O arranque da campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 9 de outubro de 2024 começou com um clima de incerteza em torno do candidato da Renamo, Ossufo Momade. A província da Zambézia foi escolhida como palco para a abertura da “caça ao voto” do partido, mas, surpreendentemente, o candidato não esteve presente.
A ausência de Ossufo Momade levantou uma onda de especulações. Há rumores de que ele se encontra em Portugal, supostamente em uma de suas propriedades, o que gerou dúvidas sobre o seu compromisso com a campanha e com os eleitores. A cerimônia de abertura foi conduzida pela secretária-geral da Renamo, Clementina Bomba, deixando muitos questionamentos sobre o paradeiro do líder do partido.
Além disso, surgiram acusações sobre uma distribuição desigual dos fundos de campanha, com algumas províncias recebendo quantias significativamente menores, como Maputo província, com apenas 120.000 meticais, e Inhambane, com 100.000 meticais. Esses relatos reforçam as preocupações sobre a gestão interna da Renamo e a seriedade com que Ossufo Momade encara sua candidatura.
A participação de um candidato na abertura da campanha é fundamental, pois simboliza o compromisso e a liderança no processo eleitoral. A ausência de Ossufo Momade pode impactar negativamente a percepção dos eleitores, gerando incertezas quanto à sua capacidade de conduzir a nação, caso seja eleito. A campanha está em curso, mas a falta de esclarecimentos sobre o paradeiro do candidato continua a deixar dúvidas no ar.
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Redação: RadarMZ
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