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Mariano Barros, acusado de abuso de cargo e fraude eleitoral, enfrenta julgamento em Quelimane


Mariano Barros, funcionário do setor de saúde e vogal da Comissão Distrital de Eleições em Quelimane, será julgado nesta sexta-feira, 18 de outubro, após ser flagrado em um dos maiores casos de fraude eleitoral da história recente de Moçambique. Barros foi detido no dia 10 de outubro nos armazéns do STAE (Secretariado Técnico de Administração Eleitoral) enquanto tentava introduzir ilegalmente 117 boletins de voto em uma única operação.

O caso gerou indignação pública e é visto como um reflexo das preocupações generalizadas sobre a integridade das eleições de 2024. Segundo fontes locais, Barros chegou à Comissão Distrital de Eleições através do CNJ/CPJ-CDJ, o braço juvenil da FRELIMO, partido que, segundo os críticos, tem utilizado este órgão para manipular processos eleitorais na província da Zambézia.

Além disso, há informações de que Mariano Barros possui laços familiares com o cabeça de lista da FRELIMO na Zambézia, o que levantou ainda mais suspeitas sobre o envolvimento de figuras de alto escalão em práticas fraudulentas. Durante as eleições de 9 de outubro, observadores credenciados pelo mesmo órgão juvenil foram acusados de participar de enchimentos de urnas, tornando este caso emblemático no debate sobre a legitimidade do processo eleitoral.

O julgamento de Barros será acompanhado de perto, com muitos moçambicanos esperando que a justiça seja feita para restaurar a confiança no sistema eleitoral do país.

[Fonte: Diário Eleitoral|| Redação: Radar Magazine — MZ || Imagens: Arquivo Radar]

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