O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), liderado por Carmelita Namashulua, não conseguiu cumprir a meta de imprimir e distribuir mais de 22 milhões de livros escolares até o primeiro semestre deste ano, como inicialmente planejado. Segundo informações recentes, apenas quatro milhões de manuais foram efetivamente distribuídos às escolas do país.
A meta ambiciosa fazia parte de um esforço do governo para garantir que todas as crianças em idade escolar tivessem acesso ao material necessário para o desenvolvimento de suas atividades académicas. No entanto, a discrepância entre o número planejado e o número efetivamente alcançado levanta preocupações sobre a gestão e execução dos programas educacionais.
Diversos fatores podem ter contribuído para este atraso significativo, incluindo problemas logísticos, dificuldades de financiamento e desafios operacionais na impressão e distribuição dos livros. A falta de manuais impacta diretamente o processo de ensino e aprendizagem, prejudicando o desempenho escolar dos alunos, especialmente nas zonas rurais, onde o acesso a recursos educativos já é limitado.
A sociedade civil e especialistas em educação têm expressado sua preocupação com o impacto desta falha na qualidade do ensino em Moçambique. Espera-se que o MINEDH tome medidas corretivas urgentes para acelerar a produção e distribuição dos manuais restantes, garantindo que os alunos não sejam ainda mais prejudicados pela falta de material didático.
Até o momento, o MINEDH ainda não divulgou um plano detalhado sobre como pretende corrigir essa situação e alcançar a meta inicial. No entanto, a pressão para que o ministério aja rapidamente está aumentando, com o início do novo ano letivo se aproximando e a necessidade urgente de assegurar que todos os alunos tenham acesso aos manuais escolares necessários.
Redação: RadarMZ
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