Com a aproximação das eleições no dia 9 de outubro, preocupações crescem sobre a possibilidade de fraude, especialmente após a descoberta de que as urnas eletrônicas distribuídas para os distritos são as mesmas utilizadas nos pleitos de 2019 e 2023. Mesmo com a revisão da lei eleitoral, que buscava aprimorar a transparência e a segurança do processo, especialistas alertam que essas urnas permitem a inserção de mais de 10 boletins simultaneamente, um fator que pode facilitar manipulações e adulterações de votos.
A revisão da legislação havia sido apresentada como uma medida crucial para corrigir falhas e garantir eleições livres de irregularidades. No entanto, a manutenção das urnas antigas levanta sérias dúvidas sobre a eficácia dessas reformas. Segundo analistas, o equipamento utilizado em eleições anteriores já foi alvo de questionamentos, e a falta de atualização adequada compromete a confiança do eleitorado.
Essa possível vulnerabilidade nas urnas se torna especialmente preocupante em áreas remotas, onde o controle e a fiscalização são mais limitados. Organizações de monitoramento eleitoral e partidos da oposição estão clamando por uma resposta imediata das autoridades eleitorais, exigindo auditorias independentes e garantias de que as falhas não comprometerão o resultado final.
A repetição de um cenário de fragilidade eleitoral poderia perpetuar fraudes, minando a legitimidade do pleito e afetando diretamente a democracia do país. Até o momento, o governo e a comissão eleitoral ainda não se pronunciaram sobre a manutenção dessas urnas ou a possibilidade de adotarem medidas adicionais de segurança antes do dia da eleição.
0 Comentários