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Discrepância salarial gera revolta entre membros da Polícia da República de Moçambique


Membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), particularmente os guardas estagiários do 43º Curso Básico, manifestaram publicamente sua insatisfação em relação à disparidade salarial dentro da corporação. Após dois anos de formação e conclusão do curso em Makandzene em 2023, muitos policiais estão surpreendidos e descontentes com as diferenças nos salários recebidos em comparação com guardas formados em turmas anteriores.

De acordo com um dos membros do 43º Curso, os recém-formados começaram a receber 10.667 meticais após três a quatro meses de trabalho. Pouco tempo depois, foi-lhes concedido um subsídio de 19.000 meticais, o que, embora positivo, não equilibra a discrepância que se verifica entre os diversos cursos básicos. Membros dos cursos 41º e 42º, pertencentes à mesma categoria de guardas estagiários, recebem um salário de 12.200 meticais, um valor superior ao dos policiais do 43º curso.

Essa situação tem causado um descontentamento generalizado entre os guardas estagiários do 43º Curso, que pedem por justiça salarial. "Temos todos a mesma classe de guardas e com salários diferentes", reclamam os membros, solicitando que as autoridades competentes intervenham para resolver a questão e garantir equidade dentro da PRM.

A insatisfação com essa disparidade salarial é um reflexo de um problema mais amplo que atinge o corpo policial, que desempenha um papel crucial na manutenção da ordem, segurança e tranquilidade públicas. Os guardas estagiários sentem-se desvalorizados e buscam respostas para a diferença de tratamento, apelando por uma correção interna e uma uniformização dos salários dentro da PRM.



[Fonte: Unay Cambuma|| Redação: Radar Magazine — MZ || Imagens: Getty Images || Maputo, 2024]

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