PROIBIDO ORGANIZAR QUALQUER MANIFESTAÇÃO EM UGANDA 🇺🇬!

O presidente do Uganda, Yoweri Museveni, acaba de dizer que os organizadores de protesto em Uganda brincam com fogo.

Mas porquê?

Ele alertou os manifestantes que estarão a “brincar com fogo” se prosseguirem com os planos de realizar uma marcha anti-corrupção até ao parlamento na terça-feira.

E por que os jovens estão a protestar?

Os jovens ugandeses têm organizado uma marcha nas redes sociais para exigir o fim da corrupção no governo.

O que deve ter acontecido?

Bem, claramente acredito que foram parcialmente inspirados pelos seus homólogos do vizinho Quénia, que organizaram manifestações em massa que forçaram o Presidente William Ruto a abandonar os planos de aumento de impostos.

Desde então, os protestos se transformaram em pedidos de renúncia. Num discurso televisionado, Museveni alertou os organizadores do Uganda que o protesto planeado não seria tolerado.

O presidente disse:

"Estamos ocupados produzindo riqueza... e vocês aqui querem nos perturbar. Estão brincando com fogo porque não podemos permitir que nos perturbem".

Museveni é acusado pelos seus críticos de governar o Uganda com mão de ferro desde que assumiu o poder em 1986, mas os seus apoiantes elogiam-no por manter a estabilidade no Estado da África Oriental.

O presidente também acusou alguns dos organizadores do protesto de “trabalhar sempre com estrangeiros” para causar o caos no Uganda. 

A polícia havia anunciado anteriormente que se recusou a dar permissão para a marcha.

Mas um povo decido não precisa de permissão da polícia para realizar uma manifestação pacífica. É o nosso direito constitucional.

Por que alguém proibiria pessoa de fazer um protesto anti-corrupção?

Por que defenderia os corruptos?

Lembrando que os governos dos EUA e do Reino Unido impuseram sanções à presidente do parlamento do Uganda, Anita Annet Among, no início deste ano, depois de ela ter sido acusada de corrupção.

A Monarquia reina no continente africano. Antes era meira suspeita, agora tudo está bem a frente dos nossos narizes.

A grande pergunta é: Até quando?

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