GUYZELH RAMOS MENTE MAIS UMA VEZ AOS MOÇAMBICANOS
O empresário e promotor de eventos Guyzelh Ramos voltou a ser alvo de críticas após mais uma controvérsia envolvendo a ausência de um artista interna…
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O empresário e promotor de eventos Guyzelh Ramos voltou a ser alvo de críticas após mais uma controvérsia envolvendo a ausência de um artista internacional em seus eventos. Visivelmente abalado, Guyzelh fez um comunicado ao público por meio de uma live, na qual tentou justificar a ausência do MC pH no evento programado para este sábado em Maputo.
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| Cartaz do show divulgado por Guyzelh Ramos que contaria com a presença do astro brasileiro MC PH. |
"Não foi culpa minha, eu cumpri com todos os passos de negociação, e na última hora a equipe do Ph informou que não viria para cá", declarou Guyzelh em sua transmissão ao vivo.
Apesar das justificativas, a situação deixou muitos fãs descontentes, especialmente depois que foi descoberto que MC pH tem um show agendado para o mesmo dia (31/08) no Brasil, conforme exibido em sua conta pessoal nas redes sociais.
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| Show divulgado pelo artista, que será realizado amanhã, dia 30 de agosto em São Paulo - Brasil |
Embora o brasileiro MC pH não vá atuar em Moçambique, Guyzelh anunciou que o evento seguirá conforme planejado, contando com a apresentação do cantor Igor Kuwahara.
A situação levantou questionamentos sobre a transparência e a credibilidade dos eventos promovidos por Guyzelh Ramos, que já foi alvo de críticas em ocasiões anteriores. O público moçambicano segue expressando sua insatisfação nas redes sociais, enquanto espera esclarecimentos adicionais sobre o caso.
Redação: RadarMZ
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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) emitiu um comunicado hoje, expressando desculpas públicas ao partido Coligação Aliança Democrática (CAD) e ao seu candidato presidencial, Venâncio Mondlane, após o recente chumbo da candidatura do partido. A CNE reconheceu que a decisão foi tomada sem a devida consideração de todas as provas necessárias.
“Estamos profundamente envergonhados pelo ocorrido. Reconhecemos que o processo não foi conduzido com a devida diligência, o que resultou em uma decisão prematura e injusta para o CAD e para Venâncio Mondlane”, declarou a CNE em seu comunicado oficial.
A CNE reforçou seu compromisso com a transparência e a justiça eleitoral, afirmando que tomará medidas para evitar que erros como este se repitam no futuro. O órgão também anunciou que está revisando o caso para garantir que todas as provas sejam consideradas antes de qualquer decisão final.
Até o momento, o partido CAD e Venâncio Mondlane ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as desculpas emitidas pela CNE. A situação continua a ser acompanhada de perto, com a expectativa de novos desdobramentos em breve.
Redação: RadarMZ
Maputo, Moçambique – Um crime chocante abalou a Cidade de Maputo, na região de Maputo, Moçambique. Uma jovem de 18 anos foi brutalmente espancada até à morte por um grupo de mulheres após ter recusado um casamento forçado com um homem de 50 anos. O incidente ocorreu na última quinta-feira, 29 de agosto de 2024, e já está a gerar grande indignação entre a sociedade civil local.
De acordo com informações de fontes locais, o grupo de mulheres que cometeu o crime agiu sob a pressão de práticas culturais e sociais que ainda prevalecem em algumas comunidades, onde o casamento forçado é visto como uma forma de resolver questões económicas ou familiares. A jovem, que se recusou a submeter-se a essa prática, tornou-se vítima de uma violenta retaliação.
As autoridades de Maputo agiram rapidamente, e os suspeitos estão atualmente sob custódia da Polícia de Maputo. A detenção das agressoras ocorreu após investigações preliminares que identificaram as responsáveis pelo ato bárbaro.
Organizações de direitos humanos e grupos de ativismo social em Moçambique estão a condenar veementemente o ocorrido, destacando a necessidade urgente de combater práticas culturais nocivas que violam os direitos das mulheres e das meninas. A morte desta jovem trouxe à tona mais uma vez a grave questão do casamento forçado e da violência de género no país.
Este caso também levanta preocupações sobre a eficácia das leis e políticas de proteção às mulheres em Moçambique, que, apesar de existirem, muitas vezes não são devidamente implementadas ou respeitadas em várias partes do país.
A sociedade civil apela por justiça para a jovem assassinada e por ações concretas que possam prevenir a repetição de tais tragédias. A expectativa é que este crime sirva como um alerta para as autoridades e para a sociedade em geral, na luta contra práticas culturais que desrespeitam a dignidade e os direitos humanos.
Obs: pelo facto do vídeo ilustrar acções de agressão, não será divulgado pela equipe do RadarMZ.
Redação: RadarMZ
O Ministério dos Transportes e Comunicações de Moçambique veio a público desmentir os rumores que circulam sobre a suposta concessão do Porto de Nacala ao Malawi. Segundo a instituição, as informações que têm circulado nas redes sociais e em alguns meios de comunicação são infundadas e não correspondem à realidade.
De acordo com o esclarecimento oficial, o que está em curso é um processo de negociação que visa facilitar o comércio entre os dois países. O Malawi não está a assumir o controle do Porto de Nacala, mas sim a garantir um espaço para o condicionamento de carga. Esse local específico, situado a 15 quilómetros do porto, permitirá ao Malawi armazenar e gerir suas mercadorias de forma mais eficiente, sem que isso implique qualquer tipo de concessão ou perda de soberania por parte de Moçambique.
O Ministério reiterou que o Porto de Nacala continuará sob jurisdição moçambicana e que a colaboração com o Malawi faz parte de uma estratégia mais ampla de fortalecer as relações comerciais e melhorar a logística regional. Esta medida visa otimizar o fluxo de mercadorias entre os dois países, promovendo o desenvolvimento económico de ambos.
A instituição apelou à população e aos meios de comunicação para que verifiquem as informações antes de as divulgar, a fim de evitar a propagação de rumores que possam causar confusão e desinformação.
Redação: RadarMZ
Circula nas redes sociais uma fotografia que gerou grande polêmica entre os simpatizantes e membros do Partido Nova Democracia (ND). A imagem mostra apoiantes do ND empunhando panfletos com a foto de Venâncio Mondlane, o candidato à presidência da República pelo partido PODEMOS. Os membros do ND estão trajados com coletes que ostentam o emblema do partido, e os panfletos, além de exibirem o rosto de Venâncio Mondlane, também apresentam o logotipo do ND.
Essa situação gerou especulações e críticas entre os analistas políticos. Segundo especialistas, o Partido Nova Democracia pode ter se precipitado ao imprimir panfletos com a imagem de Venâncio Mondlane, antecipando uma possível aliança com o candidato. Entretanto, Venâncio Mondlane declarou oficialmente sua aliança com o partido PODEMOS, após a reprovação do partido Coligação Aliança Democrática (CAD) pelo Conselho Constitucional (CC) e pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A confusão aponta para uma falta de comunicação clara entre as lideranças partidárias e gera questionamentos sobre a organização das campanhas eleitorais em Moçambique. Resta agora observar como o ND lidará com esta situação e quais serão os próximos passos na reta final da corrida eleitoral.
Ao invés de destruir o material, o partido Nova Democracia decidiu utilizá-lo neste pleito Eleitoral.
Redação: RadarMZ
Carta completa:
Carta para alguns músicos do meu país…Eu sei que vocês andam ocupados em gravar músicas para os vossos candidatos. Sei que fazem isso em nome dessa coisa estranha que se chama cidadania. Eu sei. Também sei que cada um escolhe o seu caminho. Eu sei de tudo isso.Meus queridos músicos, eu não sei se isso de cantar “vivas, vivas” de boca aberta, à espera de um naco de pão, é mesmo essa coisa estranha chamada cidadania. Eu não sei se vale a pena fazer do estúdio um pequeno santuário para recolher míseros dízimos políticos e nem sei se a vossa língua, depois de tanto ser usada, ainda reconhecerá o sabor delicioso de uma fatia de um bolo que se chama honra.A lista é longa de músicos que caíram num lodaçal de nada mesmo depois de terem usado a língua como tapete para diversos candidatos. Quantos músicos morreram de malária nos corredores do hospital central sem uma moeda para comprar uma rede que lhes pescasse a vida, quantos músicos morrem em silêncio e depois transformam os seus fãs em pais para custear uns metros de uma cova no cemitério? Os queridos candidatos, nessa altura, enviam comunicados de pesar e nada mais.Vocês são os responsáveis pela vossa pobreza, vocês perpetuam a fome, a miséria e a desgraça... Não é por acaso que, hoje, a associação dos músicos virou um bar, não é por acaso que hoje vocês dependem de feriados para ter espectáculos e concertos. Não é por acaso que transformam a música, em períodos eleitorais, em um pequeno corredor que dá acesso à copa na qual ficam toalhas de mesa cheias de restos…E amanhã, quando a campanha terminar, correrão atrás de banhos-marias dos nossos casamentos e aniversários, trocarão as ordens dos coordenadores da campanha pelas ordens feitas pelo dedo indicador dos padrinhos nos noivados e cantarão “vivas” de amor a casais que não conhecem: isso só para terem algumas moedinhas. E assim vão vivendo, meus queridos músicos.E, amanhã, quando um manto de febre cobrir-vos o corpo, correrão para o povo mendigar moedinhas para comprar uma cápsula de paracetamol. Eu sei que amanhã aparecerão nas telas a dizer que esse país não considera os músicos e vão chamar nomes a empresários sem, no mínimo, mencionar os vossos queridos candidatos.Em outros países, tão pobres como o nosso, quando chega o período eleitoral, os músicos vigiam as ideias dos candidatos sobre as suas ideias culturais, os músicos não ficam em estudos gravando louvores políticos, eles apertam os candidatos em debates e correm, à estalada, os candidatos que se esquecem que os músicos também são profissionais como os médicos, engenheiros e advogados.Queridos músicos, desejo-vos uma boa campanha eleitoral. E espero, que amanhã, usem as vossas músicas para, também, cantarem as promessas que não serão cumpridas pelos vossos candidatos.Por Sérgio Raimundo - Militar
Redação: RadarMZ
A Igreja Católica em Nampula está envolvida em uma situação delicada com o padre Fernão Magalhães Raúl, que recentemente tomou a controversa decisão de concorrer ao cargo de governador provincial pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Em resposta, a liderança da Igreja na província não tardou a manifestar seu descontentamento, ameaçando aplicar uma das mais severas sanções eclesiásticas: a perda do direito de direção paroquial, o que, na prática, significa sua excomunhão.
O padre Fernão Magalhães Raúl, conhecido por sua dedicação à paróquia e aos fiéis, decidiu entrar na arena política, uma decisão que, segundo fontes da Igreja, vai contra os princípios de separação entre as responsabilidades religiosas e as ambições políticas. A Igreja Católica argumenta que um clérigo deve dedicar-se exclusivamente à sua missão pastoral e que a envolvência direta na política pode comprometer sua imparcialidade e o seu dever de guiar espiritualmente a comunidade.
O caso está gerando grande controvérsia na província de Nampula, com muitos fiéis divididos entre apoiar o padre em sua nova jornada ou apoiar a posição da Igreja, que insiste na necessidade de uma decisão clara: continuar servindo como líder religioso ou seguir uma carreira política.
Esta situação levanta questões mais amplas sobre a relação entre religião e política em Moçambique, e a medida que a eleição se aproxima, a tensão entre os dois campos promete aumentar. A decisão final do padre Fernão Magalhães Raúl será observada de perto, pois terá implicações tanto para sua vida religiosa quanto para o cenário político de Nampula.
Redação: RadarMZ
O empresário e promotor de eventos Guyzelh Ramos voltou a ser alvo de críticas após mais uma controvérsia envolvendo a ausência de um artista internacional em seus eventos. Visivelmente abalado, Guyzelh fez um comunicado ao público por meio de uma live, na qual tentou justificar a ausência do MC pH no evento programado para este sábado em Maputo.
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| Cartaz do show divulgado por Guyzelh Ramos que contaria com a presença do astro brasileiro MC PH. |
"Não foi culpa minha, eu cumpri com todos os passos de negociação, e na última hora a equipe do Ph informou que não viria para cá", declarou Guyzelh em sua transmissão ao vivo.
Apesar das justificativas, a situação deixou muitos fãs descontentes, especialmente depois que foi descoberto que MC pH tem um show agendado para o mesmo dia (31/08) no Brasil, conforme exibido em sua conta pessoal nas redes sociais.
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| Show divulgado pelo artista, que será realizado amanhã, dia 30 de agosto em São Paulo - Brasil |
Embora o brasileiro MC pH não vá atuar em Moçambique, Guyzelh anunciou que o evento seguirá conforme planejado, contando com a apresentação do cantor Igor Kuwahara.
A situação levantou questionamentos sobre a transparência e a credibilidade dos eventos promovidos por Guyzelh Ramos, que já foi alvo de críticas em ocasiões anteriores. O público moçambicano segue expressando sua insatisfação nas redes sociais, enquanto espera esclarecimentos adicionais sobre o caso.
Redação: RadarMZ
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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) emitiu um comunicado hoje, expressando desculpas públicas ao partido Coligação Aliança Democrática (CAD) e ao seu candidato presidencial, Venâncio Mondlane, após o recente chumbo da candidatura do partido. A CNE reconheceu que a decisão foi tomada sem a devida consideração de todas as provas necessárias.
“Estamos profundamente envergonhados pelo ocorrido. Reconhecemos que o processo não foi conduzido com a devida diligência, o que resultou em uma decisão prematura e injusta para o CAD e para Venâncio Mondlane”, declarou a CNE em seu comunicado oficial.
A CNE reforçou seu compromisso com a transparência e a justiça eleitoral, afirmando que tomará medidas para evitar que erros como este se repitam no futuro. O órgão também anunciou que está revisando o caso para garantir que todas as provas sejam consideradas antes de qualquer decisão final.
Até o momento, o partido CAD e Venâncio Mondlane ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as desculpas emitidas pela CNE. A situação continua a ser acompanhada de perto, com a expectativa de novos desdobramentos em breve.
Redação: RadarMZ
Maputo, Moçambique – Um crime chocante abalou a Cidade de Maputo, na região de Maputo, Moçambique. Uma jovem de 18 anos foi brutalmente espancada até à morte por um grupo de mulheres após ter recusado um casamento forçado com um homem de 50 anos. O incidente ocorreu na última quinta-feira, 29 de agosto de 2024, e já está a gerar grande indignação entre a sociedade civil local.
De acordo com informações de fontes locais, o grupo de mulheres que cometeu o crime agiu sob a pressão de práticas culturais e sociais que ainda prevalecem em algumas comunidades, onde o casamento forçado é visto como uma forma de resolver questões económicas ou familiares. A jovem, que se recusou a submeter-se a essa prática, tornou-se vítima de uma violenta retaliação.
As autoridades de Maputo agiram rapidamente, e os suspeitos estão atualmente sob custódia da Polícia de Maputo. A detenção das agressoras ocorreu após investigações preliminares que identificaram as responsáveis pelo ato bárbaro.
Organizações de direitos humanos e grupos de ativismo social em Moçambique estão a condenar veementemente o ocorrido, destacando a necessidade urgente de combater práticas culturais nocivas que violam os direitos das mulheres e das meninas. A morte desta jovem trouxe à tona mais uma vez a grave questão do casamento forçado e da violência de género no país.
Este caso também levanta preocupações sobre a eficácia das leis e políticas de proteção às mulheres em Moçambique, que, apesar de existirem, muitas vezes não são devidamente implementadas ou respeitadas em várias partes do país.
A sociedade civil apela por justiça para a jovem assassinada e por ações concretas que possam prevenir a repetição de tais tragédias. A expectativa é que este crime sirva como um alerta para as autoridades e para a sociedade em geral, na luta contra práticas culturais que desrespeitam a dignidade e os direitos humanos.
Obs: pelo facto do vídeo ilustrar acções de agressão, não será divulgado pela equipe do RadarMZ.
Redação: RadarMZ
O Ministério dos Transportes e Comunicações de Moçambique veio a público desmentir os rumores que circulam sobre a suposta concessão do Porto de Nacala ao Malawi. Segundo a instituição, as informações que têm circulado nas redes sociais e em alguns meios de comunicação são infundadas e não correspondem à realidade.
De acordo com o esclarecimento oficial, o que está em curso é um processo de negociação que visa facilitar o comércio entre os dois países. O Malawi não está a assumir o controle do Porto de Nacala, mas sim a garantir um espaço para o condicionamento de carga. Esse local específico, situado a 15 quilómetros do porto, permitirá ao Malawi armazenar e gerir suas mercadorias de forma mais eficiente, sem que isso implique qualquer tipo de concessão ou perda de soberania por parte de Moçambique.
O Ministério reiterou que o Porto de Nacala continuará sob jurisdição moçambicana e que a colaboração com o Malawi faz parte de uma estratégia mais ampla de fortalecer as relações comerciais e melhorar a logística regional. Esta medida visa otimizar o fluxo de mercadorias entre os dois países, promovendo o desenvolvimento económico de ambos.
A instituição apelou à população e aos meios de comunicação para que verifiquem as informações antes de as divulgar, a fim de evitar a propagação de rumores que possam causar confusão e desinformação.
Redação: RadarMZ
Circula nas redes sociais uma fotografia que gerou grande polêmica entre os simpatizantes e membros do Partido Nova Democracia (ND). A imagem mostra apoiantes do ND empunhando panfletos com a foto de Venâncio Mondlane, o candidato à presidência da República pelo partido PODEMOS. Os membros do ND estão trajados com coletes que ostentam o emblema do partido, e os panfletos, além de exibirem o rosto de Venâncio Mondlane, também apresentam o logotipo do ND.
Essa situação gerou especulações e críticas entre os analistas políticos. Segundo especialistas, o Partido Nova Democracia pode ter se precipitado ao imprimir panfletos com a imagem de Venâncio Mondlane, antecipando uma possível aliança com o candidato. Entretanto, Venâncio Mondlane declarou oficialmente sua aliança com o partido PODEMOS, após a reprovação do partido Coligação Aliança Democrática (CAD) pelo Conselho Constitucional (CC) e pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A confusão aponta para uma falta de comunicação clara entre as lideranças partidárias e gera questionamentos sobre a organização das campanhas eleitorais em Moçambique. Resta agora observar como o ND lidará com esta situação e quais serão os próximos passos na reta final da corrida eleitoral.
Ao invés de destruir o material, o partido Nova Democracia decidiu utilizá-lo neste pleito Eleitoral.
Redação: RadarMZ
Carta completa:
Carta para alguns músicos do meu país…Eu sei que vocês andam ocupados em gravar músicas para os vossos candidatos. Sei que fazem isso em nome dessa coisa estranha que se chama cidadania. Eu sei. Também sei que cada um escolhe o seu caminho. Eu sei de tudo isso.Meus queridos músicos, eu não sei se isso de cantar “vivas, vivas” de boca aberta, à espera de um naco de pão, é mesmo essa coisa estranha chamada cidadania. Eu não sei se vale a pena fazer do estúdio um pequeno santuário para recolher míseros dízimos políticos e nem sei se a vossa língua, depois de tanto ser usada, ainda reconhecerá o sabor delicioso de uma fatia de um bolo que se chama honra.A lista é longa de músicos que caíram num lodaçal de nada mesmo depois de terem usado a língua como tapete para diversos candidatos. Quantos músicos morreram de malária nos corredores do hospital central sem uma moeda para comprar uma rede que lhes pescasse a vida, quantos músicos morrem em silêncio e depois transformam os seus fãs em pais para custear uns metros de uma cova no cemitério? Os queridos candidatos, nessa altura, enviam comunicados de pesar e nada mais.Vocês são os responsáveis pela vossa pobreza, vocês perpetuam a fome, a miséria e a desgraça... Não é por acaso que, hoje, a associação dos músicos virou um bar, não é por acaso que hoje vocês dependem de feriados para ter espectáculos e concertos. Não é por acaso que transformam a música, em períodos eleitorais, em um pequeno corredor que dá acesso à copa na qual ficam toalhas de mesa cheias de restos…E amanhã, quando a campanha terminar, correrão atrás de banhos-marias dos nossos casamentos e aniversários, trocarão as ordens dos coordenadores da campanha pelas ordens feitas pelo dedo indicador dos padrinhos nos noivados e cantarão “vivas” de amor a casais que não conhecem: isso só para terem algumas moedinhas. E assim vão vivendo, meus queridos músicos.E, amanhã, quando um manto de febre cobrir-vos o corpo, correrão para o povo mendigar moedinhas para comprar uma cápsula de paracetamol. Eu sei que amanhã aparecerão nas telas a dizer que esse país não considera os músicos e vão chamar nomes a empresários sem, no mínimo, mencionar os vossos queridos candidatos.Em outros países, tão pobres como o nosso, quando chega o período eleitoral, os músicos vigiam as ideias dos candidatos sobre as suas ideias culturais, os músicos não ficam em estudos gravando louvores políticos, eles apertam os candidatos em debates e correm, à estalada, os candidatos que se esquecem que os músicos também são profissionais como os médicos, engenheiros e advogados.Queridos músicos, desejo-vos uma boa campanha eleitoral. E espero, que amanhã, usem as vossas músicas para, também, cantarem as promessas que não serão cumpridas pelos vossos candidatos.Por Sérgio Raimundo - Militar
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A Igreja Católica em Nampula está envolvida em uma situação delicada com o padre Fernão Magalhães Raúl, que recentemente tomou a controversa decisão de concorrer ao cargo de governador provincial pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Em resposta, a liderança da Igreja na província não tardou a manifestar seu descontentamento, ameaçando aplicar uma das mais severas sanções eclesiásticas: a perda do direito de direção paroquial, o que, na prática, significa sua excomunhão.
O padre Fernão Magalhães Raúl, conhecido por sua dedicação à paróquia e aos fiéis, decidiu entrar na arena política, uma decisão que, segundo fontes da Igreja, vai contra os princípios de separação entre as responsabilidades religiosas e as ambições políticas. A Igreja Católica argumenta que um clérigo deve dedicar-se exclusivamente à sua missão pastoral e que a envolvência direta na política pode comprometer sua imparcialidade e o seu dever de guiar espiritualmente a comunidade.
O caso está gerando grande controvérsia na província de Nampula, com muitos fiéis divididos entre apoiar o padre em sua nova jornada ou apoiar a posição da Igreja, que insiste na necessidade de uma decisão clara: continuar servindo como líder religioso ou seguir uma carreira política.
Esta situação levanta questões mais amplas sobre a relação entre religião e política em Moçambique, e a medida que a eleição se aproxima, a tensão entre os dois campos promete aumentar. A decisão final do padre Fernão Magalhães Raúl será observada de perto, pois terá implicações tanto para sua vida religiosa quanto para o cenário político de Nampula.
Redação: RadarMZ
O empresário e promotor de eventos Guyzelh Ramos voltou a ser alvo de críticas após mais uma controvérsia envolvendo a ausência de um artista internacional em seus eventos. Visivelmente abalado, Guyzelh fez um comunicado ao público por meio de uma live, na qual tentou justificar a ausência do MC pH no evento programado para este sábado em Maputo.
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| Cartaz do show divulgado por Guyzelh Ramos que contaria com a presença do astro brasileiro MC PH. |
"Não foi culpa minha, eu cumpri com todos os passos de negociação, e na última hora a equipe do Ph informou que não viria para cá", declarou Guyzelh em sua transmissão ao vivo.
Apesar das justificativas, a situação deixou muitos fãs descontentes, especialmente depois que foi descoberto que MC pH tem um show agendado para o mesmo dia (31/08) no Brasil, conforme exibido em sua conta pessoal nas redes sociais.
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| Show divulgado pelo artista, que será realizado amanhã, dia 30 de agosto em São Paulo - Brasil |
Embora o brasileiro MC pH não vá atuar em Moçambique, Guyzelh anunciou que o evento seguirá conforme planejado, contando com a apresentação do cantor Igor Kuwahara.
A situação levantou questionamentos sobre a transparência e a credibilidade dos eventos promovidos por Guyzelh Ramos, que já foi alvo de críticas em ocasiões anteriores. O público moçambicano segue expressando sua insatisfação nas redes sociais, enquanto espera esclarecimentos adicionais sobre o caso.
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“Estamos profundamente envergonhados pelo ocorrido. Reconhecemos que o processo não foi conduzido com a devida diligência, o que resultou em uma decisão prematura e injusta para o CAD e para Venâncio Mondlane”, declarou a CNE em seu comunicado oficial.
A CNE reforçou seu compromisso com a transparência e a justiça eleitoral, afirmando que tomará medidas para evitar que erros como este se repitam no futuro. O órgão também anunciou que está revisando o caso para garantir que todas as provas sejam consideradas antes de qualquer decisão final.
Até o momento, o partido CAD e Venâncio Mondlane ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as desculpas emitidas pela CNE. A situação continua a ser acompanhada de perto, com a expectativa de novos desdobramentos em breve.
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Maputo, Moçambique – Um crime chocante abalou a Cidade de Maputo, na região de Maputo, Moçambique. Uma jovem de 18 anos foi brutalmente espancada até à morte por um grupo de mulheres após ter recusado um casamento forçado com um homem de 50 anos. O incidente ocorreu na última quinta-feira, 29 de agosto de 2024, e já está a gerar grande indignação entre a sociedade civil local.
De acordo com informações de fontes locais, o grupo de mulheres que cometeu o crime agiu sob a pressão de práticas culturais e sociais que ainda prevalecem em algumas comunidades, onde o casamento forçado é visto como uma forma de resolver questões económicas ou familiares. A jovem, que se recusou a submeter-se a essa prática, tornou-se vítima de uma violenta retaliação.
As autoridades de Maputo agiram rapidamente, e os suspeitos estão atualmente sob custódia da Polícia de Maputo. A detenção das agressoras ocorreu após investigações preliminares que identificaram as responsáveis pelo ato bárbaro.
Organizações de direitos humanos e grupos de ativismo social em Moçambique estão a condenar veementemente o ocorrido, destacando a necessidade urgente de combater práticas culturais nocivas que violam os direitos das mulheres e das meninas. A morte desta jovem trouxe à tona mais uma vez a grave questão do casamento forçado e da violência de género no país.
Este caso também levanta preocupações sobre a eficácia das leis e políticas de proteção às mulheres em Moçambique, que, apesar de existirem, muitas vezes não são devidamente implementadas ou respeitadas em várias partes do país.
A sociedade civil apela por justiça para a jovem assassinada e por ações concretas que possam prevenir a repetição de tais tragédias. A expectativa é que este crime sirva como um alerta para as autoridades e para a sociedade em geral, na luta contra práticas culturais que desrespeitam a dignidade e os direitos humanos.
Obs: pelo facto do vídeo ilustrar acções de agressão, não será divulgado pela equipe do RadarMZ.
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O Ministério dos Transportes e Comunicações de Moçambique veio a público desmentir os rumores que circulam sobre a suposta concessão do Porto de Nacala ao Malawi. Segundo a instituição, as informações que têm circulado nas redes sociais e em alguns meios de comunicação são infundadas e não correspondem à realidade.
De acordo com o esclarecimento oficial, o que está em curso é um processo de negociação que visa facilitar o comércio entre os dois países. O Malawi não está a assumir o controle do Porto de Nacala, mas sim a garantir um espaço para o condicionamento de carga. Esse local específico, situado a 15 quilómetros do porto, permitirá ao Malawi armazenar e gerir suas mercadorias de forma mais eficiente, sem que isso implique qualquer tipo de concessão ou perda de soberania por parte de Moçambique.
O Ministério reiterou que o Porto de Nacala continuará sob jurisdição moçambicana e que a colaboração com o Malawi faz parte de uma estratégia mais ampla de fortalecer as relações comerciais e melhorar a logística regional. Esta medida visa otimizar o fluxo de mercadorias entre os dois países, promovendo o desenvolvimento económico de ambos.
A instituição apelou à população e aos meios de comunicação para que verifiquem as informações antes de as divulgar, a fim de evitar a propagação de rumores que possam causar confusão e desinformação.
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Circula nas redes sociais uma fotografia que gerou grande polêmica entre os simpatizantes e membros do Partido Nova Democracia (ND). A imagem mostra apoiantes do ND empunhando panfletos com a foto de Venâncio Mondlane, o candidato à presidência da República pelo partido PODEMOS. Os membros do ND estão trajados com coletes que ostentam o emblema do partido, e os panfletos, além de exibirem o rosto de Venâncio Mondlane, também apresentam o logotipo do ND.
Essa situação gerou especulações e críticas entre os analistas políticos. Segundo especialistas, o Partido Nova Democracia pode ter se precipitado ao imprimir panfletos com a imagem de Venâncio Mondlane, antecipando uma possível aliança com o candidato. Entretanto, Venâncio Mondlane declarou oficialmente sua aliança com o partido PODEMOS, após a reprovação do partido Coligação Aliança Democrática (CAD) pelo Conselho Constitucional (CC) e pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A confusão aponta para uma falta de comunicação clara entre as lideranças partidárias e gera questionamentos sobre a organização das campanhas eleitorais em Moçambique. Resta agora observar como o ND lidará com esta situação e quais serão os próximos passos na reta final da corrida eleitoral.
Ao invés de destruir o material, o partido Nova Democracia decidiu utilizá-lo neste pleito Eleitoral.
Redação: RadarMZ
Carta completa:
Carta para alguns músicos do meu país…Eu sei que vocês andam ocupados em gravar músicas para os vossos candidatos. Sei que fazem isso em nome dessa coisa estranha que se chama cidadania. Eu sei. Também sei que cada um escolhe o seu caminho. Eu sei de tudo isso.Meus queridos músicos, eu não sei se isso de cantar “vivas, vivas” de boca aberta, à espera de um naco de pão, é mesmo essa coisa estranha chamada cidadania. Eu não sei se vale a pena fazer do estúdio um pequeno santuário para recolher míseros dízimos políticos e nem sei se a vossa língua, depois de tanto ser usada, ainda reconhecerá o sabor delicioso de uma fatia de um bolo que se chama honra.A lista é longa de músicos que caíram num lodaçal de nada mesmo depois de terem usado a língua como tapete para diversos candidatos. Quantos músicos morreram de malária nos corredores do hospital central sem uma moeda para comprar uma rede que lhes pescasse a vida, quantos músicos morrem em silêncio e depois transformam os seus fãs em pais para custear uns metros de uma cova no cemitério? Os queridos candidatos, nessa altura, enviam comunicados de pesar e nada mais.Vocês são os responsáveis pela vossa pobreza, vocês perpetuam a fome, a miséria e a desgraça... Não é por acaso que, hoje, a associação dos músicos virou um bar, não é por acaso que hoje vocês dependem de feriados para ter espectáculos e concertos. Não é por acaso que transformam a música, em períodos eleitorais, em um pequeno corredor que dá acesso à copa na qual ficam toalhas de mesa cheias de restos…E amanhã, quando a campanha terminar, correrão atrás de banhos-marias dos nossos casamentos e aniversários, trocarão as ordens dos coordenadores da campanha pelas ordens feitas pelo dedo indicador dos padrinhos nos noivados e cantarão “vivas” de amor a casais que não conhecem: isso só para terem algumas moedinhas. E assim vão vivendo, meus queridos músicos.E, amanhã, quando um manto de febre cobrir-vos o corpo, correrão para o povo mendigar moedinhas para comprar uma cápsula de paracetamol. Eu sei que amanhã aparecerão nas telas a dizer que esse país não considera os músicos e vão chamar nomes a empresários sem, no mínimo, mencionar os vossos queridos candidatos.Em outros países, tão pobres como o nosso, quando chega o período eleitoral, os músicos vigiam as ideias dos candidatos sobre as suas ideias culturais, os músicos não ficam em estudos gravando louvores políticos, eles apertam os candidatos em debates e correm, à estalada, os candidatos que se esquecem que os músicos também são profissionais como os médicos, engenheiros e advogados.Queridos músicos, desejo-vos uma boa campanha eleitoral. E espero, que amanhã, usem as vossas músicas para, também, cantarem as promessas que não serão cumpridas pelos vossos candidatos.Por Sérgio Raimundo - Militar
Redação: RadarMZ
A Igreja Católica em Nampula está envolvida em uma situação delicada com o padre Fernão Magalhães Raúl, que recentemente tomou a controversa decisão de concorrer ao cargo de governador provincial pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Em resposta, a liderança da Igreja na província não tardou a manifestar seu descontentamento, ameaçando aplicar uma das mais severas sanções eclesiásticas: a perda do direito de direção paroquial, o que, na prática, significa sua excomunhão.
O padre Fernão Magalhães Raúl, conhecido por sua dedicação à paróquia e aos fiéis, decidiu entrar na arena política, uma decisão que, segundo fontes da Igreja, vai contra os princípios de separação entre as responsabilidades religiosas e as ambições políticas. A Igreja Católica argumenta que um clérigo deve dedicar-se exclusivamente à sua missão pastoral e que a envolvência direta na política pode comprometer sua imparcialidade e o seu dever de guiar espiritualmente a comunidade.
O caso está gerando grande controvérsia na província de Nampula, com muitos fiéis divididos entre apoiar o padre em sua nova jornada ou apoiar a posição da Igreja, que insiste na necessidade de uma decisão clara: continuar servindo como líder religioso ou seguir uma carreira política.
Esta situação levanta questões mais amplas sobre a relação entre religião e política em Moçambique, e a medida que a eleição se aproxima, a tensão entre os dois campos promete aumentar. A decisão final do padre Fernão Magalhães Raúl será observada de perto, pois terá implicações tanto para sua vida religiosa quanto para o cenário político de Nampula.
Redação: RadarMZ
