O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) faz uma avaliação positiva dos primeiros 15 dias da sua campanha eleitoral, focada nas eleições marcadas para o dia 9 de outubro. Durante um showmício na delegação da Munhava, na cidade da Beira, província de Sofala, o delegado político Picardo Sola destacou que, até o momento, a mensagem do partido tem sido bem recebida pela população local. Segundo ele, isso sugere que o eleitorado está inclinado a optar pelo MDM como uma força política de mudança.
Sola sublinhou que, ao contrário de campanhas anteriores, esta tem sido mais pacífica na cidade da Beira. Apesar de lamentar incidentes ocorridos em Dondo, Búzi e partes da Zambézia, ele reforçou a importância de manter o clima de tranquilidade e respeito entre os partidos: "Estamos a transmitir aos nossos adversários que a campanha é uma festa e não uma agressão."
A narrativa foi reforçada por Albano Garige, membro da comissão política do MDM, que, em seu discurso, incentivou o público a "djimar" para alcançar a libertação da "escravidão política". O termo "djimar", que faz referência ao ato de trabalhar arduamente ou se esforçar, foi utilizado por Garige como um chamado para que os eleitores se empenhem até o dia da votação: "Só com o MDM, se pode 'djimar' para acabar com a escravidão."
Com um tom de confiança, o partido espera que a receptividade positiva das suas propostas se traduza em apoio nas urnas, consolidando Lutero Simango como candidato à presidência e símbolo de mudança no país.
Redação: RadarMZ
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