A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, que liderou a missão internacional de observação eleitoral da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (ECF-SADC) em Moçambique, divulgou que as eleições gerais de 9 de outubro foram conduzidas de forma ordeira e transparente, em conformidade com as leis eleitorais moçambicanas. Manuel Pereira da Silva, presidente da CNE angolana e chefe da missão de observação, apresentou o relatório preliminar, elogiando a conduta exemplar dos eleitores durante o processo.
A missão destacou a elevada participação dos cidadãos e a natureza pacífica do pleito, considerando que esses fatores reforçaram a legitimidade do processo eleitoral. Além disso, o ECF-SADC incentivou a população moçambicana a manter a calma e a paciência enquanto aguardam a divulgação oficial dos resultados pelas autoridades competentes, reafirmando a importância da paz e tolerância em momentos críticos como este.
No entanto, a liderança da CNE angolana na missão de observação suscitou críticas internas em Angola, com alguns setores da oposição questionando a credibilidade do órgão para avaliar eleições em outros países, apontando para controvérsias eleitorais recentes no próprio país.
A missão do ECF-SADC em Moçambique incluiu a avaliação da preparação do processo eleitoral, a observação do ambiente pré-eleitoral e o acompanhamento da votação, com o objetivo de garantir a transparência e oferecer recomendações para o aprimoramento da gestão eleitoral no futuro.
O ECF-SADC é um órgão regional independente que reúne órgãos de gestão eleitoral dos Estados membros da SADC, com a missão de promover a otimização da administração e execução de processos eleitorais na região, assegurando a integridade democrática nos países membros.
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