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Ataques dos Naparamas semeiam terror em Inhassunge e paralisam serviços públicos


A situação em Inhassunge, Zambézia, tomou contornos de crise. Desde as primeiras horas da madrugada de ontem, os Naparamas — um grupo armado conhecido pela utilização de armas tradicionais como catanas e azagaias, juntamente com armamento pesado, incluindo morteiros 60 e espingardas — têm conduzido uma campanha de perseguição e violência, com alvos iniciais em indivíduos ligados ao partido FRELIMO e, posteriormente, em comerciantes locais.

A onda de violência começou com uma série de ataques direcionados a figuras políticas e culminou, ao final da tarde, em ataques a comerciantes, com diversas residências incendiadas. Por volta das duas da madrugada, os Naparamas adentraram a vila de Mucupia, onde se envolveram em confrontos violentos e assaltaram o arsenal do Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique, ampliando o seu armamento e fortalecendo a sua capacidade ofensiva.

O temor rapidamente se alastrou, com muitos funcionários públicos procurando refúgio longe das suas casas e um ambiente de tensão generalizada dominando as ruas de Inhassunge. A polícia, que enviou reforços desde Quelimane, não conseguiu avançar até Bingagira, local tomado pelos Naparamas como seu quartel-general. Coincidentemente, Bingagira é também um lugar simbólico, pois é onde se encontra o cordão umbilical de Elvino Dias, o advogado recentemente assassinado em Maputo, um crime ainda vivo na memória da população e que acentua o clima de insegurança.

A ofensiva dos Naparamas impactou diretamente a vida diária em Inhassunge. Todos os serviços públicos foram interrompidos, com os funcionários fugindo da área em busca de segurança. O mercado local, fonte essencial de abastecimento de alimentos, permanece fechado, exacerbando as dificuldades da população no acesso a bens de primeira necessidade.

Embora os Naparamas tenham assegurado à população que esta não é alvo direto da ofensiva, o medo e a incerteza tomaram conta dos residentes. As intenções finais do grupo permanecem obscuras, enquanto a crise se intensifica.

Redação: Índico News – Radar Magazine MZ®|| Fonte: Zito Ossumane

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