Um chefe da secretaria de uma escola no distrito de Massinga, província de Inhambane, está a desafiar as ordens do diretor distrital de educação após recusar-se a participar de forma obrigatória na campanha eleitoral do partido no poder, a FRELIMO. O funcionário, que ascendeu ao cargo após ser professor de História, argumentou que não pertence a nenhum partido político e que a sua única lealdade é ao Estado e à instituição onde exerce suas funções.
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Diante da pressão para se envolver na campanha, o chefe da secretaria foi firme: "Não vou fazer campanha, me exonera se quiser", afirmou ele, deixando claro que não se submeteria a essa imposição, uma vez que entende que o seu papel como servidor público é distinto de uma filiação política.
Este caso em Massinga lança luz sobre as tensões crescentes em torno da campanha eleitoral em Moçambique, onde a obrigatoriedade de envolvimento de funcionários públicos nas campanhas tem sido um tema sensível e controverso.
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