O MISA Moçambique (Instituto para a Comunicação Social de Moçambique) anunciou que está a preparar uma queixa-crime a ser submetida à Procuradoria-Geral da República (PGR), em resposta ao uso desproporcional da força pela polícia durante as manifestações ocorridas na última segunda-feira. A denúncia segue o ataque a jornalistas que cobriam os eventos, gerando uma onda de repúdio por parte de diversas organizações, incluindo a Ordem dos Advogados de Moçambique.
O MISA Moçambique enfatizou que as ações da polícia não só violaram os direitos dos jornalistas, mas também comprometeram a liberdade de expressão e o direito à informação, essenciais em uma democracia. As imagens e relatos de agressões a jornalistas têm circulado nas redes sociais, aumentando a pressão sobre as autoridades para garantir a segurança de profissionais da mídia durante eventos públicos.
Além da queixa-crime, a situação tem gerado discussões mais amplas sobre a atuação da polícia em Moçambique, especialmente em contextos de protesto e expressão pública. A Ordem dos Advogados também manifestou seu descontentamento, destacando a importância da proteção dos direitos humanos e da integridade dos profissionais de imprensa.
Essa iniciativa do MISA representa um esforço significativo para responsabilizar a polícia por suas ações e garantir que os direitos dos cidadãos e jornalistas sejam respeitados em Moçambique.
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