Na madrugada desta terça-feira, um agente de segurança privada, identificado como Cuange Simbe, perdeu a vida de forma inesperada em seu local de trabalho, em Nacala-Porto, província de Nampula. O trágico acontecimento chocou familiares, colegas e moradores da região, que ainda tentam entender o que levou à sua morte.
De acordo com informações preliminares, o agente, de aproximadamente 50 anos, saiu de casa em perfeitas condições de saúde, conforme relatado por seu filho em entrevista. "Meu pai saiu de casa bem, estava em boa forma física e de bom humor, não havia qualquer sinal de mal-estar", revelou o jovem, visivelmente abalado. "Esta tragédia nos pegou de surpresa."
As circunstâncias em torno da morte ainda são desconhecidas. Testemunhas no local sugerem que Simbe pode ter sido vítima de um mal súbito, possivelmente decorrente de uma doença inesperada, que o teria acometido enquanto desempenhava suas funções. Entretanto, há uma grande indignação entre os colegas, que criticam a ausência de assistência médica de emergência no local, algo que poderia ter salvado sua vida.
Sem pronto atendimento, o agente acabou falecendo durante a madrugada. O fato levantou questionamentos sobre a falta de condições adequadas para a saúde e segurança dos trabalhadores que atuam em ambientes de risco, como o de vigilância noturna.
Simbe deixa para trás uma família numerosa, composta por 10 filhos e outros parentes enlutados, que agora se veem confrontados com a dor da perda e a incerteza sobre as causas exatas de sua morte.
O caso está sendo investigado pelas autoridades locais, que procuram elucidar se houve alguma falha nas condições de trabalho ou se foi de fato uma fatalidade causada por problemas de saúde. Enquanto isso, a comunidade local e os familiares aguardam por respostas, e a tragédia expõe mais uma vez a vulnerabilidade dos trabalhadores que operam em situações precárias e com assistência limitada.
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