O envolvimento de crianças nas caravanas eleitorais dos partidos MDM (Movimento Democrático de Moçambique) e FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) tem gerado uma onda de indignação e repúdio por parte da sociedade civil. Relatos e imagens de menores participando ativamente nas campanhas eleitorais têm circulado nas redes sociais, levantando preocupações sobre a exploração e o uso inadequado de crianças em atividades políticas.
A presença de menores em eventos políticos, especialmente em campanhas eleitorais, viola os direitos fundamentais das crianças, conforme estipulado na Convenção sobre os Direitos da Criança, da qual Moçambique é signatário. Especialistas e ativistas dos direitos humanos têm se manifestado contra essa prática, ressaltando que as crianças devem ser protegidas de qualquer forma de exploração e manipulação política.
Diversos setores da sociedade, incluindo organizações não-governamentais, líderes comunitários e cidadãos, expressaram repúdio a essas ações, exigindo que os partidos políticos envolvidos cessem imediatamente o uso de crianças em suas campanhas. Eles apelam para que as autoridades competentes investiguem o caso e apliquem as sanções necessárias para prevenir futuras ocorrências.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) também foi instada a intervir, garantindo que as campanhas eleitorais sejam conduzidas de acordo com a legislação vigente e os princípios éticos, protegendo os direitos das crianças e assegurando um ambiente político saudável e respeitoso.
Até o momento, nem o MDM nem a FRELIMO se pronunciaram oficialmente sobre as denúncias. Entretanto, a pressão social continua a crescer, e espera-se que os partidos tomem medidas imediatas para corrigir essa situação e evitar que as crianças sejam expostas a práticas inadequadas no contexto eleitoral.
Redação: RadarMZ
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