O acordo entre as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a Fly Modern Ark (FMA), empresa sul-africana responsável pela reestruturação da companhia aérea moçambicana, chegou ao fim no dia 12 de setembro de 2024. Este contrato, que teve início em abril do mesmo ano, visava revitalizar a LAM, que enfrentava graves dificuldades financeiras e operacionais.
De acordo com Theunis Christian de Klerk Crous, sócio da FMA, a empresa sul-africana foi contratada para implementar um plano de recuperação, em um momento em que a LAM estava à beira da falência e com o risco de mais de 720 trabalhadores perderem seus empregos. “Nós encontramos a companhia quase na bancarrota. Conseguimos manter a companhia a voar e estamos felizes por termos mantido a empresa funcionando”, afirmou Crous, destacando o sucesso da operação durante o período da parceria.
A Fly Modern Ark encerra assim sua atuação direta na gestão da LAM, mas mantém as portas abertas para futuras colaborações. Segundo Crous, a relação com a nova direção da LAM, liderada por Américo Muchanga desde julho de 2024, é positiva, o que pode facilitar futuras cooperações, caso necessário.
A decisão de encerrar o contrato ocorre em um momento de transição para a LAM, com novos desafios e oportunidades pela frente. A chegada de Américo Muchanga à presidência marca uma nova fase, na qual a companhia busca consolidar os resultados obtidos até agora e avançar com novos planos estratégicos.
A LAM, que é a companhia aérea de bandeira de Moçambique, enfrenta há anos dificuldades financeiras, operacionais e de gestão. A parceria com a Fly Modern Ark foi vista como uma tentativa de salvar a empresa de um colapso iminente. Com o fim desse acordo, as atenções se voltam para as próximas estratégias da nova gestão para garantir a sustentabilidade e crescimento da LAM no futuro.
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