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MANDANTE DE SEQUESTRO CONDENADO A 24 ANOS DE PRISÃO




CLÁUDIO Pinto, 48 anos de idade, foi condenado ontem pelo Tribunal Judicial da Província de Maputo a 24 anos de prisão pelos crimes de rapto, assassinato e associação para delinquir ocorridos no bairro Tsalala, em Novembro de 2010.


Segundo o juiz da causa, Jafete Frereno, o arguido contratou Hélio Mavie e Cleopas Langa, que cumprem penas pela execução do crime, para raptar e assassinar Ricardo Gunia, “serviço” pelo qual pagou dez milhões de meticais.

Na data dos factos, o mandante entregou uma pistola e forneceu as coordenadas da vítima, que estava com o réu num veículo Toyota-Prado, algures na cidade da Matola. A vítima terá então sido levada ao bairro Tsalala, onde foi assassinada.

O depoimento de Hélio Mavie provou que Pinto orquestrou o crime e forneceu a arma utilizada no assassinato.

“As provas indicam que os executores se organizaram dias antes do assassinato e foram recompensados com dez milhões de meticais. Além disso, apoderaram-se de 20 mil meticais e dois blocos de cheques da vítima”, referiu.

Segundo o magistrado judicial, o arguido apoderou-se dos cheques da vítima e utilizou o dinheiro, refugiando-se em parte incerta, onde gastou o valor. O réu foi capturado no início do ano passado e foi aberto um processo separado, visto que os outros cúmplices estavam nas celas por outros crimes.

“Decidi condenar o réu a oito anos de prisão pelo crime de associação para delinquir, 23 anos por roubo e homicídio, resultando em uma pena única de 24”, afirmou.

Segundo o juiz, o arguido deverá pagar uma multa de dois milhões de meticais à família da vítima e terá a licença de porte de arma retirada por dez anos, devendo a pistola ficar sob custódia da Polícia da República de Moçambique.

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