Júnior Rafael faz uma análise contundente sobre o elevado índice de entradas nos hospitais públicos e privados, a maioria dos utentes são quadros seniores do partido FRELIMO. Lê abaixo a análise:
<<Festival de AVC em Moçambique:A democracia moçambicana, ainda que capenga e cheia de percalços, parece estar deixando alguns dirigentes frelimistas em situação de alerta vermelho. Se o humor negro permite, é como se houvesse uma corrida por vagas em hospitais de cardiologia após o resultado de eleições que se mostram cada vez menos previsíveis.A possibilidade de uma perda abrupta de poder, algo impensável para muitos, está transformando reuniões políticas em autênticos balões de ensaio para ataques de nervos.Especialistas da saúde já começam a fazer o alerta: o estresse político-eleitoral pode ser a nova causa de um festival de AVCs entre nossos dirigentes.Em algumas regiões, comenta-se que o consumo de chá de camomila subiu 300%, enquanto no Whatsapp circulam áudios de colegas se recomendando não assistir aos debates nas redes sociais para evitar aumentar a pressão.Segundo um hipotético estudo publicado na revista política e cardiologia tropical, os principais gatilhos para esse surto de picos hipertensivos seriam:1. As urnas desobedientes – cada vez mais jovens urbanos começam a encarar as redes sociais como armas políticas.2. A boca do povo – memes e sátiras inundam o ciberspaço, atacando directamente a já abalada autoestima de quem se vê como eterno vencedor.3. Os bastidores da luta interna– como se não bastasse lidar com a oposição, os próprios correligionários estão cada vez menos inclinados a defender o status quo.Num tom mais sério, fica o apelo para que médicos e psicólogos estejam atentos. Afinal, há algo mais perigoso que a corrupção? Sim, uma política péssima com colesterol alto.E assim, seguimos acompanhando o desenrolar dessa tragicomédia nacional, onde as eleições não são apenas um momento de cidadania, mas também de saúde pública. Para quem está no poder, um lembrete: respire fundo e cuidado com os memes, eles matam mais rápido que a oposição.Quando a democracia bate forte na pressão arterial dos dirigentes, o infarto ou AVC pode ser o resultado.Júnior Rafael>>
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