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Aumento de casos de Varíola dos Macacos na África do Sul ameaça propagação em Moçambique



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A África do Sul registrou mais um caso de varíola dos macacos, elevando o número total de infecções para 25, incluindo três mortes. As autoridades de saúde estão em alerta, especialmente com o risco de transmissão para países vizinhos, como Moçambique, devido à proximidade geográfica e ao movimento de pessoas entre as fronteiras.

Foster Mohale, porta-voz do Departamento de Saúde sul-africano, informou que o mais recente paciente foi diagnosticado na Cidade do Cabo, sem histórico recente de viagens internacionais ou contato com casos conhecidos. O paciente foi orientado a se isolar após procurar ajuda médica, e seus resultados retornaram positivos no dia 6 de setembro.

Com dois casos agora registrados no Cabo Ocidental, as autoridades ativaram a equipe de resposta ao surto na região, enquanto o rastreamento e monitoramento de contatos estão em andamento. A maioria dos casos confirmados está em Gauteng (12) e KwaZulu-Natal (11).

Risco para Moçambique e medidas de prevenção

Dado o crescente número de infecções na África do Sul, existe uma preocupação sobre a possível disseminação do vírus para Moçambique, devido à proximidade e à movimentação regular de pessoas entre os dois países. A varíola dos macacos é uma doença viral que pode ser transmitida de pessoa para pessoa através de contato direto com lesões cutâneas ou secreções respiratórias, além de objetos contaminados.

O Ministério da Saúde de Moçambique deve intensificar as medidas de vigilância, especialmente nas fronteiras, para conter qualquer possível transmissão transfronteiriça. A população também é orientada a tomar precauções, como evitar contato próximo com pessoas infectadas e procurar assistência médica caso apresentem sintomas.

Sintomas e Grupos de Risco

Os sintomas da varíola dos macacos incluem erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, dores musculares e baixa energia. A erupção, que pode durar até quatro semanas, aparece frequentemente no rosto, mãos, pés e virilha. O Departamento de Saúde sul-africano alertou que pessoas vivendo com HIV, homens que fazem sexo com homens e pessoas com condições crônicas como diabetes e tuberculose estão em maior risco de complicações.

Para prevenir a propagação, as autoridades de ambos os países recomendam que qualquer pessoa com sintomas evite viagens e busque atendimento médico. Empresas com funcionários que viajam regularmente entre os dois países também foram orientadas a garantir que seus trabalhadores estejam bem informados sobre os riscos e precauções.

Com o aumento de casos, tanto na África do Sul quanto em outras regiões, o esforço coordenado entre os dois países será crucial para evitar um surto mais amplo no sul da África.


Fonte: BBC Mews
Redação: RadarMZ

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