A Venezuela escolhe neste Domingo, 28 de Julho, o presidente que governará o país nos próximos seis anos.
A eleição é de prognóstico imprevisível. É que sondagens apontaram, tanto o favoritismo para a reeleição do presidente Nicolás Maduro, como uma vantagem ampla do principal concorrente da oposição, o diplomata reformado Edmundo González Urrutia.
A votação iniciou às 7h00 locais (13h00 de Moçambique) e se estenderá até às 19h00 e a previsão é que o resultado saia entre o final da noite deste Domingo e as primeiras horas de amanhã, Segunda-feira.
Analistas referem que as eleições deste Domingo podem marcar o final do regime de esquerda autoproclamado “bolivariano” iniciado com Hugo Chaves desde o final dos anos 1990.
Ao todo, 21 milhões venezuelanos residentes no país deverão votar e, apesar de estimativas de que podem haver mais de 7 milhões de venezuelanos no exterior – boa parte que emigraram forçosamente nas últimas décadas, devido à sucessão de crises económicas ou por perseguição política – apenas cerca de 69 mil respondem aos critérios para votar no exterior.
Sem um documento oficial de residência legal num país anfitrião, não é possível se inscrever para o processo. Os venezuelanos nos EUA, por exemplo, não votam desde 2018, quando as relações diplomáticas foram cortadas e os consulados do país foram fechados.
O Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Dom Carlos Matsinhe encontra-se naquele país latino na qualidade de observador eleitoral internacional.
A 19 deste Julho, lembre-se, Dom Carlos Matsinhe manteve um encontro, em Maputo, com o Embaixador Modesto Ruiz Espinoza, de quem se inteirou sobre sistema eleitoral venezuelano.
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