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CAD MARCHOU EM REPÚDIO À DECISÃO ANTIDEMOCRÁTICA, ILEGAL E EXCLUDENTE DA CNE



Dezenas de membros e simpatizantes da Coligação Aliança Democrática (CAD) que suporta a candidatura presidencial do Engenheiro Venâncio Mondlane, marcharam no Sábado, dia 27 de Julho, em repúdio à decisão antidemocrática, ilegal e excludente da Comissão Nacional de Eleições (CNE).  

Empunhando dísticos com mensagens como: “Mamã Lúcia Ribeiro, o País é seu, salve-o”; “Mamã Lúcia faça justiça e não política” e “Diabo Carlos Matsinhe”, clamam por justiça.

Há dias, a CNE rejeitou as listas da CAD, alegadamente por não reunir os requisitos legais estatuídos para a apresentação de candidaturas, o que segundo o porta-voz do órgão, Paulo Cuinica, “resulta nulidade do processo da sua candidatura".

Segundo Cuinica, o convénio para a constituição da CAD foi aprovado em 27 de abril pelos partidos políticos Padres, Palmo, Panade, Partonamo, PNDM e PRD, mas após a entrega de documentação em falta o órgão eleitoral refere que dois desses partidos não constavam do novo convénio, sem o respetivo ato comprovativo da alteração, conforme exigido legalmente.

O presidente da CAD, Manecas Daniel, refuta as alegações. Diz que a decisão da CNE é de cunho político e não técnico. Afirma que a mesma só foi tomada quando a FRENAMO ficou a saber que a CAD ia suportar a candidatura de Venâncio Mondlane. 

Os dirigentes da CAD dizem que não é a primeira vez que participam nas eleições. Afirmam que concorreram em 2018, 2019 e 2023. 

Neste momento, a CNE está em polvorosa. É que um dos vogais do órgão nega que tenha havido consenso sobre a queda da CAD e afirma que a coligação tinha sido legalmente inscrita.

Na sequência da decisão da CNE, a CAD submeteu um recurso ao Conselho Constitucional. A decisão deve ser conhecida na próxima semana.

#CDD

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