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Uso indevido de instituições escolares para agendas partidárias: Escola Primária de Quelimane transformada em comité da FRELIMO


Quelimane enfrenta uma polêmica em torno de ilícitos eleitorais envolvendo a Escola Primária local. O espaço educacional foi transformado em um verdadeiro centro de campanha para o partido FRELIMO, numa ação que levanta questões sobre o uso indevido de instituições públicas para fins partidários. 


Relatos indicam que o carro protocolar do Administrador de Quelimane, bem como um outro veículo pertencente ao setor público, estão sendo utilizados ativamente em atividades de campanha eleitoral. Durante essas ações, equipamentos foram distribuídos dentro das instalações da escola, sinalizando uma apropriação indevida de recursos públicos para alavancar uma agenda política.

A denúncia tem gerado preocupação entre observadores e cidadãos, que questionam a integridade do processo eleitoral e a neutralidade das instituições públicas, especialmente no contexto de escolas, que deveriam ser ambientes apartidários. A utilização de uma escola como base de campanha evidencia a fragilidade das regulamentações eleitorais e traz à tona o debate sobre a violação dos princípios democráticos e a equidade no pleito eleitoral.

Este incidente é mais um exemplo das tensões que têm marcado o período eleitoral em Moçambique, onde o uso de recursos estatais para fins partidários continua sendo uma prática recorrente, apesar de sua ilegalidade segundo a legislação eleitoral vigente.


[Fonte: Diário Eleitoral || Radar Magazine — MZ || Fonte da Imagem: Getty Images]

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