Quelimane, Zambézia – Pio Matos, um proeminente político da FRELIMO, está sob intensa investigação após ser acusado de desvio de fundos relacionados à embarcação que operava na rota Quelimane-Inhassunge. A situação tornou-se crítica para os residentes da região, que agora enfrentam sérias dificuldades para transportar mercadorias e passageiros.
Os moradores expressam descontentamento com a atual situação, afirmando que “agora arriscamos a vida usando esse bote de Chinde para ir a Quelimane e vice-versa, pois o barco Lua-Lua já não existe”. A ausência de um serviço de transporte seguro e confiável tem causado preocupações entre aqueles que dependem da travessia para suas atividades diárias.
A filha de Pio Matos, que atualmente é a cabeça de lista da FRELIMO na Zambézia, foi mencionada nas acusações, sugerindo que o desvio de recursos ocorreu sob sua supervisão. Segundo fontes, os fundos desviados eram destinados à manutenção e operação da embarcação, que desempenhava um papel crucial na conectividade entre as duas localidades.
O caso, que já está sendo tratado no tribunal, levantou questões sobre a transparência e a responsabilidade no uso de recursos públicos. A comunidade local teme que, sem a devida investigação e responsabilização, a situação do transporte marítimo continue a deteriorar, impactando negativamente a economia local e a segurança dos usuários.
A FRELIMO e os envolvidos no caso ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as alegações, mas a pressão sobre o partido e suas lideranças aumenta à medida que mais detalhes sobre o caso vêm à tona. Os residentes de Quelimane e Inhassunge aguardam respostas e soluções que possam restaurar um meio de transporte seguro e eficiente, essencial para a sobrevivência econômica da região.
À medida que o processo legal avança, as expectativas da comunidade permanecem elevadas, na esperança de que justiça seja feita e que a situação do transporte marítimo seja restabelecida.
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