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PROFESSORES DE MANGUNZE ANUNCIAM GREVE: “SEM DINHEIRO NAS CONTAS, NÃO VOLTAMOS ÀS AULAS”



A situação na Escola Secundária de Mangunze, no distrito de Mandlakazi, reflete uma profunda insatisfação entre os professores devido à falta de pagamento de horas extraordinárias dos últimos três anos. Esta situação tornou-se insustentável, culminando no anúncio de uma greve por tempo indeterminado no momento em que as avaliações dos alunos deveriam começar.

Os professores alegam que o governo está envolvido em um esquema que exclui o pagamento das horas extras referentes aos anos de 2022, 2023 e 2024. Essa decisão de não compensar o trabalho adicional é vista pelos docentes como uma forma de opressão e desvalorização do seu papel crucial na formação dos jovens.

O descontentamento é agravado pela recente aquisição de carros avaliados em mais de três milhões de meticais para os diretores distritais de educação em todas as províncias, o que, segundo os professores, demonstra uma clara discrepância nas prioridades do governo. Enquanto recursos significativos são destinados a bens materiais para altos funcionários, os professores que estão na linha de frente da educação são negligenciados.

Os professores de Mangunze destacam que não se intimidarão com perseguições e ameaças e permanecerão firmes em sua decisão de não voltar às aulas até que suas reivindicações sejam atendidas. Eles questionam os critérios utilizados para a exclusão dos distritos de Mandlakazi e Chongoene no pagamento de horas extras, sugerindo que há uma falta de transparência e justiça no processo.



Esta greve sublinha um problema maior no setor da educação em Gaza e possivelmente em outras regiões, onde os professores se sentem desvalorizados e sobrecarregados, sem o devido reconhecimento financeiro por seu trabalho extra. A situação exige uma resposta urgente e equitativa do governo para evitar a deterioração ainda maior do sistema educacional e para restaurar a confiança dos professores na administração pública.

#edilaonaimon

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