O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao mundo que respeite a sua vitória nas eleições de 28 de julho, a qual não foi reconhecida por muitos países. Em um discurso à porta do palácio presidencial, Maduro solicitou que a comunidade internacional não se intrometa nos assuntos internos da Venezuela e respeite a soberania do país.
Durante as eleições, a oposição, representada pela Plataforma Democrática Unida (PUD), alegou fraude e reivindicou a vitória. Maduro, ao lado de apoiantes, defendeu a legitimidade do resultado, alegando que o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) – ambos dominados por aliados chavistas – validaram os resultados.
Maduro destacou que a direita "fascista, golpista e violenta" fracassou novamente e que o país vive um momento de "vitória e paz". No entanto, os últimos 30 dias foram marcados por protestos pós-eleitorais e operações policiais que resultaram em mais de 2400 detenções e 25 mortes, de acordo com fontes estatais.
No mesmo dia, a líder da oposição, María Corina Machado, participou de um protesto em Caracas e outras manifestações ocorreram em várias cidades venezuelanas e no exterior, contestando a validação judicial da vitória de Maduro. A PUD afirma que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu por uma margem significativa e publicou registros de votação para apoiar sua reivindicação, que conta com o respaldo de diversos países e organizações.
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Redação: RadarMZ
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