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Moçambique apela à inclusão permanente de África no Conselho de Segurança da ONU


Moçambique fez um apelo enfático durante a 79.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (UNGA79), realizada em Nova Iorque, defendendo a necessidade urgente de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel José Gonçalves, representou o país no debate desta segunda-feira, onde destacou a importância de conceder uma "voz permanente" ao continente africano, de forma a corrigir uma "injustiça histórica".

Durante o seu discurso, Gonçalves reforçou que as instituições globais devem adaptar-se às dinâmicas atuais, defendendo que África merece uma representação permanente no Conselho de Segurança, órgão responsável pela manutenção da paz e segurança internacionais. "Alinhamo-nos às vozes que defendem a urgência da reforma da ONU, sobretudo ao nível do Conselho de Segurança, para uma maior inclusão, particularmente, dando voz permanente ao continente africano, corrigindo, desta forma, a injustiça histórica a que foi sujeito", afirmou.

O vice-ministro também sublinhou a importância da colaboração contínua entre as Nações Unidas e a União Africana na resolução de conflitos e na promoção da paz no continente. Ele apelou ao acesso a um financiamento adequado e sustentável para as operações da União Africana, contribuindo para uma maior estabilidade e segurança em África.

O pedido de Moçambique junta-se a uma crescente pressão global para reformar as Nações Unidas, garantindo que o Conselho de Segurança reflete a diversidade e as realidades políticas contemporâneas, com uma maior inclusão dos países africanos nas decisões internacionais.

[Fonte: Lusa|| Redação: Radar Magazine — MZ || Imagens: Getty Images || Maputo, 2024]

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