Artimsa, outra figura de destaque dentro da FRELIMO, juntou-se ao coro de críticas contra Adriano Nuvunga, após este ter condenado publicamente a participação dos antigos presidentes Joaquim Chissano e Armando Guebuza na campanha eleitoral do partido. Nuvunga argumentou que, por serem membros do Conselho de Estado e beneficiários de recursos públicos, os ex-presidentes não deveriam se envolver em atividades políticas partidárias.
Para Artimsa, as declarações de Nuvunga são infundadas e uma tentativa de minar a influência de figuras respeitadas na história política de Moçambique. Segundo ela, os ex-presidentes têm o pleno direito de participar ativamente nas campanhas do partido ao qual sempre pertenceram. "Não há nada na lei que impeça Chissano ou Guebuza de apoiarem o partido que ajudaram a construir", afirmou.
Ela ainda criticou a postura de Nuvunga, classificando-a como uma interferência indevida na dinâmica interna da FRELIMO, sugerindo que o professor está a agir com motivações políticas, "tentando ganhar notoriedade" ao se opor a figuras de grande importância nacional.
Artimsa também reforçou que a participação de Chissano e Guebuza não é apenas legal, mas também legítima e benéfica para a democracia, pois eles continuam a ser vozes influentes e experientes que podem contribuir para o debate eleitoral.
"Essas tentativas de desqualificar os nossos antigos presidentes são desrespeitosas e revelam um profundo desconhecimento da história e da legislação do nosso país", concluiu Artimsa, mostrando total apoio à presença de Chissano e Guebuza na campanha da FRELIMO.
[Redação: Radar Magazine — MZ
|| Imagens: Getty Images
|| Maputo, 2024]
0 Comentários