A disputa sobre a condição da ponte Maputo-Katembe ganhou novos contornos com a recente declaração de Bento Machaila, Presidente da Federação Moçambicana dos Empreiteiros (FME). Em sua declaração, Machaila desmentiu a versão apresentada pela empresa REVIMO, responsável pela construção da ponte, e afirmou que os danos à estrutura são graves. Segundo ele, há indícios de que o terreno não foi adequadamente preparado no início da obra, o que pode ter comprometido a integridade da ponte.
A REVIMO, por sua vez, havia minimizado os problemas, afirmando que os danos detectados eram menores e que estavam sendo tratados conforme os padrões de segurança e qualidade. A empresa alegou que quaisquer problemas identificados eram parte do processo normal de manutenção e ajustes em grandes obras de infraestrutura.
Machaila, no entanto, insistiu que a situação é mais séria do que a REVIMO admite, destacando a necessidade de uma investigação detalhada e a implementação de medidas corretivas urgentes. Ele enfatizou que a FME está preocupada com a segurança da ponte e a possível responsabilidade da empresa construtora na questão.
A controvérsia levantou preocupações adicionais sobre a supervisão e controle de qualidade das obras públicas em Moçambique. Enquanto a REVIMO garante a continuidade das suas operações e a resolução dos problemas, a FME pressiona por maior transparência e medidas imediatas para garantir a segurança e a durabilidade da ponte, essencial para a ligação entre Maputo e Katembe.
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