A mostrar mensagens com a etiqueta Liberdade de ExpressãoMostrar tudo
Sociedade
TENSÃO EM QUELIMANE: marcha do 45º aniversário de André Matsangaissa sob repressão policial
(Imagem ilustrativa) Quelimane, Moçambique – A cidade de Quelimane vive momentos de alta tensão nesta quinta-feira, 17 de outubro de 2024, em virtude da marcha comemorativa do 45º aniversário do falecido líder da PERDIZ, André Matsangaissa. Segundo informaçõ…
𝐿𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 »
Sociedade
Uso abusivo de gás lacrimogéneo em Tete: um ataque aos direitos fundamentais e à democracia
Cidade de Tete : A cidade de Tete enfrenta um clima de crescente preocupação e indignação após a utilização indiscriminada de gás lacrimogéneo pelas forças de segurança, para interromper um comício do partido PODEMOS. Esta ação não só afetou gravemente a saúd…
𝐿𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 »
Sociedade
Teólogo Albino Manguene interrompe lua de mel para prestar declarações sobre incitação a golpe de Estado
Após celebrar seu matrimônio no último sábado, o teólogo e político Albino Manguene, figura proeminente do partido Nova Democracia (ND), terá de interromper sua lua de mel para comparecer à Procuradoria Geral da República amanhã. Ele foi convocado para presta…
𝐿𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 »
Sociedade
Egídio Vaz denuncia Venâncio Mondlane por insultos e incitação à violência em encontros públicos
Egídio Vaz, membro proeminente do Partido FRELIMO, fez uma denúncia contundente contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane e o Partido PODEMOS. Vaz acusa Mondlane de usar termos insultuosos e incitar a violência durante seus encontros públicos, particu…
𝐿𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 »
Liberdade de Expressão
JOVEM ALGEMADO NA MANHIÇA DURANTE VISITA DE DANIEL CHAPO POR GRITAR “VIVA VENÂNCIO E VIVA A CAD”
Durante a visita de Daniel Chapo à Vila Municipal da Manhiça, um jovem foi algemado e levado ao Comando Distrital da Manhiça por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) após gritar: “Viva Venâncio e Viva a CAD”. A manifestação de apoio ao candida…
𝐿𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 »
Popular Posts
Mostrar mensagens com a etiqueta Liberdade de Expressão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Liberdade de Expressão. Mostrar todas as mensagens
 |
| (Imagem ilustrativa) |
Quelimane, Moçambique – A cidade de Quelimane vive momentos de alta tensão nesta quinta-feira, 17 de outubro de 2024, em virtude da marcha comemorativa do 45º aniversário do falecido líder da PERDIZ, André Matsangaissa. Segundo informações de fontes próximas aos organizadores, a Polícia da República de Moçambique (PRM) recebeu ordens superiores para repelir a manifestação, gerando preocupações sobre a liberdade de expressão e o direito de reunião.
Os organizadores da marcha, que visam homenagear a memória de Matsangaissa, relataram que a presença policial na área tem sido maciça. Relatos indicam que mais de cinco viaturas da PRM, incluindo unidades fortemente armadas e o comandante da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), estão posicionadas nas imediações da sede da RENAMO, criando um clima de apreensão entre os participantes.
A decisão da PRM de proibir a marcha levanta questões sobre a política de repressão e a crescente tensão entre as autoridades e a oposição, especialmente em um contexto de recentes protestos e manifestações relacionadas às eleições gerais de 9 de outubro. A RENAMO, principal partido da oposição, tem criticado abertamente as ações do governo, alegando que as restrições à liberdade de reunião são uma tentativa de silenciar vozes críticas.
Os organizadores da marcha expressaram sua determinação em prosseguir com o evento, apesar das ameaças de repressão, destacando a importância de celebrar a luta de Matsangaissa e os valores que ele representou. Até o momento, não houve comentários oficiais da PRM sobre a situação.
A comunidade de Quelimane observa com atenção os desdobramentos deste evento, que pode influenciar ainda mais a já tensa atmosfera política no país. Manifestantes e apoiadores de Matsangaissa esperam que suas vozes sejam ouvidas e que a marcha ocorra sem incidentes. As próximas horas serão cruciais para determinar se a polícia permitirá a manifestação ou se haverá uma repressão violenta, como já ocorreu em outras situações recentes.
Cidade de Tete: A cidade de Tete enfrenta um clima de crescente preocupação e indignação após a utilização indiscriminada de gás lacrimogéneo pelas forças de segurança, para interromper um comício do partido PODEMOS. Esta ação não só afetou gravemente a saúde da população, mas também levantou sérias questões sobre o respeito aos direitos fundamentais e à democracia.
Relatos de residentes indicam que a fumaça tóxica do gás lacrimogéneo se espalhou por bairros residenciais, causando desconfortos respiratórios, irritações nos olhos e, em alguns casos, desmaios e crises de asma. O impacto foi amplamente sentido por cidadãos comuns, incluindo famílias e crianças, aumentando o medo e a insegurança na comunidade.
O direito à livre manifestação é um pilar central de qualquer democracia. O uso de força para suprimir este direito não apenas atinge os participantes das manifestações, mas compromete a estrutura democrática como um todo. Independentemente das inclinações políticas, é crucial garantir que o debate público e pacífico seja protegido, permitindo a evolução social e política através do diálogo.
A resposta das autoridades deve equilibrar a segurança pública com o respeito aos direitos individuais e coletivos. Medidas de segurança devem ser proporcionais e respeitar a lei, priorizando o diálogo e a mediação. O uso excessivo da força apenas intensifica as tensões e afasta a possibilidade de uma solução pacífica.
A estratégia política atual, que parece focada em reprimir a oposição, transmite uma mensagem de intolerância e medo. Em vez de encorajar a pluralidade de ideias e a participação cidadã, essa abordagem ameaça a coesão e o progresso de nossa sociedade. Um país forte e unido não se constrói à custa dos direitos e da voz de seus cidadãos.
Apelo a todos os líderes e cidadãos para refletirem sobre o tipo de sociedade que desejamos. Queremos um ambiente onde a diversidade de pensamento é silenciada pela força, ou um país onde o debate pacífico e respeitoso possa florescer?
A liderança da UIR deve reconhecer sua responsabilidade em promover um ambiente político saudável e inclusivo. Garantir que todos os partidos tenham o direito de se manifestar e buscar apoio é essencial para o equilíbrio democrático.
Apesar dos desafios e das tensões atuais, a esperança reside na capacidade do povo moçambicano de superar adversidades através do diálogo e da cooperação. Que os eventos em Tete sirvam como um lembrete da importância de lutar por justiça, paz e igualdade. A paz deve prevalecer e o respeito pelos direitos humanos e pela democracia deve ser nossa bússola norteadora.
[Fonte: Unay Cambums|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Getty Images
|| Maputo, 2024]
Após celebrar seu matrimônio no último sábado, o teólogo e político Albino Manguene, figura proeminente do partido Nova Democracia (ND), terá de interromper sua lua de mel para comparecer à Procuradoria Geral da República amanhã. Ele foi convocado para prestar declarações sobre suas supostas declarações incitadoras de um golpe de Estado, feitas durante um programa televisivo em novembro de 2023.
Na referida ocasião, Manguene causou grande controvérsia ao sugerir que um golpe de Estado seria a única solução viável para o impasse político e econômico no país. "Não funcionam as sanções econômicas, não funciona a revolução popular, só nos resta uma coisa: o golpe de Estado", afirmou o teólogo durante a transmissão ao vivo. Ele foi ainda mais longe, fazendo um apelo direto às forças de segurança do país, encorajando-as a apoiar a ação. "Os militares são nossos irmãos, sobrinhos, primos. Os polícias vivem entre nós e precisam nos ajudar, se necessário, com o golpe de Estado", reforçou Manguene.
Essas declarações levantaram uma onda de reações imediatas nas esferas política e social, com autoridades alertando sobre a gravidade de incitar ações inconstitucionais. A Procuradoria, que investiga o caso desde novembro, finalmente convocou Manguene para esclarecimentos formais.
O caso gerou grande repercussão, especialmente pelo momento delicado em que Manguene se encontra. Recém-casado, o político será obrigado a deixar temporariamente sua lua de mel para comparecer ao tribunal, onde poderá enfrentar sérias acusações, incluindo incitação à violência e instigação à subversão da ordem constitucional.
O partido Nova Democracia, do qual Manguene é membro ativo, ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o caso. No entanto, analistas políticos acreditam que o episódio pode afetar significativamente a imagem do partido e seus planos futuros no cenário político moçambicano.
A audiência de amanhã promete ser um ponto crucial no desenrolar deste caso, e a atenção de todo o país está voltada para os desdobramentos das investigações e suas possíveis implicações.
Redação: RadarMZ
Egídio Vaz, membro proeminente do Partido FRELIMO, fez uma denúncia contundente contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane e o Partido PODEMOS. Vaz acusa Mondlane de usar termos insultuosos e incitar a violência durante seus encontros públicos, particularmente através dos cânticos "RENAMO e FRELIMO suka, "Venâncio Onamatarula" (sendo "Onamatarula" um termo em Emakuwa que significa "Vai mandar aqui" e "Suka" um termo em Xichangana que traduzido significa "sai daqui").
Na sua denúncia, Egídio Vaz afirma:
"O candidato presidencial Venâncio Mondlane tem insultado a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE). Ele diz claramente 'SUCA' várias vezes nos seus encontros públicos. Isto é uma incitação à violência. Trata-se também de atos preparatórios de sedição."
Para sustentar a sua denúncia, Egídio Vaz anexou o seguinte enxerto da Lei Eleitoral:
Vaz argumenta que essas ações são não apenas uma violação das normas eleitorais, mas também um comportamento que não é aceitável em uma campanha eleitoral. Ele finaliza sua postagem com uma pergunta crítica: "Já agora, se a CNE/STAE é para ir embora, quem irá contar os votos dele?"
A denúncia de Vaz coloca pressão sobre a candidatura de Mondlane, levantando questões sobre o impacto das palavras e ações de um candidato em um clima político já tenso.
Redação: RadarMZ
Fotos: Reprodução||Arquivo Facebook
𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑙ℎ𝑒 𝑒 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑎𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛ú𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐸𝑔𝑖𝑑𝑖𝑜 𝑉𝑎𝑧!
Durante a visita de Daniel Chapo à Vila Municipal da Manhiça, um jovem foi algemado e levado ao Comando Distrital da Manhiça por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) após gritar:
“Viva Venâncio e Viva a CAD”.
A manifestação de apoio ao candidato presidencial Venâncio Mondlane (VM7) foi interpretada pelas autoridades como uma provocação, levando à ação policial. O incidente levantou preocupações sobre a liberdade de expressão no contexto político atual.
O vídeo:
Vídeo amador||Via Venâncio Mondlane||Arquivo Facebook
#RadarMZ
Redação: RadarMZ
|
| (Imagem ilustrativa) |
Quelimane, Moçambique – A cidade de Quelimane vive momentos de alta tensão nesta quinta-feira, 17 de outubro de 2024, em virtude da marcha comemorativa do 45º aniversário do falecido líder da PERDIZ, André Matsangaissa. Segundo informações de fontes próximas aos organizadores, a Polícia da República de Moçambique (PRM) recebeu ordens superiores para repelir a manifestação, gerando preocupações sobre a liberdade de expressão e o direito de reunião.
Os organizadores da marcha, que visam homenagear a memória de Matsangaissa, relataram que a presença policial na área tem sido maciça. Relatos indicam que mais de cinco viaturas da PRM, incluindo unidades fortemente armadas e o comandante da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), estão posicionadas nas imediações da sede da RENAMO, criando um clima de apreensão entre os participantes.
A decisão da PRM de proibir a marcha levanta questões sobre a política de repressão e a crescente tensão entre as autoridades e a oposição, especialmente em um contexto de recentes protestos e manifestações relacionadas às eleições gerais de 9 de outubro. A RENAMO, principal partido da oposição, tem criticado abertamente as ações do governo, alegando que as restrições à liberdade de reunião são uma tentativa de silenciar vozes críticas.
Os organizadores da marcha expressaram sua determinação em prosseguir com o evento, apesar das ameaças de repressão, destacando a importância de celebrar a luta de Matsangaissa e os valores que ele representou. Até o momento, não houve comentários oficiais da PRM sobre a situação.
A comunidade de Quelimane observa com atenção os desdobramentos deste evento, que pode influenciar ainda mais a já tensa atmosfera política no país. Manifestantes e apoiadores de Matsangaissa esperam que suas vozes sejam ouvidas e que a marcha ocorra sem incidentes. As próximas horas serão cruciais para determinar se a polícia permitirá a manifestação ou se haverá uma repressão violenta, como já ocorreu em outras situações recentes.
Cidade de Tete: A cidade de Tete enfrenta um clima de crescente preocupação e indignação após a utilização indiscriminada de gás lacrimogéneo pelas forças de segurança, para interromper um comício do partido PODEMOS. Esta ação não só afetou gravemente a saúde da população, mas também levantou sérias questões sobre o respeito aos direitos fundamentais e à democracia.
Relatos de residentes indicam que a fumaça tóxica do gás lacrimogéneo se espalhou por bairros residenciais, causando desconfortos respiratórios, irritações nos olhos e, em alguns casos, desmaios e crises de asma. O impacto foi amplamente sentido por cidadãos comuns, incluindo famílias e crianças, aumentando o medo e a insegurança na comunidade.
O direito à livre manifestação é um pilar central de qualquer democracia. O uso de força para suprimir este direito não apenas atinge os participantes das manifestações, mas compromete a estrutura democrática como um todo. Independentemente das inclinações políticas, é crucial garantir que o debate público e pacífico seja protegido, permitindo a evolução social e política através do diálogo.
A resposta das autoridades deve equilibrar a segurança pública com o respeito aos direitos individuais e coletivos. Medidas de segurança devem ser proporcionais e respeitar a lei, priorizando o diálogo e a mediação. O uso excessivo da força apenas intensifica as tensões e afasta a possibilidade de uma solução pacífica.
A estratégia política atual, que parece focada em reprimir a oposição, transmite uma mensagem de intolerância e medo. Em vez de encorajar a pluralidade de ideias e a participação cidadã, essa abordagem ameaça a coesão e o progresso de nossa sociedade. Um país forte e unido não se constrói à custa dos direitos e da voz de seus cidadãos.
Apelo a todos os líderes e cidadãos para refletirem sobre o tipo de sociedade que desejamos. Queremos um ambiente onde a diversidade de pensamento é silenciada pela força, ou um país onde o debate pacífico e respeitoso possa florescer?
A liderança da UIR deve reconhecer sua responsabilidade em promover um ambiente político saudável e inclusivo. Garantir que todos os partidos tenham o direito de se manifestar e buscar apoio é essencial para o equilíbrio democrático.
Apesar dos desafios e das tensões atuais, a esperança reside na capacidade do povo moçambicano de superar adversidades através do diálogo e da cooperação. Que os eventos em Tete sirvam como um lembrete da importância de lutar por justiça, paz e igualdade. A paz deve prevalecer e o respeito pelos direitos humanos e pela democracia deve ser nossa bússola norteadora.
[Fonte: Unay Cambums|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Getty Images
|| Maputo, 2024]
Após celebrar seu matrimônio no último sábado, o teólogo e político Albino Manguene, figura proeminente do partido Nova Democracia (ND), terá de interromper sua lua de mel para comparecer à Procuradoria Geral da República amanhã. Ele foi convocado para prestar declarações sobre suas supostas declarações incitadoras de um golpe de Estado, feitas durante um programa televisivo em novembro de 2023.
Na referida ocasião, Manguene causou grande controvérsia ao sugerir que um golpe de Estado seria a única solução viável para o impasse político e econômico no país. "Não funcionam as sanções econômicas, não funciona a revolução popular, só nos resta uma coisa: o golpe de Estado", afirmou o teólogo durante a transmissão ao vivo. Ele foi ainda mais longe, fazendo um apelo direto às forças de segurança do país, encorajando-as a apoiar a ação. "Os militares são nossos irmãos, sobrinhos, primos. Os polícias vivem entre nós e precisam nos ajudar, se necessário, com o golpe de Estado", reforçou Manguene.
Essas declarações levantaram uma onda de reações imediatas nas esferas política e social, com autoridades alertando sobre a gravidade de incitar ações inconstitucionais. A Procuradoria, que investiga o caso desde novembro, finalmente convocou Manguene para esclarecimentos formais.
O caso gerou grande repercussão, especialmente pelo momento delicado em que Manguene se encontra. Recém-casado, o político será obrigado a deixar temporariamente sua lua de mel para comparecer ao tribunal, onde poderá enfrentar sérias acusações, incluindo incitação à violência e instigação à subversão da ordem constitucional.
O partido Nova Democracia, do qual Manguene é membro ativo, ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o caso. No entanto, analistas políticos acreditam que o episódio pode afetar significativamente a imagem do partido e seus planos futuros no cenário político moçambicano.
A audiência de amanhã promete ser um ponto crucial no desenrolar deste caso, e a atenção de todo o país está voltada para os desdobramentos das investigações e suas possíveis implicações.
Redação: RadarMZ
Egídio Vaz, membro proeminente do Partido FRELIMO, fez uma denúncia contundente contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane e o Partido PODEMOS. Vaz acusa Mondlane de usar termos insultuosos e incitar a violência durante seus encontros públicos, particularmente através dos cânticos "RENAMO e FRELIMO suka, "Venâncio Onamatarula" (sendo "Onamatarula" um termo em Emakuwa que significa "Vai mandar aqui" e "Suka" um termo em Xichangana que traduzido significa "sai daqui").
Na sua denúncia, Egídio Vaz afirma:
"O candidato presidencial Venâncio Mondlane tem insultado a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE). Ele diz claramente 'SUCA' várias vezes nos seus encontros públicos. Isto é uma incitação à violência. Trata-se também de atos preparatórios de sedição."
Para sustentar a sua denúncia, Egídio Vaz anexou o seguinte enxerto da Lei Eleitoral:
Vaz argumenta que essas ações são não apenas uma violação das normas eleitorais, mas também um comportamento que não é aceitável em uma campanha eleitoral. Ele finaliza sua postagem com uma pergunta crítica: "Já agora, se a CNE/STAE é para ir embora, quem irá contar os votos dele?"
A denúncia de Vaz coloca pressão sobre a candidatura de Mondlane, levantando questões sobre o impacto das palavras e ações de um candidato em um clima político já tenso.
Redação: RadarMZ
Fotos: Reprodução||Arquivo Facebook
𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑙ℎ𝑒 𝑒 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑎𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛ú𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐸𝑔𝑖𝑑𝑖𝑜 𝑉𝑎𝑧!
Durante a visita de Daniel Chapo à Vila Municipal da Manhiça, um jovem foi algemado e levado ao Comando Distrital da Manhiça por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) após gritar:
“Viva Venâncio e Viva a CAD”.
A manifestação de apoio ao candidato presidencial Venâncio Mondlane (VM7) foi interpretada pelas autoridades como uma provocação, levando à ação policial. O incidente levantou preocupações sobre a liberdade de expressão no contexto político atual.
O vídeo:
Vídeo amador||Via Venâncio Mondlane||Arquivo Facebook
#RadarMZ
Redação: RadarMZ
|
| (Imagem ilustrativa) |
Quelimane, Moçambique – A cidade de Quelimane vive momentos de alta tensão nesta quinta-feira, 17 de outubro de 2024, em virtude da marcha comemorativa do 45º aniversário do falecido líder da PERDIZ, André Matsangaissa. Segundo informações de fontes próximas aos organizadores, a Polícia da República de Moçambique (PRM) recebeu ordens superiores para repelir a manifestação, gerando preocupações sobre a liberdade de expressão e o direito de reunião.
Os organizadores da marcha, que visam homenagear a memória de Matsangaissa, relataram que a presença policial na área tem sido maciça. Relatos indicam que mais de cinco viaturas da PRM, incluindo unidades fortemente armadas e o comandante da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), estão posicionadas nas imediações da sede da RENAMO, criando um clima de apreensão entre os participantes.
A decisão da PRM de proibir a marcha levanta questões sobre a política de repressão e a crescente tensão entre as autoridades e a oposição, especialmente em um contexto de recentes protestos e manifestações relacionadas às eleições gerais de 9 de outubro. A RENAMO, principal partido da oposição, tem criticado abertamente as ações do governo, alegando que as restrições à liberdade de reunião são uma tentativa de silenciar vozes críticas.
Os organizadores da marcha expressaram sua determinação em prosseguir com o evento, apesar das ameaças de repressão, destacando a importância de celebrar a luta de Matsangaissa e os valores que ele representou. Até o momento, não houve comentários oficiais da PRM sobre a situação.
A comunidade de Quelimane observa com atenção os desdobramentos deste evento, que pode influenciar ainda mais a já tensa atmosfera política no país. Manifestantes e apoiadores de Matsangaissa esperam que suas vozes sejam ouvidas e que a marcha ocorra sem incidentes. As próximas horas serão cruciais para determinar se a polícia permitirá a manifestação ou se haverá uma repressão violenta, como já ocorreu em outras situações recentes.
Cidade de Tete: A cidade de Tete enfrenta um clima de crescente preocupação e indignação após a utilização indiscriminada de gás lacrimogéneo pelas forças de segurança, para interromper um comício do partido PODEMOS. Esta ação não só afetou gravemente a saúde da população, mas também levantou sérias questões sobre o respeito aos direitos fundamentais e à democracia.
Relatos de residentes indicam que a fumaça tóxica do gás lacrimogéneo se espalhou por bairros residenciais, causando desconfortos respiratórios, irritações nos olhos e, em alguns casos, desmaios e crises de asma. O impacto foi amplamente sentido por cidadãos comuns, incluindo famílias e crianças, aumentando o medo e a insegurança na comunidade.
O direito à livre manifestação é um pilar central de qualquer democracia. O uso de força para suprimir este direito não apenas atinge os participantes das manifestações, mas compromete a estrutura democrática como um todo. Independentemente das inclinações políticas, é crucial garantir que o debate público e pacífico seja protegido, permitindo a evolução social e política através do diálogo.
A resposta das autoridades deve equilibrar a segurança pública com o respeito aos direitos individuais e coletivos. Medidas de segurança devem ser proporcionais e respeitar a lei, priorizando o diálogo e a mediação. O uso excessivo da força apenas intensifica as tensões e afasta a possibilidade de uma solução pacífica.
A estratégia política atual, que parece focada em reprimir a oposição, transmite uma mensagem de intolerância e medo. Em vez de encorajar a pluralidade de ideias e a participação cidadã, essa abordagem ameaça a coesão e o progresso de nossa sociedade. Um país forte e unido não se constrói à custa dos direitos e da voz de seus cidadãos.
Apelo a todos os líderes e cidadãos para refletirem sobre o tipo de sociedade que desejamos. Queremos um ambiente onde a diversidade de pensamento é silenciada pela força, ou um país onde o debate pacífico e respeitoso possa florescer?
A liderança da UIR deve reconhecer sua responsabilidade em promover um ambiente político saudável e inclusivo. Garantir que todos os partidos tenham o direito de se manifestar e buscar apoio é essencial para o equilíbrio democrático.
Apesar dos desafios e das tensões atuais, a esperança reside na capacidade do povo moçambicano de superar adversidades através do diálogo e da cooperação. Que os eventos em Tete sirvam como um lembrete da importância de lutar por justiça, paz e igualdade. A paz deve prevalecer e o respeito pelos direitos humanos e pela democracia deve ser nossa bússola norteadora.
[Fonte: Unay Cambums|| Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Getty Images
|| Maputo, 2024]
Após celebrar seu matrimônio no último sábado, o teólogo e político Albino Manguene, figura proeminente do partido Nova Democracia (ND), terá de interromper sua lua de mel para comparecer à Procuradoria Geral da República amanhã. Ele foi convocado para prestar declarações sobre suas supostas declarações incitadoras de um golpe de Estado, feitas durante um programa televisivo em novembro de 2023.
Na referida ocasião, Manguene causou grande controvérsia ao sugerir que um golpe de Estado seria a única solução viável para o impasse político e econômico no país. "Não funcionam as sanções econômicas, não funciona a revolução popular, só nos resta uma coisa: o golpe de Estado", afirmou o teólogo durante a transmissão ao vivo. Ele foi ainda mais longe, fazendo um apelo direto às forças de segurança do país, encorajando-as a apoiar a ação. "Os militares são nossos irmãos, sobrinhos, primos. Os polícias vivem entre nós e precisam nos ajudar, se necessário, com o golpe de Estado", reforçou Manguene.
Essas declarações levantaram uma onda de reações imediatas nas esferas política e social, com autoridades alertando sobre a gravidade de incitar ações inconstitucionais. A Procuradoria, que investiga o caso desde novembro, finalmente convocou Manguene para esclarecimentos formais.
O caso gerou grande repercussão, especialmente pelo momento delicado em que Manguene se encontra. Recém-casado, o político será obrigado a deixar temporariamente sua lua de mel para comparecer ao tribunal, onde poderá enfrentar sérias acusações, incluindo incitação à violência e instigação à subversão da ordem constitucional.
O partido Nova Democracia, do qual Manguene é membro ativo, ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o caso. No entanto, analistas políticos acreditam que o episódio pode afetar significativamente a imagem do partido e seus planos futuros no cenário político moçambicano.
A audiência de amanhã promete ser um ponto crucial no desenrolar deste caso, e a atenção de todo o país está voltada para os desdobramentos das investigações e suas possíveis implicações.
Redação: RadarMZ
Egídio Vaz, membro proeminente do Partido FRELIMO, fez uma denúncia contundente contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane e o Partido PODEMOS. Vaz acusa Mondlane de usar termos insultuosos e incitar a violência durante seus encontros públicos, particularmente através dos cânticos "RENAMO e FRELIMO suka, "Venâncio Onamatarula" (sendo "Onamatarula" um termo em Emakuwa que significa "Vai mandar aqui" e "Suka" um termo em Xichangana que traduzido significa "sai daqui").
Na sua denúncia, Egídio Vaz afirma:
"O candidato presidencial Venâncio Mondlane tem insultado a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE). Ele diz claramente 'SUCA' várias vezes nos seus encontros públicos. Isto é uma incitação à violência. Trata-se também de atos preparatórios de sedição."
Para sustentar a sua denúncia, Egídio Vaz anexou o seguinte enxerto da Lei Eleitoral:
Vaz argumenta que essas ações são não apenas uma violação das normas eleitorais, mas também um comportamento que não é aceitável em uma campanha eleitoral. Ele finaliza sua postagem com uma pergunta crítica: "Já agora, se a CNE/STAE é para ir embora, quem irá contar os votos dele?"
A denúncia de Vaz coloca pressão sobre a candidatura de Mondlane, levantando questões sobre o impacto das palavras e ações de um candidato em um clima político já tenso.
Redação: RadarMZ
Fotos: Reprodução||Arquivo Facebook
𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑙ℎ𝑒 𝑒 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑎𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛ú𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐸𝑔𝑖𝑑𝑖𝑜 𝑉𝑎𝑧!
Durante a visita de Daniel Chapo à Vila Municipal da Manhiça, um jovem foi algemado e levado ao Comando Distrital da Manhiça por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) após gritar:
“Viva Venâncio e Viva a CAD”.
A manifestação de apoio ao candidato presidencial Venâncio Mondlane (VM7) foi interpretada pelas autoridades como uma provocação, levando à ação policial. O incidente levantou preocupações sobre a liberdade de expressão no contexto político atual.
O vídeo:
Vídeo amador||Via Venâncio Mondlane||Arquivo Facebook
#RadarMZ
Redação: RadarMZ
