A Organização Meteorológica Mundial (OMM) lançou um alerta preocupante: cerca de 118 milhões de africanos poderão estar expostos a desastres climáticos severos, incluindo secas, inundações e ondas de calor extremo, até 2030, caso medidas urgentes não sejam implementadas. Esse cenário ameaçador sublinha a vulnerabilidade do continente africano, que já enfrenta inúmeros desafios socioeconômicos e de infraestrutura.
De acordo com o relatório da OMM, a África é um dos continentes mais afetados pelas mudanças climáticas, apesar de ser responsável por uma parcela mínima das emissões globais de gases de efeito estufa. As alterações nos padrões climáticos estão exacerbando a frequência e a intensidade de eventos extremos, como longos períodos de seca que afetam a agricultura e o fornecimento de água, inundações devastadoras que deslocam comunidades inteiras e temperaturas recordes que agravam a insegurança alimentar.
A falta de infraestrutura resiliente e a fragilidade dos sistemas de resposta a emergências em muitos países africanos amplificam o impacto desses eventos climáticos. A OMM destaca que, sem um esforço coordenado para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, milhões de vidas estão em risco, e os progressos em direção ao desenvolvimento sustentável podem ser revertidos.
Os países africanos, com o apoio da comunidade internacional, são instados a adotar políticas eficazes de adaptação climática, como o fortalecimento da gestão de recursos hídricos, o desenvolvimento de sistemas de alerta precoce e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis. A mobilização de recursos financeiros e tecnológicos é considerada essencial para que o continente consiga enfrentar os desafios climáticos iminentes.
Este alerta da OMM reforça a necessidade de ação urgente para proteger as populações africanas dos impactos das mudanças climáticas, garantindo que o desenvolvimento do continente não seja comprometido por catástrofes climáticas cada vez mais frequentes e intensas.
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Redação: RadarMZ
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