Moçambique deu início a contactos com parceiros internacionais para garantir o acesso a vacinas contra a varíola dos macacos (Mpox), apesar de não ter registado até ao momento nenhum caso positivo da doença no país. O Ministério da Saúde anunciou que as autoridades estão a tomar medidas preventivas rigorosas, incluindo o reforço da vigilância nas fronteiras, para evitar a entrada de pessoas contaminadas, especialmente provenientes da vizinha África do Sul, onde já foram confirmados vários casos de Mpox.
As negociações com organizações internacionais e países parceiros visam assegurar que Moçambique esteja preparado para responder a eventuais surtos da doença. Segundo fontes oficiais, as autoridades de saúde estão a trabalhar ativamente para que as vacinas estejam disponíveis o mais rápido possível, uma vez que o risco de contaminação através de fluxos transfronteiriços é considerado elevado. A África do Sul, com quem Moçambique partilha uma fronteira extensa, tem registado casos confirmados de Mpox, o que aumenta a urgência de medidas preventivas.
O governo moçambicano também está a planear intensificar a comunicação com a população sobre os sintomas da doença e as formas de prevenção, promovendo o acesso à informação como parte de sua estratégia de mitigação. Além das vacinas, Moçambique está a fortalecer a capacidade de resposta dos serviços de saúde, preparando centros de vigilância epidemiológica e ampliando o treinamento de profissionais de saúde para lidar com possíveis casos suspeitos.
Ainda que a situação no país seja, até agora, controlada, as autoridades reiteram a necessidade de continuar vigilante, particularmente nos principais pontos de entrada do país, como postos fronteiriços e aeroportos.
"Estamos em negociações para garantir que Moçambique tenha acesso a vacinas preventivas. Não temos casos registados, mas estamos a monitorar de perto a situação nos países vizinhos", afirmou uma fonte do Ministério da Saúde.
Moçambique junta-se, assim, a outros países da região na corrida para adquirir vacinas e fortalecer seus sistemas de vigilância, visando prevenir a propagação da varíola dos macacos e garantir que a população esteja protegida em caso de surtos.
Redação: RadarMZ
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