O ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, de 68 anos, foi condenado a 20 anos de prisão no dia 8 de agosto, por conspiração para cometer fraude eletrónica e branqueamento de capitais no âmbito do escândalo das "Dívidas Ocultas", que envolveu um esquema de 2 mil milhões de dólares, prejudicando investidores nos Estados Unidos e em outros países.
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Chang, que ocupava uma posição central no governo moçambicano, utilizou a sua influência para orquestrar um dos maiores escândalos financeiros do país. Durante o julgamento, foram citados nomes de familiares próximos de Chang, incluindo a sua filha, Manuela Chang, que supostamente abriu contas no Líbano a pedido do pai, facilitando transações financeiras relacionadas ao esquema. O genro de Chang, com ligações ao setor imobiliário, também foi mencionado, sugerindo um envolvimento direto nas operações fraudulentas. Além disso, o nome da falecida esposa de Chang foi associado às tramas por trás das dívidas ocultas.
A condenação de Chang nos EUA levanta questões sobre a responsabilização de seus familiares. A pergunta que muitos fazem é se esses familiares também deveriam ser ouvidos e julgados em Moçambique, dada a gravidade das acusações e o impacto devastador do esquema nas finanças públicas do país.
PERGUNTA DO DIA: Devem os familiares envolvidos por Manuel Chang nas "Dívidas Ocultas" ser julgados em Moçambique?
Redação: Radar MZ
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