Yaqub Sibindy fez um alerta sobre a situação delicada em que a RENAMO, principal partido de oposição em Moçambique, pode se encontrar caso fique fora do parlamento após as eleições gerais de 2024. Sibindy destacou que, sem representação parlamentar, a RENAMO poderia se tornar uma força extraparlamentar, o que a tornaria "mais perigosa para a segurança do país".
"A RENAMO, fora do controlo do Estado, pode se tornar uma ameaça maior, pois não terá a vigilância e a pressão institucional que a atuação parlamentar proporciona", afirmou Sibindy, sublinhando a importância de lidar com o partido com cautela. Ele também advertiu sobre um possível erro de cálculo político, caso a RENAMO não mantenha sua posição de segunda maior força política do país.
"Em seis meses, todas as alas do partido podem se unir, superando as suas diferenças, o que pode tornar a RENAMO mais forte fora do parlamento."
Comparando a RENAMO à UNITA, de Angola, Sibindy lembrou que a situação dos dois partidos é diferente.
"A RENAMO não é igual à UNITA, que foi derrotada militarmente pelo Governo. A RENAMO ainda mantém uma capacidade significativa de mobilização e deve ser tratada com muito cuidado", alertou.
Para Sibindy, apesar das incertezas, ainda é prematuro tirar conclusões definitivas sobre o futuro da RENAMO. No entanto, ele enfatizou que as decisões políticas tomadas agora podem ter implicações sérias para a estabilidade do país nos próximos meses.
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