Doze usuários de drogas, detidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM) e encarcerados nas celas da 1ª Esquadra da cidade de Nampula, queixam-se de estarem a passar fome, pois nem a polícia nem seus familiares têm fornecido qualquer alimentação. Entre os detidos, um homem de 45 anos afirma estar há quatro dias sem comer, enfrentando frio e fome. Ele apela por ajuda, salientando que, apesar de ser usuário de drogas, ainda precisa de alimentação.
A única mulher do grupo, de 24 anos, também expressou sua preocupação, destacando que está detida com o marido e a filha de quatro anos. Ela esperava receber cuidados semelhantes aos oferecidos em um hospital psiquiátrico, mas, ao contrário, enfrenta fome e discriminação, o que a preocupa profundamente quanto ao bem-estar de sua filha.
Dércio Samuel, chefe do departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Nampula, explicou que, embora a polícia tenha prestado algum apoio, a responsabilidade primária de alimentar os detidos recai sobre suas famílias, que os abandonaram. Ele acrescentou que a PRM tem tentado localizar as famílias dos detidos através das estruturas do bairro para garantir que recebam a assistência necessária.
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Redação: RadarMZ
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