O candidato à presidência da República de Moçambique pelo partido PODEMOS, Venâncio Mondlane, em seu mais recente comunicado à nação, destacou a importância de um governo de inclusão, distante da corrupção e do abuso de poder. Mondlane enfatizou seu desejo de formar um governo que verdadeiramente sirva o povo moçambicano, diferente do atual modelo que, segundo ele, está "cheio de mafiosos" e que se serve, em vez de servir à população.
"Não queremos um governo cheio de mafiosos, um governo que está a se servir e não servir o povo, não. Queremos um governo que sente a dor dos desamparados, um governo que sente a dor das pessoas que estão na miséria," declarou Mondlane, expressando a necessidade de um governo que promova igualdade e justiça para todos os moçambicanos. Ele destacou que sua administração buscará criar um sistema onde o acesso à justiça seja igual para todos os cidadãos, sem distinções.
Além disso, Mondlane criticou os poderes excessivos atualmente concentrados nas mãos do presidente da República, que, segundo ele, criam um desequilíbrio prejudicial ao funcionamento do Estado. "Há muitos poderes que o presidente da República tem hoje que são muitas vezes desnecessários. E por serem poderes excessivos, levam o próprio presidente a não ter nenhum contra balanço, nenhum contra peso," observou o candidato, sugerindo que parte desses poderes deve ser redistribuída entre outros órgãos de soberania.
Mondlane também demonstrou confiança no potencial de Moçambique, afirmando que, com uma boa gestão, o país poderia estar entre as 50 economias mais ricas do mundo nos próximos 10 a 15 anos. "O que Moçambique tem como potencial, eu tenho certeza, que com uma boa gestão, em 10 anos ou 15 anos, PODEMOS estar entre os 50 países mais ricos do mundo. O que nós precisamos são políticas claras, um governo íntegro, um governo comprometido que ama sua terra," declarou, reafirmando seu compromisso de lutar por um governo disposto a defender o país, mesmo ao custo de sacrifícios pessoais.
Essas declarações refletem uma visão de mudança profunda no cenário político moçambicano, com foco na justiça social, governança ética e no desenvolvimento sustentável do país.
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