicos no Hospital Central de Maputo (HCM). A informação foi confirmada pelo diretor do serviço de Urgências do HCM, Dino Lopes, em uma atualização sobre o estado de saúde da vítima.
Segundo o médico, a jovem chegou ao hospital em estado grave e inconsciente, apresentando lesões na cabeça. “Ela sofreu impactos significativos, mas após o tratamento intensivo, está estável e já consegue interagir com os familiares e a equipe médica. Felizmente, não foi necessária nenhuma intervenção cirúrgica”, explicou Dino Lopes.
O relatório médico revelou que, apesar da gravidade do acidente, a jovem não sofreu danos nos membros inferiores, abdômen, tórax, bacia ou pescoço. As principais lesões foram na região craniana, mas o tratamento medicamentoso tem mostrado resultados positivos.
“O prognóstico é favorável e, se continuar a responder bem ao tratamento, ela poderá receber alta dentro de uma semana”, afirmou o diretor do serviço de Urgências.
O atropelamento gerou uma onda de indignação pública, especialmente devido ao uso de veículos militares em áreas civis. O caso reforça a preocupação com o uso de força e a conduta das forças armadas durante operações ou manifestações. A recuperação da jovem é uma notícia alentadora, mas o incidente destaca a necessidade urgente de medidas para garantir a segurança dos cidadãos, evitando tragédias semelhantes no futuro.
A sociedade civil e organizações de direitos humanos continuam a acompanhar o caso, exigindo uma investigação sobre as circunstâncias do atropelamento e responsabilização dos envolvidos.
[Fonte: O País|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Arquivo Radar]
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