Na cidade de Chókwè, na província de Gaza, há relatos preocupantes de veículos ilegais, conhecidos localmente como "quentes", que estão a circular livremente pelas ruas graças a uma prática alarmante: o uso de autocolantes, dísticos e bandeiras da FRELIMO. De acordo com fontes locais, essa estratégia tem sido usada por proprietários desses carros para evitar problemas com as autoridades, permitindo que transitem sem serem alvo de fiscalização ou apreensão.
Esses veículos, que muitas vezes entram no país de forma irregular e não cumprem com os requisitos legais para circulação, como documentação em dia e pagamento de taxas, estão a ser "protegidos" pela exibição dos símbolos do partido no poder. A presença dessas identificações visuais da FRELIMO parece conferir uma espécie de imunidade, uma vez que os agentes de trânsito e outras autoridades, ao avistarem os carros adornados com as bandeiras e autocolantes do partido, optam por não abordar os motoristas, temendo retaliações ou por respeito ao partido.
Este fenómeno levanta sérias preocupações sobre a aplicação da lei e o estado de direito na região. O uso da simbologia partidária para encobrir práticas ilegais compromete a integridade das instituições e perpetua a impunidade. Além disso, essa prática pode criar um perigoso precedente, onde a associação a um partido político se torna um escudo contra a lei, minando a confiança da população no sistema de justiça e nas forças de segurança.
A população de Chókwè expressa indignação e preocupação com essa situação, exigindo que as autoridades tomem medidas para garantir que todos os veículos, independentemente de sua filiação partidária, sejam tratados de acordo com a lei. A comunidade espera que os responsáveis por permitir essa prática sejam identificados e que ações concretas sejam tomadas para restaurar a ordem e a legalidade na circulação de veículos na
Redação: RadarMZ
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