O candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane fez um apelo contundente nesta semana, defendendo a formação de uma "frente única" entre todos os partidos da oposição que concorrem nas eleições de 9 de outubro. O objetivo, segundo Mondlane, é "derrubar o regime" da FRELIMO e "salvar Moçambique" de um futuro sombrio.
Mondlane, cuja candidatura à Presidência foi inicialmente apoiada pela Coligação Aliança Democrática (CAD), voltou a manifestar seu descontentamento com a exclusão da coligação das eleições, um ato que ele considera ser uma estratégia para enfraquecer a oposição.
Em suas declarações à agência Lusa, Mondlane afirmou que o momento exige união e fortalecimento entre os partidos de oposição: “É o momento para nós nos reforçarmos e convidar também todos os outros partidos que neste momento estão a concorrer, para formarmos uma frente única para derrubar este regime, que é o inimigo do povo moçambicano, da democracia, do multipartidarismo e de todos os partidos que anseiam ver Moçambique salvo.”
O líder da oposição acredita firmemente que o projeto apresentado por ele e pela CAD é a melhor alternativa para o futuro do país. Ele exorta os outros partidos a unirem-se a este projeto, se realmente desejam a salvação de Moçambique. Para Mondlane, a união da oposição é crucial para garantir a mudança que muitos moçambicanos desejam nas próximas eleições.
Este chamado à unidade destaca as tensões políticas crescentes em Moçambique e sublinha o papel central que a oposição espera desempenhar nas eleições vindouras.
#EleiçõesMoçambique #VenâncioMondlane #FRELIMO #OposiçãoUnida #CAD #DemocraciaMoçambicana #Lusa
Prepare-se para uma sexta-feira escaldante! De acordo com o boletim meteorológico emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), as temperaturas máximas poderão variar entre 35 e 37 graus Celsius nesta sexta-feira, 9 de agosto.
O aviso do INAM, divulgado na tarde desta quinta-feira, destaca que as áreas de maior risco incluem os distritos de Matutuine, Namaacha, Boane, Moamba, Magude, Manhiça, Marracuene, e as cidades de Maputo e Matola, na província de Maputo. Na província de Gaza, os distritos afetados serão Massingir, Chókwè, Bilene, Limpopo, Mandlakazi, Chicualacuala, Mapai, Massangena, Chibuto, Chigubo, Guijá, Chongoene e a cidade de Xai-Xai.
Diante das temperaturas elevadas e do desconforto que o calor extremo pode causar, o INAM recomenda que a população tome medidas de precaução e segurança. É aconselhável evitar a exposição prolongada ao sol, manter-se hidratado, usar roupas leves e procurar locais frescos sempre que possível.
Este alerta é um lembrete para que todos estejam preparados para enfrentar as altas temperaturas e cuidem da saúde durante este período de calor intenso.
#CalorIntenso #Maputo #Gaza #INAM #Meteorologia #Precauções
A recente decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Conselho Constitucional (CC) de excluir a Coligação da Aliança Democrática (CAD) das próximas eleições legislativas e provinciais tem causado um grande impacto na política moçambicana. A exclusão foi recebida com indignação por muitos, incluindo Venâncio Mondlane, que lidera a CAD e denunciou a decisão como uma manobra política da FRELIMO para enfraquecer a oposição de forma descarada.
Durante sua recente visita à Europa, Mondlane expôs as suas preocupações, o que atraiu a atenção de países estrangeiros e de diversas organizações internacionais. Estas entidades expressaram preocupações sérias sobre a justiça e a transparência das próximas eleições em Moçambique. A exclusão da CAD não apenas minou a confiança dos moçambicanos no processo eleitoral, mas também abalou a confiança da comunidade internacional.
Em resposta à situação, várias organizações internacionais declararam que não irão apoiar a campanha eleitoral moçambicana, citando a desconfiança nas ações do governo. A decisão de excluir a CAD é vista como uma tentativa do partido no poder, FRELIMO, de garantir vitórias eleitorais ao silenciar críticas e reduzir a concorrência.
A posição firme das organizações internacionais reflete uma preocupação crescente com o estado da democracia em Moçambique e destaca a necessidade urgente de um processo eleitoral mais justo e transparente.
#EleiçõesMoçambique #ExclusãoCAD #FRELIMO #TransparênciaEleitoral #VenâncioMondlane #CNE #ConselhoConstitucional #JustiçaEleitoral #edilsonsimon
O Governo dos Estados Unidos, representado pelo Escritório de Cooperação em Segurança, doou três carrinhas à Marinha das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Esses veículos serão destinados a fortalecer as operações marítimas nas regiões de Pemba, em Cabo Delgado, e Maputo.
A cerimónia de entrega, realizada em 5 de agosto, contou com a presença de figuras de destaque, incluindo o Contra-Almirante Muatuca e a Chefe do Escritório de Cooperação em Segurança, Celesse Hidrovo-Guidry. Este evento evidenciou o compromisso contínuo entre os dois países no combate a atividades ilícitas na Zona Económica Exclusiva de Moçambique.
O Contra-Almirante Muatuca expressou gratidão pela doação, destacando o impacto significativo que este gesto terá nas capacidades navais moçambicanas. Ele ressaltou que a doação não só reafirma a cooperação existente, como também promove a segurança marítima regional, reforçando os laços entre os Estados Unidos e Moçambique.
Essa parceria é um passo importante na luta contra atividades ilícitas no mar, como a pirataria e o tráfico de drogas, e representa um avanço significativo na proteção dos recursos marítimos e na segurança das águas moçambicanas.
#EUA🇺🇸 #Moçambique🇲🇿 #CooperaçãoInternacional #SegurançaMarítima #FADM #CaboDelgado #Maputo
Na noite de quarta-feira, 7 de agosto, faleceu Salimo Muhamad, um dos maiores nomes da música moçambicana.
O renomado artista estava internado no Hospital Central de Maputo, sofrendo de câncer de pulmão, conforme informou o diário Notícias.
Salimo Muhamad completaria 76 anos no próximo dia 13 de agosto. Nascido como Domingos Simeão Mazuze Jr. em Xai-Xai, província de Gaza, a 13 de agosto de 1948, ele era filho de Maria José da Cunha Mazuze, que cuidava da família, e de Domingos Simeão Mazuze, que era escrivão.
No início da década de 1990, ao se converter ao islamismo, ele decidiu deixar de usar o nome Simeão Mazuze, adotando o nome Salimo Muhamad.
A sua perda é sentida por toda a comunidade artística e por seus fãs, que recordarão sua enorme contribuição à música e à cultura de Moçambique.
Luís Laforte prestou a seguinte homenagem ao renomado músico Salimo Mazuze:
Ainda que os nossos pais fossem compadres e amigos lá em João Belo/Xai-Xai, a verdade é que só conheci Simeão Mazuze em Porto Amélia, em 1971, durante a guerra colonial. Estava assistindo à sessão de ensaios do conjunto mais "yé-yé" (música jovem) da cidade, com alguns amigos. Lembro-me do baixista Miranda, do baterista Carlos Alberto Calheiros Pereira (Cabeto), talvez do viola-ritmo Gabão e do vocalista Edward Niderost (Ducho). Tudo acontecia no Parque Infantil, então o ex-libris da cidade.
De repente, aparece um grupo de militares, impecavelmente vestidos de azul, claramente da Força Aérea, destacando-se um soldado preto estiloso, com andar ondulante e bigode finamente recortado. Todos os outros eram brancos, evidenciando que eram uma tropa de elite. Notei que o soldado preto era o mais extrovertido, enquanto os brancos mantinham uma postura recatada, possivelmente esperando que ele interagisse com os músicos.
Aproximando-se do guitarrista, o soldado preto pediu educadamente o instrumento emprestado e começou a alinhar algumas notas, pedindo em seguida que as replicasse para ele. Com tudo já sendo replicado, incluindo o baixo de Miranda e a bateria de Cabeto, o preto pegou no microfone e começou a cantar:
"Pain in my heart
She's treating me cold
Where can my baby be?
Lord, no one knows..."
A canção era de Otis Redding. E o cantor era Simeão Mazuze! Mazuze que viria a ser falado por muito tempo por quase toda a juventude de Porto Amélia. Todos o queriam imitar; ele era a referência de tudo!
#Luislaforte
Descansa em paz, Salimo Muhamad.
#edilsonsimon
#culturamz
Ossufo Momade, presidente da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, desafia os cidadãos a investirem de forma mais séria e responsável na agricultura para acabar com a fome no país.
Falando durante um comício realizado ontem no posto administrativo de Dombe, distrito de Sussundenga, na província central de Manica, Momade, citado pela Agência de Informação de Moçambique, garantiu que pretende eliminar a prática da agricultura de cabo curto em todos os distritos do país e fomentar um setor agrícola mecanizado e moderno.
O líder da Renamo está em périplo de pré-campanha eleitoral desde meados de julho, preparando-se para o início oficial da campanha, que começa no dia 26 deste mês, com o lançamento marcado para o dia 24.
"A primeira coisa que nós queremos fazer em Moçambique é construir um Moçambique sem fome. Queremos um Moçambique rico e desenvolvido através da agricultura", afirmou Momade.
Ele disse que, caso vença as eleições, vai distribuir tratores aos camponeses como forma de promover a agricultura mecanizada, refinanciando assim um ciclo de produção e produtividade.
Momade também criticou o estado atual do mercado de Dombe, que necessita de uma transformação profunda para melhorar as condições de saneamento. Segundo ele, apesar das taxas de ocupação de espaços pagas diariamente pelos vendedores, o dinheiro não é destinado a melhorias no mercado.
"Vocês são obrigados a pagar taxas diariamente ao Governo. E o que foi feito com esse dinheiro? Falta cimentar aqui. Cada comerciante teve que construir sua própria barraca. A função do Governo é só cobrar e meter o dinheiro no bolso?", questionou.
Ossufo Momade concorre às eleições presidenciais apoiado pela Renamo. As eleições, incluindo as legislativas e de governadores, estão marcadas para o dia 09 de outubro próximo.
#opais
#edilsonsimon
O candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane fez um apelo contundente nesta semana, defendendo a formação de uma "frente única" entre todos os partidos da oposição que concorrem nas eleições de 9 de outubro. O objetivo, segundo Mondlane, é "derrubar o regime" da FRELIMO e "salvar Moçambique" de um futuro sombrio.
Mondlane, cuja candidatura à Presidência foi inicialmente apoiada pela Coligação Aliança Democrática (CAD), voltou a manifestar seu descontentamento com a exclusão da coligação das eleições, um ato que ele considera ser uma estratégia para enfraquecer a oposição.
Em suas declarações à agência Lusa, Mondlane afirmou que o momento exige união e fortalecimento entre os partidos de oposição: “É o momento para nós nos reforçarmos e convidar também todos os outros partidos que neste momento estão a concorrer, para formarmos uma frente única para derrubar este regime, que é o inimigo do povo moçambicano, da democracia, do multipartidarismo e de todos os partidos que anseiam ver Moçambique salvo.”
O líder da oposição acredita firmemente que o projeto apresentado por ele e pela CAD é a melhor alternativa para o futuro do país. Ele exorta os outros partidos a unirem-se a este projeto, se realmente desejam a salvação de Moçambique. Para Mondlane, a união da oposição é crucial para garantir a mudança que muitos moçambicanos desejam nas próximas eleições.
Este chamado à unidade destaca as tensões políticas crescentes em Moçambique e sublinha o papel central que a oposição espera desempenhar nas eleições vindouras.
#EleiçõesMoçambique #VenâncioMondlane #FRELIMO #OposiçãoUnida #CAD #DemocraciaMoçambicana #Lusa
Prepare-se para uma sexta-feira escaldante! De acordo com o boletim meteorológico emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), as temperaturas máximas poderão variar entre 35 e 37 graus Celsius nesta sexta-feira, 9 de agosto.
O aviso do INAM, divulgado na tarde desta quinta-feira, destaca que as áreas de maior risco incluem os distritos de Matutuine, Namaacha, Boane, Moamba, Magude, Manhiça, Marracuene, e as cidades de Maputo e Matola, na província de Maputo. Na província de Gaza, os distritos afetados serão Massingir, Chókwè, Bilene, Limpopo, Mandlakazi, Chicualacuala, Mapai, Massangena, Chibuto, Chigubo, Guijá, Chongoene e a cidade de Xai-Xai.
Diante das temperaturas elevadas e do desconforto que o calor extremo pode causar, o INAM recomenda que a população tome medidas de precaução e segurança. É aconselhável evitar a exposição prolongada ao sol, manter-se hidratado, usar roupas leves e procurar locais frescos sempre que possível.
Este alerta é um lembrete para que todos estejam preparados para enfrentar as altas temperaturas e cuidem da saúde durante este período de calor intenso.
#CalorIntenso #Maputo #Gaza #INAM #Meteorologia #Precauções
A recente decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Conselho Constitucional (CC) de excluir a Coligação da Aliança Democrática (CAD) das próximas eleições legislativas e provinciais tem causado um grande impacto na política moçambicana. A exclusão foi recebida com indignação por muitos, incluindo Venâncio Mondlane, que lidera a CAD e denunciou a decisão como uma manobra política da FRELIMO para enfraquecer a oposição de forma descarada.
Durante sua recente visita à Europa, Mondlane expôs as suas preocupações, o que atraiu a atenção de países estrangeiros e de diversas organizações internacionais. Estas entidades expressaram preocupações sérias sobre a justiça e a transparência das próximas eleições em Moçambique. A exclusão da CAD não apenas minou a confiança dos moçambicanos no processo eleitoral, mas também abalou a confiança da comunidade internacional.
Em resposta à situação, várias organizações internacionais declararam que não irão apoiar a campanha eleitoral moçambicana, citando a desconfiança nas ações do governo. A decisão de excluir a CAD é vista como uma tentativa do partido no poder, FRELIMO, de garantir vitórias eleitorais ao silenciar críticas e reduzir a concorrência.
A posição firme das organizações internacionais reflete uma preocupação crescente com o estado da democracia em Moçambique e destaca a necessidade urgente de um processo eleitoral mais justo e transparente.
#EleiçõesMoçambique #ExclusãoCAD #FRELIMO #TransparênciaEleitoral #VenâncioMondlane #CNE #ConselhoConstitucional #JustiçaEleitoral #edilsonsimon
O Governo dos Estados Unidos, representado pelo Escritório de Cooperação em Segurança, doou três carrinhas à Marinha das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Esses veículos serão destinados a fortalecer as operações marítimas nas regiões de Pemba, em Cabo Delgado, e Maputo.
A cerimónia de entrega, realizada em 5 de agosto, contou com a presença de figuras de destaque, incluindo o Contra-Almirante Muatuca e a Chefe do Escritório de Cooperação em Segurança, Celesse Hidrovo-Guidry. Este evento evidenciou o compromisso contínuo entre os dois países no combate a atividades ilícitas na Zona Económica Exclusiva de Moçambique.
O Contra-Almirante Muatuca expressou gratidão pela doação, destacando o impacto significativo que este gesto terá nas capacidades navais moçambicanas. Ele ressaltou que a doação não só reafirma a cooperação existente, como também promove a segurança marítima regional, reforçando os laços entre os Estados Unidos e Moçambique.
Essa parceria é um passo importante na luta contra atividades ilícitas no mar, como a pirataria e o tráfico de drogas, e representa um avanço significativo na proteção dos recursos marítimos e na segurança das águas moçambicanas.
#EUA🇺🇸 #Moçambique🇲🇿 #CooperaçãoInternacional #SegurançaMarítima #FADM #CaboDelgado #Maputo
Na noite de quarta-feira, 7 de agosto, faleceu Salimo Muhamad, um dos maiores nomes da música moçambicana.
O renomado artista estava internado no Hospital Central de Maputo, sofrendo de câncer de pulmão, conforme informou o diário Notícias.
Salimo Muhamad completaria 76 anos no próximo dia 13 de agosto. Nascido como Domingos Simeão Mazuze Jr. em Xai-Xai, província de Gaza, a 13 de agosto de 1948, ele era filho de Maria José da Cunha Mazuze, que cuidava da família, e de Domingos Simeão Mazuze, que era escrivão.
No início da década de 1990, ao se converter ao islamismo, ele decidiu deixar de usar o nome Simeão Mazuze, adotando o nome Salimo Muhamad.
A sua perda é sentida por toda a comunidade artística e por seus fãs, que recordarão sua enorme contribuição à música e à cultura de Moçambique.
Luís Laforte prestou a seguinte homenagem ao renomado músico Salimo Mazuze:
Ainda que os nossos pais fossem compadres e amigos lá em João Belo/Xai-Xai, a verdade é que só conheci Simeão Mazuze em Porto Amélia, em 1971, durante a guerra colonial. Estava assistindo à sessão de ensaios do conjunto mais "yé-yé" (música jovem) da cidade, com alguns amigos. Lembro-me do baixista Miranda, do baterista Carlos Alberto Calheiros Pereira (Cabeto), talvez do viola-ritmo Gabão e do vocalista Edward Niderost (Ducho). Tudo acontecia no Parque Infantil, então o ex-libris da cidade.
De repente, aparece um grupo de militares, impecavelmente vestidos de azul, claramente da Força Aérea, destacando-se um soldado preto estiloso, com andar ondulante e bigode finamente recortado. Todos os outros eram brancos, evidenciando que eram uma tropa de elite. Notei que o soldado preto era o mais extrovertido, enquanto os brancos mantinham uma postura recatada, possivelmente esperando que ele interagisse com os músicos.
Aproximando-se do guitarrista, o soldado preto pediu educadamente o instrumento emprestado e começou a alinhar algumas notas, pedindo em seguida que as replicasse para ele. Com tudo já sendo replicado, incluindo o baixo de Miranda e a bateria de Cabeto, o preto pegou no microfone e começou a cantar:
"Pain in my heart
She's treating me cold
Where can my baby be?
Lord, no one knows..."
A canção era de Otis Redding. E o cantor era Simeão Mazuze! Mazuze que viria a ser falado por muito tempo por quase toda a juventude de Porto Amélia. Todos o queriam imitar; ele era a referência de tudo!
#Luislaforte
Descansa em paz, Salimo Muhamad.
#edilsonsimon
#culturamz
Ossufo Momade, presidente da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, desafia os cidadãos a investirem de forma mais séria e responsável na agricultura para acabar com a fome no país.
Falando durante um comício realizado ontem no posto administrativo de Dombe, distrito de Sussundenga, na província central de Manica, Momade, citado pela Agência de Informação de Moçambique, garantiu que pretende eliminar a prática da agricultura de cabo curto em todos os distritos do país e fomentar um setor agrícola mecanizado e moderno.
O líder da Renamo está em périplo de pré-campanha eleitoral desde meados de julho, preparando-se para o início oficial da campanha, que começa no dia 26 deste mês, com o lançamento marcado para o dia 24.
"A primeira coisa que nós queremos fazer em Moçambique é construir um Moçambique sem fome. Queremos um Moçambique rico e desenvolvido através da agricultura", afirmou Momade.
Ele disse que, caso vença as eleições, vai distribuir tratores aos camponeses como forma de promover a agricultura mecanizada, refinanciando assim um ciclo de produção e produtividade.
Momade também criticou o estado atual do mercado de Dombe, que necessita de uma transformação profunda para melhorar as condições de saneamento. Segundo ele, apesar das taxas de ocupação de espaços pagas diariamente pelos vendedores, o dinheiro não é destinado a melhorias no mercado.
"Vocês são obrigados a pagar taxas diariamente ao Governo. E o que foi feito com esse dinheiro? Falta cimentar aqui. Cada comerciante teve que construir sua própria barraca. A função do Governo é só cobrar e meter o dinheiro no bolso?", questionou.
Ossufo Momade concorre às eleições presidenciais apoiado pela Renamo. As eleições, incluindo as legislativas e de governadores, estão marcadas para o dia 09 de outubro próximo.
#opais
#edilsonsimon
O candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane fez um apelo contundente nesta semana, defendendo a formação de uma "frente única" entre todos os partidos da oposição que concorrem nas eleições de 9 de outubro. O objetivo, segundo Mondlane, é "derrubar o regime" da FRELIMO e "salvar Moçambique" de um futuro sombrio.
Mondlane, cuja candidatura à Presidência foi inicialmente apoiada pela Coligação Aliança Democrática (CAD), voltou a manifestar seu descontentamento com a exclusão da coligação das eleições, um ato que ele considera ser uma estratégia para enfraquecer a oposição.
Em suas declarações à agência Lusa, Mondlane afirmou que o momento exige união e fortalecimento entre os partidos de oposição: “É o momento para nós nos reforçarmos e convidar também todos os outros partidos que neste momento estão a concorrer, para formarmos uma frente única para derrubar este regime, que é o inimigo do povo moçambicano, da democracia, do multipartidarismo e de todos os partidos que anseiam ver Moçambique salvo.”
O líder da oposição acredita firmemente que o projeto apresentado por ele e pela CAD é a melhor alternativa para o futuro do país. Ele exorta os outros partidos a unirem-se a este projeto, se realmente desejam a salvação de Moçambique. Para Mondlane, a união da oposição é crucial para garantir a mudança que muitos moçambicanos desejam nas próximas eleições.
Este chamado à unidade destaca as tensões políticas crescentes em Moçambique e sublinha o papel central que a oposição espera desempenhar nas eleições vindouras.
#EleiçõesMoçambique #VenâncioMondlane #FRELIMO #OposiçãoUnida #CAD #DemocraciaMoçambicana #Lusa
Prepare-se para uma sexta-feira escaldante! De acordo com o boletim meteorológico emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), as temperaturas máximas poderão variar entre 35 e 37 graus Celsius nesta sexta-feira, 9 de agosto.
O aviso do INAM, divulgado na tarde desta quinta-feira, destaca que as áreas de maior risco incluem os distritos de Matutuine, Namaacha, Boane, Moamba, Magude, Manhiça, Marracuene, e as cidades de Maputo e Matola, na província de Maputo. Na província de Gaza, os distritos afetados serão Massingir, Chókwè, Bilene, Limpopo, Mandlakazi, Chicualacuala, Mapai, Massangena, Chibuto, Chigubo, Guijá, Chongoene e a cidade de Xai-Xai.
Diante das temperaturas elevadas e do desconforto que o calor extremo pode causar, o INAM recomenda que a população tome medidas de precaução e segurança. É aconselhável evitar a exposição prolongada ao sol, manter-se hidratado, usar roupas leves e procurar locais frescos sempre que possível.
Este alerta é um lembrete para que todos estejam preparados para enfrentar as altas temperaturas e cuidem da saúde durante este período de calor intenso.
#CalorIntenso #Maputo #Gaza #INAM #Meteorologia #Precauções
A recente decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Conselho Constitucional (CC) de excluir a Coligação da Aliança Democrática (CAD) das próximas eleições legislativas e provinciais tem causado um grande impacto na política moçambicana. A exclusão foi recebida com indignação por muitos, incluindo Venâncio Mondlane, que lidera a CAD e denunciou a decisão como uma manobra política da FRELIMO para enfraquecer a oposição de forma descarada.
Durante sua recente visita à Europa, Mondlane expôs as suas preocupações, o que atraiu a atenção de países estrangeiros e de diversas organizações internacionais. Estas entidades expressaram preocupações sérias sobre a justiça e a transparência das próximas eleições em Moçambique. A exclusão da CAD não apenas minou a confiança dos moçambicanos no processo eleitoral, mas também abalou a confiança da comunidade internacional.
Em resposta à situação, várias organizações internacionais declararam que não irão apoiar a campanha eleitoral moçambicana, citando a desconfiança nas ações do governo. A decisão de excluir a CAD é vista como uma tentativa do partido no poder, FRELIMO, de garantir vitórias eleitorais ao silenciar críticas e reduzir a concorrência.
A posição firme das organizações internacionais reflete uma preocupação crescente com o estado da democracia em Moçambique e destaca a necessidade urgente de um processo eleitoral mais justo e transparente.
#EleiçõesMoçambique #ExclusãoCAD #FRELIMO #TransparênciaEleitoral #VenâncioMondlane #CNE #ConselhoConstitucional #JustiçaEleitoral #edilsonsimon
O Governo dos Estados Unidos, representado pelo Escritório de Cooperação em Segurança, doou três carrinhas à Marinha das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Esses veículos serão destinados a fortalecer as operações marítimas nas regiões de Pemba, em Cabo Delgado, e Maputo.
A cerimónia de entrega, realizada em 5 de agosto, contou com a presença de figuras de destaque, incluindo o Contra-Almirante Muatuca e a Chefe do Escritório de Cooperação em Segurança, Celesse Hidrovo-Guidry. Este evento evidenciou o compromisso contínuo entre os dois países no combate a atividades ilícitas na Zona Económica Exclusiva de Moçambique.
O Contra-Almirante Muatuca expressou gratidão pela doação, destacando o impacto significativo que este gesto terá nas capacidades navais moçambicanas. Ele ressaltou que a doação não só reafirma a cooperação existente, como também promove a segurança marítima regional, reforçando os laços entre os Estados Unidos e Moçambique.
Essa parceria é um passo importante na luta contra atividades ilícitas no mar, como a pirataria e o tráfico de drogas, e representa um avanço significativo na proteção dos recursos marítimos e na segurança das águas moçambicanas.
#EUA🇺🇸 #Moçambique🇲🇿 #CooperaçãoInternacional #SegurançaMarítima #FADM #CaboDelgado #Maputo
Na noite de quarta-feira, 7 de agosto, faleceu Salimo Muhamad, um dos maiores nomes da música moçambicana.
O renomado artista estava internado no Hospital Central de Maputo, sofrendo de câncer de pulmão, conforme informou o diário Notícias.
Salimo Muhamad completaria 76 anos no próximo dia 13 de agosto. Nascido como Domingos Simeão Mazuze Jr. em Xai-Xai, província de Gaza, a 13 de agosto de 1948, ele era filho de Maria José da Cunha Mazuze, que cuidava da família, e de Domingos Simeão Mazuze, que era escrivão.
No início da década de 1990, ao se converter ao islamismo, ele decidiu deixar de usar o nome Simeão Mazuze, adotando o nome Salimo Muhamad.
A sua perda é sentida por toda a comunidade artística e por seus fãs, que recordarão sua enorme contribuição à música e à cultura de Moçambique.
Luís Laforte prestou a seguinte homenagem ao renomado músico Salimo Mazuze:
Ainda que os nossos pais fossem compadres e amigos lá em João Belo/Xai-Xai, a verdade é que só conheci Simeão Mazuze em Porto Amélia, em 1971, durante a guerra colonial. Estava assistindo à sessão de ensaios do conjunto mais "yé-yé" (música jovem) da cidade, com alguns amigos. Lembro-me do baixista Miranda, do baterista Carlos Alberto Calheiros Pereira (Cabeto), talvez do viola-ritmo Gabão e do vocalista Edward Niderost (Ducho). Tudo acontecia no Parque Infantil, então o ex-libris da cidade.
De repente, aparece um grupo de militares, impecavelmente vestidos de azul, claramente da Força Aérea, destacando-se um soldado preto estiloso, com andar ondulante e bigode finamente recortado. Todos os outros eram brancos, evidenciando que eram uma tropa de elite. Notei que o soldado preto era o mais extrovertido, enquanto os brancos mantinham uma postura recatada, possivelmente esperando que ele interagisse com os músicos.
Aproximando-se do guitarrista, o soldado preto pediu educadamente o instrumento emprestado e começou a alinhar algumas notas, pedindo em seguida que as replicasse para ele. Com tudo já sendo replicado, incluindo o baixo de Miranda e a bateria de Cabeto, o preto pegou no microfone e começou a cantar:
"Pain in my heart
She's treating me cold
Where can my baby be?
Lord, no one knows..."
A canção era de Otis Redding. E o cantor era Simeão Mazuze! Mazuze que viria a ser falado por muito tempo por quase toda a juventude de Porto Amélia. Todos o queriam imitar; ele era a referência de tudo!
#Luislaforte
Descansa em paz, Salimo Muhamad.
#edilsonsimon
#culturamz
Ossufo Momade, presidente da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, desafia os cidadãos a investirem de forma mais séria e responsável na agricultura para acabar com a fome no país.
Falando durante um comício realizado ontem no posto administrativo de Dombe, distrito de Sussundenga, na província central de Manica, Momade, citado pela Agência de Informação de Moçambique, garantiu que pretende eliminar a prática da agricultura de cabo curto em todos os distritos do país e fomentar um setor agrícola mecanizado e moderno.
O líder da Renamo está em périplo de pré-campanha eleitoral desde meados de julho, preparando-se para o início oficial da campanha, que começa no dia 26 deste mês, com o lançamento marcado para o dia 24.
"A primeira coisa que nós queremos fazer em Moçambique é construir um Moçambique sem fome. Queremos um Moçambique rico e desenvolvido através da agricultura", afirmou Momade.
Ele disse que, caso vença as eleições, vai distribuir tratores aos camponeses como forma de promover a agricultura mecanizada, refinanciando assim um ciclo de produção e produtividade.
Momade também criticou o estado atual do mercado de Dombe, que necessita de uma transformação profunda para melhorar as condições de saneamento. Segundo ele, apesar das taxas de ocupação de espaços pagas diariamente pelos vendedores, o dinheiro não é destinado a melhorias no mercado.
"Vocês são obrigados a pagar taxas diariamente ao Governo. E o que foi feito com esse dinheiro? Falta cimentar aqui. Cada comerciante teve que construir sua própria barraca. A função do Governo é só cobrar e meter o dinheiro no bolso?", questionou.
Ossufo Momade concorre às eleições presidenciais apoiado pela Renamo. As eleições, incluindo as legislativas e de governadores, estão marcadas para o dia 09 de outubro próximo.
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