Em meio a um dos melhores momentos da história recente da Seleção Nacional de Moçambique, surgem preocupações sobre possíveis ações de sabotagem que visam comprometer os resultados positivos dos Mambas sob o comando do técnico Chiquinho Conde. Vários analistas e fontes próximas à equipe apontam para um conjunto de obstáculos que têm surgido, levantando suspeitas sobre intenções maliciosas por parte de alguns setores.
Renovação conturbada do contrato de Chiquinho Conde
O primeiro sinal de sabotagem teria surgido durante as negociações para a renovação do contrato de Chiquinho Conde, treinador que, até ao momento, tem o melhor desempenho estatístico da história dos Mambas. Mesmo tendo cumprido e superado os objetivos propostos, como a qualificação para o CHAN e CAN, Conde enfrentou resistência por parte da Federação para renovar o vínculo. Segundo fontes, havia já um pré-acordo com outro treinador, Abel Xavier, cujo desempenho anterior foi marcado por fracas campanhas. Além disso, o novo contrato de Conde estaria repleto de "espinhos" e condições desfavoráveis, sugerindo uma tentativa de dificultar sua continuidade.
Problemas logísticos com jogadores: o caso de Witi
Outro fator que alimenta as suspeitas de sabotagem é o recente caso envolvendo o jogador Witi, que não conseguiu embarcar para Moçambique devido à falta de um visto ou de documentação que comprovasse sua participação na seleção. A falha em providenciar os documentos necessários para que o atleta se juntasse à equipa é vista como uma sabotagem deliberada, prejudicando a preparação da seleção para os jogos decisivos.
Viagem prejudicada: falta de voo charter para os Mambas
O episódio mais recente, e talvez o mais preocupante, foi a logística de viagem da equipa após o jogo de sexta-feira. Os Mambas, que terminaram o jogo às 21h de Moçambique, embarcaram em um voo comercial com várias escalas, sendo que só devem chegar a Maputo no domingo, tendo apenas dois dias para se preparar para o jogo de terça-feira. Analistas questionam como, em pleno século XXI, um país que se autointitula rico não consegue alugar um voo charter para sua seleção nacional, enquanto figuras da elite viajam em jatos privados para eventos triviais.
Sabotagem ou falta de planeamento?
As dificuldades enfrentadas pelos Mambas geraram um debate sobre a real intenção por trás dessas ações. Para muitos, a sabotagem ao trabalho de Chiquinho Conde é clara, com grupos de interesse e elites corruptas dentro da Federação e fora dela não se contentando com o sucesso inesperado da seleção. Enquanto o técnico segue focado em seu trabalho, é evidente que forças ocultas podem estar trabalhando contra o progresso da equipe.
Essas ações, se confirmadas, representam uma tentativa clara de desestabilizar a seleção em um momento crucial, onde os Mambas têm a oportunidade de continuar construindo seu legado nas competições continentais.
Redação: RadarMZ
0 Comentários