Seis pessoas, incluindo duas mulheres, estão a ser julgadas pelo Tribunal Judicial da Cidade da Beira, acusadas de desviar mais de 27 milhões de meticais do Programa Mundial de Alimentação (PMA). Entre os réus estão K. Nhamabo e M. Cumbe, que ocupavam cargos de responsabilidade financeira na instituição desde 2019.
Segundo a acusação apresentada pela procuradora Marina Macamo, o esquema de fraude começou em 2021, quando Nhamabo, em conluio com Cumbe, emitiu 41 cheques fraudulentos utilizando assinaturas falsificadas, resultando no desvio de 27.290.988,00 meticais. Cumbe, além de ter se apropriado de 1,2 milhões de meticais, usou o valor para adquirir bens e realizar melhorias na sua residência.
O caso inclui ainda a ex-esposa de Nhamabo, F. Joaquim, acusada de receber e utilizar os fundos ilícitos, sendo sócia em empresas fundadas pelo ex-marido.
O julgamento destaca a complexidade da fraude e o impacto nos fundos destinados ao PMA, uma das maiores organizações humanitárias do mundo.
Fonte: Diário Eleitoral
Redação: RadarMZ
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