O candidato presidencial Venâncio Mondlane, que anteriormente contava com o apoio da Coligação Aliança Democrática (CAD), utilizou sua página oficial para esclarecer sua recente aliança com o partido PODEMOS, liderado por Albino Forquilha. Mondlane foi enfático em afirmar que não é membro do PODEMOS e que sua decisão foi motivada por questões práticas e estratégicas.
“Minha candidatura presidencial, como todos sabem, era suportada pela CAD e agora passa para o PODEMOS. As candidaturas presidenciais em Moçambique são independentes, e não há exigência constitucional de que os candidatos estejam afiliados a um partido político. O único requisito, além da documentação, é a apresentação de 10 mil assinaturas válidas.”
Mondlane explicou que os partidos políticos são essenciais para a campanha eleitoral, especialmente na indicação de fiscais, delegados e no suporte político no Parlamento. Devido à extinção da CAD pela CNE, a coligação não tem legitimidade para indicar esses representantes, o que levou Mondlane a buscar apoio no PODEMOS.
“Por razões técnicas, vi-me na obrigação de buscar suporte político. A CAD, tendo sido extinta, não pode indicar delegados, fiscais, nem ter bancada no Parlamento. Assim, formalizei uma aliança com o PODEMOS, que agora representa a minha candidatura nestas eleições.”
Mondlane enfatizou que a CAD e o PODEMOS estão trabalhando juntos após a passagem de testemunho, e que a parceria com o PODEMOS é essencial para garantir a fiscalização e o controle dos votos depositados em seu nome.
Redação: RadarMZ
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